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domingo, 28 de agosto de 2011

Nióbio Aplicação na indústria espacial e nuclear

Barra pura do nióbio da alta qualidade

Barra pura do nióbio da alta qualidade

O Brasil produz 70 mil toneladas do nióbio por ano, segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral. Ele foi descoberto em 1801, na Inglaterra, por Charles Hatchett, que lhe deu o nome de colúmbio. Anos depois, foi “redescoberto” por Heinrich Rose, ao tentar fragmentar o tântalo. O químico alemão, porém, não se deu conta de que era a mesma substância e o batizou de nióbio, em homenagem à Níobe, filha do rei Tântalo. 

O material só começou a ser bastante utilizado no século seguinte. A partir de 1925, substituiu o tungstênio na produção de ferramentas de aço. Anos mais tarde, colaborou na prevenção de corrosão intergranular em aços inoxidáveis. Mesmo assim, o nióbio ainda tinha um alto custo e era utilizado mais como subproduto do tântalo. 

A situação só mudou nos anos 50, quando as reservas naturais de nióbio no Brasil e no Canadá foram descobertas. O interesse, a partir disso, só aumentou. Na mesma década, a corrida espacial fez com que cientistas descobrissem o nióbio como o mais leve entre os metais refratários e o usassem em ligas para utilização nas indústrias espacial e nuclear. A aeronáutica também utilizou o produto para o aperfeiçoamento de suas turbinas. 

Anos mais tarde, foi a vez de a indústria automobilística se beneficiar das facilidades do nióbio. Com a mistura do metal com o aço carbono comum, criou-se uma microliga usada na fabricação de veículos. A ligação com o aço representa 75% do uso de nióbio no mercado mundial. 

Atualmente, é bastante utilizado na fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias. Quando entra em contato com o ar em temperatura ambiente, deixa a coloração cinza brilhante para ganhar tons de azul. Por conta da cor, é usado ainda na produção de joias e piercings. (MB/AAN) 
Fonte: Ciência,Tecnologia,Inovação. http://www.rac.com.br