domingo, 17 de janeiro de 2016

Holocausto silencioso da mineração usando o fraturamento hidráulico e russo chegou, adeus Tapajós, adeus Alter do Chão,....

A morte anunciada chegou: Contaminação dos Rios e Aquíferos do alto e baixo Amazônas, para extração do gás,  utilizando o fraturamento hidráulico.

Pobre Tapajós, foste condenado à morte

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Mineração e fraturamento está matando outro grande rio no Pará. Quem se importa com a Amazônia brasileira? Quem se importa com os Aquíferos brasileiros? Quem se importa com o povo brasileiro?

Por Manoel Dutra em seu blog, sob o título "A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas, adeus praias, adeus Alter do Chão..." 

De nada adiantou mostrar, pedir, denunciar, publicar carta aberta ao governador do Estado, fazer abaixo-assinado, solicitar a interferência do vice-governador que nasceu às margens do Tapajós, prefeitos, vereadores, deputados. Até mesmo parte da sociedade da região Oeste do Pará parece ter imaginado que isso nunca aconteceria, aliás, que isso nunca se repetiria, como se verificou há quase três décadas: a contaminação de mais de 700 quilômetros de extensão do Rio Tapajós e de seus principais afluentes chegou à sua foz, diante de Santarém.
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ANP permitirá fraturamento hidráulico em rodada de licitações, sem regulamentação ambiental
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ATENÇÃO! ACONTECERÁ SISMOS IMPORTANTES NA REGIÃO AMAZÔNICA DEVIDO A ESSES CRIMES PRATICADOS  CONTRA AS LEIS DA NATUREZA. companhia russa Rosneft deu início a seus projetos de exploração na Bacia do Solimões. A  firmou compromisso com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para perfurar ao menos sete novos poços na região até 2019, com foco na avaliação das descobertas de gás natural, SEM REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL! e já lançou concorrência para contratar o primeiro levantamento sísmico desde que adquiriu a área da PetroRio, RECENTEMENTE.  Enfrentam dificuldades de monetização devido aos desafios para o aproveitamento e transporte do gás extraído. A AMAZÔNIA ESTÁ SENDO UTILIZADA PARA TRANSPORTE SUBTERRÂNEO DO GÁS  PARA ABASTECER A EURÁSIA E EUROPA.
Trabalhadores apresentaram denúncia ao Ministério Público do Trabalho sobre abandono por empresa e de explosivos em Tefé (Foto: Divulgação)Explosivos são inseridos no solo e detonação serve para avaliar potencial de jazidas de gás e petróleo (Foto: Divulgação)
(adendo: Trabalhadores dizem que petrolífera russa deixou 3 mil explosivos no solo da Amazônia. 
A Geokinetics decretou falência nos Estados Unidos. Ela havia sido contratada pela empresa russa chamada Rosneft.
13 de julho de 2018
Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – Um grupo de trabalhadores da empresa norte-americana Geokinetics, responsável pelo serviço geofísico em um campo de extração de petróleo e gás no município de Tefé (a 522,027 quilômetros de Manaus), apresentou denúncia de abandono pela companhia no MPT-AM (Ministério Público do Trabalho no Amazonas) na manhã desta sexta-feira, 13. Conforme os trabalhadores, a Geokinetics, que decretou falência, abandonou mais de 1 mil funcionários, sendo 150 no campo de extração, e deixou mais de 3 mil explosivos no solo, em um campo minado no Rio Tefé.

E agora, como ficará a nascente indústria do turismo que hoje emprega milhares de pessoas ao longo do rio entre Santarém e Itaituba? E a saúde pública, ameaçada pela contaminação dos cardumes por metilmercúrio? E a economia, de modo geral, do Oeste do Estado? E as decantadas belezas daquela região, que atrai os próprios moradores e visitantes de muitas outras partes do Brasil e do exterior?

Talvez ainda agora, hoje, alguém haverá de negar a realidade que está aí diante dos olhos: a poluição por barro, mercúrio, cianeto, sabões, detergentes, graxas e combustíveis tudo isso está agora chegando à frente de Santarém, matando o o encontro das águas e fazendo desaparecer a coloração verde/azulada cuja beleza sempre foi uma das características da foz do Tapajós, onde o grande rio deságua no Amazonas.
Esta era a cor do Tapajós, na sua foz, até novembro passado, na foz, local em que ele deságua no Amazonas, de cor naturalmente amarelada. (Foto: Nil Vieira)
Esta era a cor do Tapajós, na sua foz, até novembro passado, local em que ele deságua no Amazonas, de cor naturalmente amarelada.
(Foto: Nil Vieira)
Hoje de manhã, o engenheiro agrônomo Nilson Vieira, uma voz quase solitária a mostrar a devastação das fontes de vida e beleza do Oeste do Pará, em sua página do Facebook, escreveu o que segue:
"As duas primeiras imagens foram feitas hoje (29/03/15) e mostram o Rio Tapajós com águas sem as cores verde-azuladas que lhe são características. As duas outras foram feitas em um passado bem recente, em agosto e novembro de 2014, apresentando cores bem típicas. Segundo moradores das margens do Tapajós, isso não resulta de um fenômeno natural, sendo consequência da atividade garimpeira no leito do Tapajós e de seus afluentes. Pelo jeito, a mistura de barro, lama e metais pesados chegou à foz do nosso lindo rio azul. E agora, José?"
Na frente de Itaituba, o Tapajós feito lama, em foto do dia 11 de março passado. Na imagem menor, à direita, o rio como ele foi até pouco tempo atrás. (blog José Parente)
Na frente de Itaituba, o Tapajós feito lama, em foto do dia 11 de março passado. Na imagem menor, à direita, o rio como ele foi até pouco tempo atrás. (blog José Parente)
Imagem do Tapajós e do lago de Alter do Chão, de dentro de um avião comercial, em setembro de 2012. À esquerda, a 600 metros de altura, já era possível observar a mudança de cor do Tapajós
A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas ...
Imagem do Tapajós e do lago de Alter do Chão, de dentro de um avião comercial, em setembro de 2012. À esquerda, a 600 metros de altura, já era possível observar a mudança de cor do Tapajós
Alter do Chão, em setembro de 2013. Ainda se via a cor natural do rio. E agora, turismo?
A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas ...
Alter do Chão, em setembro de 2013. Ainda se via a cor natural do rio. E agora, turismo?
Tapajós na frente de Itaituba, em dezembro de 2014. Um mar de lama, sem peixes. Rio morto. (Foto Padre Sidney Canto)
Tapajós na frente de Itaituba, em dezembro de 2014. Um mar de lama, sem peixes. Rio morto. (Foto Padre Sidney Canto)

Adendo 2021: Garimpo em rios de Rondônia é regulamentado por decreto do governador militar Marcos Rocha Texto foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (29) e já está em vigor. Documento também revoga o decreto n° 5.197, que proibia extração de minério ou garimpagem no Rio Madeira. Por G1 RO29/01/2021. A
 intensa da garimpagem no Rio Madeira, e no Brasil, graças a falta de fiscalização e estímulo dos gestores públicos, a começar pelo Presidente da República, que, lamentavelmente, toma medidas que atendem aos interesses dos garimpeiros. 


 Fonte: blog do jornalista e professor Manuel Dutra
Para completar o Holocausto ocorrido em Mariana, Governador Valadares em Minas Gerais provocado pelas mineradoras Vale do Rio Doce e a BHP Billiton ,  o Brasil ganha outro holocausto criminoso na Amazônia brasileira a do Rio Tapajós. A mineração isenta do ICM pela criminosa Lei Kandir, está acabando com os principais rios do Brasil e o fraturamento pelo gás xisto contaminando os principais aquíferos brasileiros. Os governantes omissos, criminosos omitem, amparados pela ANA – Agência Nacional das Águas. 
http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com/2015/11/holocausto-caboclo-silencioso-lei.html

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