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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CRPM ligada a Lobão (MMEnergia) encerra licitação da maior jazida de nióbio do mundo dos Morro dos Seis Lagos

Jazida de nióbio é licitada na Amazônia  

A Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), ligada ao Ministério das Minas e Energia, encerrou a licitação de maior jazida de nióbio do mundo, com cerca de 2,9 bilhões de toneladas, minério utilizado em produtos sujeitos a altas e baixas temperaturas, como aviões e foguetes.
A jazida fica em São Gabriel da Cachoeira, a 858 quilômetros de Manaus, na região dos Seis Lagos. A CPRM aparentemente ignora que o local é duplamente área de proteção ambiental: está dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina e da Reserva Biológica Estadual do Morro dos Seis Lagos.



Segundo Ubiracy Araújo, procurador geral do Ibama encarregado de analisar o caso, foram enviados dois ofícios à CPRM solicitando a localização exata da área licitada. Não houve resposta. Araújo acredita, porém, que é quase impossível que ela esteja fora do Parque Nacional, "onde é proibido qualquer tipo de exploração dos recursos naturais". O procurador disse que enviou seu parecer para o superintendente do Ibama no Amazonas e para a Diretoria de Ecossistemas, responsável pelos parques nacionais. Sua recomendação, caso seja confirmada a localização, é que a licitação seja cancelada.

O presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipam), Vicente Nogueira, já avisou, em nota distribuída à imprensa local, que, embora não tenha sido consultado oficialmente, não dará autorização para exploração mineral na área.

Segundo o jurista Carlos Frederico Marés de Souza Filho, a exploração mineral pode até ser permitida dentro de Parques Nacionais, mas somente em casos muito particulares, quando o zoneamento do parque assim determinar. Enquanto não houver zoneamento, como é o caso do Parque Nacional da Neblina, qualquer atividade é terminantemente proibida. O local onde está a jazida é considerado uma das áreas mais belas da região. A ocorrência de diversos minerais no Morro dos Seis Lagos faz com que cada um deles tenha uma cor diferente, com várias tonalidades de verde e azul.

Viabilidade

Segundo dados da CPRM, o Brasil é o maior produtor de nióbio do mundo. Sua produção atual é de cerca de 22 mil toneladas de óxido de nióbio por ano. Desse total, 15% é consumido pelo mercado brasileiro, enquanto os 85% restantes são exportados. Quem controla este mercado é a Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), cuja mina, em Araxá (MG), responde por 80% da produção mundial do minério e tem nióbio suficiente para abastecer o mercado por um milênio. A outra grande produtora fica em Goiás. Canadá e Estados Unidos subsidiam, por interesse estratégico, outras duas minas de baixíssima produtividade.

Todos estes fatores, somados à dificuldade de acesso ao local, em plena floresta e perto da fronteira com a Venezuela, e ao fato do minério estar associado a outros, o que exigirá tecnologia avançada para exploração, parecem indicar a pouca viabilidade econômica de qualquer empreendimento em Seis Lagos.

Seis Lagos
No entanto, cinco empresas enviaram propostas à CPRM: a própria CBMM; a Rio Tinto Desenvolvimento Mineral Ltda (RTZ), originária da África do Sul, com filial em Brasília; a UGM - Serviços Técnicos Ltda, ligada à Minorco South América; as Organizações SR S/A, pertencentes ao grupo do Banco Rural; e a Companhia Industrial Fluminense (que entrou atrasada na licitação e não participou da visitação da área, que as outras quatro realizaram).
O local onde está a jazida é considerado uma das áreas mais belas da região.

Terras raras
Segundo Antônio Juarez Martins, diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, "o grande interesse das empresas pela jazida é a ocorrência de outros minerais associados ao nióbio, principalmente as chamadas terras raras, sobretudo dos grupos do ítrio e do europio, utilizados na indústria eletrônica". Martins afirma que a quantidade desses outros minérios não está quantificada e que a licitação foi feita para medir a reação do mercado - que parece ter sido ótima. Os interessados deverão pagar R$ 600 mil de prêmio à CBMM e um royaltie mínimo de 3%. Ganha quem oferecer a maior porcentagem.

Realmente, as terras raras - e até, quem sabe o ouro, encontrado em regiões próximas - parecem ser mais interessantes do que o nióbio. Com exceção da CBMM, que pode estar participando para evitar que outros entrem no mercado, se o vencedor conseguir explorar a jazida de Seis Lagos, o preço desse minério pode despencar a valores muito baixos, segundo artigo do geólogo Jorge Garcez Teixeira, no jornal A Crítica, de Manaus.

O fato da jazida estar em um local de preservação permanente é encarado pela CBMM apenas como um fator de dificuldade, já que o empreendedor deverá ter um EIA-RIMA. "Mas a mineração tem a vantagem de ser pontual. Carajás, de avião, é uma bolinha, enquanto uma fazenda de gado ou a atividade madeireira destróem milhares de hectares. Bem controlada, a mineração pode ser menos danosa ao meio ambiente", defende Martins.



Nióbio do Brasil Saque das Jazidas


Corredor estratégico da Amazônas: Bacia Tacutu tem petróleo; seis lagos a maior reserva de nióbio do planeta. A quem interessa isso? "

Adendo abril/2017Corredor estratégico da Amazônia no descaminho, é causa de cobiça. Hoje, os partidos juntos, estão apoiando o Foro de São Paulo, querem todo o Rio Tacutu inclusive a Guiana para eles, e não se enganem, a Venezuela está junto nessa empreitada. Surgindo a 3a. guerra mundial, esses ladrões do erário ficarão tranquilhos. Para eles, a humanidade que exploda, eles não querem os impostos não! querem o solo e sub solo da América do Sul toda. 

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Roraima concentra minérios nobres e até petróleo, e essa riqueza atrai a cobiça internacional.

RIO — O jornal inglês The Economist, no dia 1º de outubro de 2007, publicou nota sobre uma decisão da Organização das Nações Unidas (ONU,) de 20 de setembro daquele ano, que determinara como pertencente à Guiana uma área marinha que estava em disputa com o Suriname. O jornal dizia que “o Serviço Geológico dos EUA (USGS) acredita que as águas turvas da Bacia Guiana-Suriname podem conter mais petróleo não descoberto do que as reservas comprovadas no Mar do Norte (...)”.





Pois é, a Guiana tem petróleo. Ela tem petróleo não só no mar, mas também no interior. Nos dias de hoje, por exemplo, a empresa de exploração de petróleo Groundstar aposta nesta potencialidade da Guiana e fechou um pacote de contratos, dentro dos quais estabeleceu 3 pontos para as primeiras perfurações: nas regiões dos rios Karanambo, Rewa e Pirara. Toda esta predisposição petrolífera na vizinha Guiana concentra-se num tipo de terreno geológico-ambiental classificado como bacia sedimentar. Consultem Takutu Basin e Groundstar.
Bacia petrolífera no Brasil
Voltando à Guiana, a exploração do petróleo/gás naquele país acontece na bacia sedimentar do Tacutu, que tem cerca de 30.000 km². Parte dessa bacia, cerca de 12.000 km², está no Brasil, dentro do estado de Roraima. A Bacia de Tacutu originou-se do mesmo movimento tectônico (separação dos continentes) que produziu as bacias cretácicas produtoras de petróleo da costa do Brasil, como a a do Recôncavo, na Bahia, e a Potiguar, no Espírito Santo. A Bacia do Recôncavo tem um terço do tamanho da bacia do Tacutu, produz há mais de 50 anos e, mesmo assim, ainda hoje se descobrem novos campos produtores de óleo.




Entretanto, o que já se fez na bacia do Tacutu, aqui no Brasil, até hoje? Muito pouco. Na década de 80, a Petrobrás realizou levantamentos sísmicos de reconhecimento, mas com tecnologia de baixa capacidade e que hoje já está ultrapassada. Foram perfurados apenas dois poços na área, os quais comprovaram a existência de camadas geradoras e de rochas acumuladoras, mas que não mostraram (nos locais furados) indícios de óleo e gás.

Acontece que, ainda hoje, apesar do enorme progresso obtido nos variados métodos de pesquisa, mais de 80% dos poços pioneiros (os primeiros a serem perfurados em uma bacia sedimentar) não resultam, nem aqui no Brasil e nem no mundo, em descobertas aproveitáveis, oferecendo, porém, valiosas informações quanto às possibilidades petrolíferas da área, permitindo refinar a pesquisa e redirecionar os próximos furos, os quais passam a ter melhores condições de acerto. Na bacia de Campos (Rio de Janeiro), por exemplo, os 10 primeiros poços foram negativos, mas forneceram valiosas informações para localizar o primeiro poço positivo, furado em 1974.
O mapa acima, copiado do site da Groundstar, mostra a posição da Bacia do Tacutu na região de fronteira entre o Brasil e a Guiana. Mostra também a localização dos principais alvos de pesquisa da companhia. Na Guiana já houve produção de petróleo.
Bacia Tacutu tem petróleo
Segundo artigos dos geólogos Jaime Fernandes Eiras e Joaquim Ribeiro Wanderley Filho, que já trabalharam para a Petrobrás, “houve produção inicial (1982) de 409 barris de óleo/dia, em basalto atravessado no fundo do poço Karanambo 1. Após a completação, o poço passou a depletar, chegando a produzir por pistoneio, água salgada e apenas 60 barris de óleo/dia. Como o poço foi perfurado sobre um amplo arco regional, acredita-se que situações geológicas mais favoráveis poderiam ser encontradas em zonas mais tectonizadas".




De acordo com estes mesmos geólogos, o tipo de acumulação da Bacia do Tacutu é similar ao da Bacia do Solimões e, por isto, tem grandes chances de também conter petróleo, já que na do Solimões “a Petrobrás produz diariamente cerca de 57 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás".

Essa questão da necessidade de se voltar a pesquisar petróleo/gás na bacia do Tacutu é tão séria que foi, inclusive, tema de tese de dourado no Instituto de Geociências da UFRJ: “Análise Tectono-estratigrágica da Bacia do Tacutu em Território Brasileiro”, do geólogo Renato Lopes Silveira. De acordo com seus estudos, Silveira conclui que o “potencial petrolífero da Bacia do Tacutu não foi adequadamente avaliado e que a aquisição de novos dados geofísicos e a aplicação de parâmetros de aquisição e de processamento mais adequados propiciariam avaliar convenientemente a referida bacia”. Para o geólogo “a ausência de reservatórios convencionais arenosos na bacia do Tacutu, propícios à acumulação de hidrocarbonetos, não seria compatível com a maioria das bacias do tipo rifte que ocorrem no mundo”.

Já em 2001, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) publicava um mapa com as reservas brasileiras de hidrocarbonetos no qual marcava a bacia do Tacutu entre essas reservas (figura ao lado). Ou seja, o fato de haver reservas de petróleo e de gás na região não é desconhecido por autoridades ligadas à área petrolífera e nem por parte do governo, que, em novembro de 2006, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia, empregou recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, através de emenda parlamentar, na Universidade Federal de Roraima, para a implementação do Núcleo de Pesquisas Energéticas (Nupenerg) com propostas de pesquisar petróleo na bacia do Tacutu, e na Bacia Sedimentar do Amazonas, na região sul de Roraima.

Grande parte da porção brasileira da Bacia do Tacutu está dentro da área da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Ou seja, como se não bastasse haver nióbio, tântalo, ouro e diamantes, na Raposa Serra do Sol também tem petróleo e/ou gás.

Além disso, há outra coisa muito importante que precisa ser observada. Esta semana, o escritor Félix Maier publicou um artigo sobre uma nova demarcação de reserva indígena pretendida pela FUNAI e pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA): a dos Cué-Cué Marabitanas, no Amazonas. A descrição geográfica da posição desta Terra Indígena (TI) feita por Maier impressiona:
“Na extremidade sul da TI Cué-Cué Marabitanas fica a cidade de São Gabriel da Cachoeira... Entre a TI Balaio, a leste (que, por sua vez, já faz fronteira com a TI Ianomâmi); a TI Alto Rio Negro, a oeste; a TI Médio Rio Negro I, ao sul; e a Venezuela, ao norte. Abaixo da TI Alto Rio Negro, existe ainda a TI Rio Apapóris (próximo à Vila Bittencourt). E a leste da TI Médio Rio Negro existem as TI Médio Rio Negro II e TI Rio Tea. Abaixo da TI Médio Rio Negro I - depois de uma faixa de terra ainda não pleiteada pela Funai para os indígenas - existe a TI Uneiuxi. Todas estas TI ficam no Amazonas. Com as demarcações de Balaio e Cué-Cué Marabitanas, o município de São Gabriel da Cachoeira terá 90% de suas terras destinadas aos índios!"


Maior reserva de nióbio

A criação da Reserva Indígena Balaio foi feita depois que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia, identificou Seis Lagos, um imenso depósito de nióbio logo a norte de São Gabriel da Cachoeira. Esse depósito pode ser até maior que o maior depósito de nióbio hoje conhecido no mundo, que é o de Araxá, em Minas Gerais, que produz 95% do nióbio consumido no mundo.


Aliás, antes mesmo de criar a reserva indígena foi criado um parque nacional sobre o depósito, para impedir seu estudo. A quem interessa isso?




Mas, as ambições não param por aí. A pretensão da Fundação Nacional Do Índio (Funai) e do Instituto Sócio-Ambiental (ISA) é juntar todas estas terras indígenas numa única, que receberia o nome de TI Balaio (veja mapa ao lado), na qual São Gabriel da Cachoeira estaria completamente inserida.



Acompanhando todas as demarcações de TI(s) e de reservas ambientais na região da Amazônia Legal e até nas suas redondezas, pode-se observar a formação de um corredor de riquezas com importância estratégico-geográfica impressionante. Uniria o Oceano Atlântico ao Pacífico, partindo da Guiana e passando pelo Brasil e Colômbia.


Olhando o mundo a partir da suposição de uma Terceira Guerra Mundial, quem tiver o domínio sobre esta região do ‘corredor’ estará muito bem arranjado. Sobre isso, leiam Coloquem os óculos, senhoras e senhores: enxerguem!. O importante é começar a pensar sobre quais seriam as razões por trás da construção deste corredor...

Matéria completa: TOA - Teatro de Operações da Amazônia - DEFESANET 


  
"Aliás, antes mesmo de criar a reserva indígena foi criado um parque nacional sobre o depósito, para impedir seu estudo. A quem interessa isso? "


Talvez eles¹³ saibam!!!


PT mobiliza militância em defesa de reserva indígena

Diretórios, parlamentares e militantes petistas de todo o país continuam mobilizados na campanha em defesa da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, cuja homologação está sendo questionada judicialmente. A decisão final deve ser tomada pelo STF no final de novembro.

Orientação nesse sentido foi dada pelo presidente nacional do PT, em carta também assinada pelos secretários de Mobilização e Movimentos Populares do PT, respectivamente Marinete Merss e Renato Simões

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Raposa Serra do Sol

Corredor estratégico da Amazônia é causa de cobiça. 
(*) A autora é jornalista e editora do blog Rebecca Santoro 
E-mail: rebeccasantoro@gmail.com 

Agência Amazônia, 24/10/2008


Amazônia:Petróleo e Gás

domingo, 28 de dezembro de 2008

Minerais Nobres extraidos da mãe natureza


Hidrogênio:O hidrogênio é utilizado na fabricação de amônia, produtos hidrogenados (margarinas, gorduras, etc), gasolina, lubrificantes e ácidos. Além de ser utilizado como gás de maçarico para soldas a altas temperaturas e como combustível para foguetes. A sua presença é marcante na água, H2O, que é tão importante para a sobrevivência dos seres vivos



Lítio:O metal é utilizado em baterias recarregáveis e solares e em ligas metálicas de baixa densidade. Compostos de lítio são utilizados em aparelhos para absorverem CO2, formando o carbonato de lítio e na composição de graxas de alta resistência a umidade e temperaturas elevadas. O Li2CO3 é utilizado como princípio ativo de medicamentos para controle de psicose maníaco-depressiva.






Sódio:O sódio é aplicado na produção de ligas metálicas utilizadas para transferência de calor em reatores nucleares e em sínteses orgânicas. Já os seus sais, são empregados na fabricação de papeis, sabões e vidros. Além de ser empregados na industria petroquímica e como tempero para comidas (NaCl).






Potássio:O potássio metálico é utilizado em reações orgânicas, como forte agente redutor. O KNO3 é utilizado em fertilizantes e explosivos. O KClO4 e o KClO3 são utilizados em fogos de artifício como agentes oxidantes e que são, também, altamente explosivos e responsáveis pela coloração violeta. Uma liga metálica K-Na é utilizada em reatores nucleares, para transferência de calor. O KOH é utilizado para a produção de sabão. O isótopo K-40 é utilizado para realização de datação por decaimento radioativo. Outros compostos de potássio, tais como KCl e KI são também bastante utilizados na adição de iodo ao sal de cozinha e como fármacos.






 Rubídio:O rubídio é utilizado na produção de semicondutores e células fotoelétricas. O RbOH é empregado em baterias de funcionamento à baixas temperaturas.








Césio:O césio é usado como componente de catalisador, em células fotoelétrica e em relógio atômico (possui precisão de 5 segundos em 300 anos). Um de seus isótopos é radioativo e utilizado como fonte de radiação gama e é utilizado no tratamento de câncer (bomba de césio, que foi agente no acidente e.
Goiânia, em 1987) e em dispositivo de medidor de nível para líquidos, utilizados na indústria de bebidas e para controle de nível de silos de grande porte para grãos e refinarias.






Frâncio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo








Berílio:O berílio é utilizado em ligas metálicas de alta temperatura de fusão e baixa densidade, para aplicação em motor de foguetes. Além disso, ele é utilizado em ligas metálicas com elasticidade e em ferramentas que não liberam centelhas ao serem atritadas. Alguns de seus compostos são utilizados como pedras ornamentais (água marinha, berilo e esmeralda) e em revestimento interno de lâmpadas fluorescentes.


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Magnésio:O magnésio é utilizado na fabricação de ligas leves, em bombas incendiarias, peças de avião, fogos de artifícios, lâmpadas descartáveis de flashs de máquinas fotográficas. Além disso, compostos de magnésio também podem ser usados como material refratário, antiácido e laxante (leite de magnésia - suspensão aquosa de hidróxido de magnésio, Mg(OH)2).





Cálcio:O cálcio metálico é utilizado como agente redutor. O CaCO3 é utilizado como mármore ou calcário dolomita. O CaO e o Ca(OH)2 são conhecidos como cal viva e hidratada, respectivamente, eles são utilizados em pintura de paredes e na agricultura. O CaSO4 anidro é empregado na produção de giz de escola. O CaSO4 hidratado é empregado como gesso ortopédico.






Estrôncio:O estrôncio é empregado como agente desoxidante, na fabricação de ligas metálicas. O isótopo Sr-90 é aplicado na medicina, para detectar o metabolismo do cálcio. O SrCO3 é utilizado na produção de vidros de televisores e monitores. Alguns de seus sais são empregados na produção de fogos de artifício, produzindo a cor vermelha.







Bário:O bário é utilizado na produção de uma liga metálica com o níquel, que por sua vez, é utilizada na fabricação de velas de ignição de automóveis. O BaSO4 é empregado na medicina, na realização de radiografias gastrointestinais, ou melhor, radiografias de contraste. O Ba(NO3)2 e o BaO2 são empregados na produção de fogos de artifícios, produzindo cor verde.






Rádio:Ele é utilizado em tintas fosforescentes e como fonte de nêutrons.









Escândio:O escândio é utilizado em germinação de sementes, em circuitos elétricos, no processo de craqueamento do petróleo e na industria espacial.








Ítrio:O ítrio é utilizado na produção de semicondutores, vidros, cerâmicas e formação de ímãs permanentes (ligas com cobalto). Ele é utilizado também em tubos de televisores, responsável pela cor vermelha. O Y3Fe5O12 é empregado como filtro de microondas em radar.




Lantânio:O lantânio é utilizado em dispositivos eletrônicos e em ligas que são usadas em pedras de isqueiros. O La2O3 é um composto bastante utilizado como material refratário e na fabricação de vidros resistentes à corrosão por bases.









Praseodímio:O praseodímio é utilizado na coloração de vidros (cor amarela), materiais 
fluorescentes e componentes eletrônicos.










Neodímio:O neodímio é utilizado na produção de laser e em astronomia para calibrar linhas espectrais. Além de ser utilizado na produção de ímãs permanentes (como Nd2Fe14B) e como pigmento para esmaltes e vidros.











Promécio:O promécio é utilizado em baterias nucleares e em relógios atômicos.











 Samário:O samário é utilizado em reatores nucleares, como absorvedor de nêutrons e algumas vezes como catalisador de reações de hidrogenação e desidrogenação.











Európio:O európio é utilizado em tubos de televisores. Além de ser empregado como absorvedor de nêutrons, em reatores nucleares e como catalisadores no craqueamento do petróleo.







Gadolínio:Compostos de gadolínio são aplicados na fabricação de dispositivos de televisores e de computadores. Além de serem utilizados em reatores nucleares, como absorventes de nêutrons.







Térbio:Os compostos de térbio são utilizados em componentes de tubos de televisores e em dispositivos geradores de lasers.








Disprósio:O disprósio é utilizado em televisores, como ativador de fluorescência. Composto de disprósio serve como fonte de radiação infravermelha e é também utilizado na produção de mídias de CD.








Hólmio:Ele é utilizado na fabricação de lasers, que são usados na medicina ortopédica e oftalmológica, além de ser aplicado em espectroscopia e em ligas metálicas.










Érbio:O érbio é utilizado na indústria nuclear e em filtros fotográficos. O Er2O3 é utilizado como pigmento rosa para tingir vidros e cerâmicas.








Túlio:O túlio é aplicado em tubos de raio X, em equipamentos de microondas e em ligas metálicas.








Itérbio:O itérbio é utilizado na melhoria da resistência mecânica do aço. Ele é também utilizado em tubos de raio-X e lasers.










Lutécio:O lutécio é utilizado na produção de ligas metálicas, catalisadores de reações químicas e como fonte de radiação beta, quando seu núcleo é ativado por nêutrons térmicos.









Actínio: Este elemento é usado no preparo de materiais emissores de nêutrons e como fonte importante de partículas alfa.




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Tório: O tório é utilizado como combustível em reatores nucleares e na fabricação de ligas com magnésio, para construção de foguetes e satélites.








Protactínio: Embora o protactínio seja supercondutor a temperaturas abaixo de 1,4K, ele não apresenta nenhuma aplicação significativa.









Urânio: O urânio é utilizado como combustível para reator nuclear, para obtenção de energia elétrica, como fonte de obtenção de plutônio e de outros elementos transurânicos. Seus compostos são usados na fabricação de vidro e na irradiação de alimentos.









Netúnio: O netúnio é usado em componente de instrumentos para detector de nêutrons.











Plutônio: O plutônio é encontrado em armamentos nucleares (algumas bombas nucleares). O Pu-233 foi utilizado nas missões Apolo, de viagem à Lua, ele era usado em equipamentos sísmicos na superfície lunar. A detonação de um quilo de plutônio-239, gera 22 GWh de energia e uma destruição equivalente a 20 mil toneladas de TNT.







Amerício: O isótopo Am-241 é utilizado como fonte de ionização para detectores de fumaça e como fonte portátil de raios gama.










Cúrio: Uma das poucas utilização do cúrio é como fonte de calor em usinas termonucleares.










Berquélio: Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.








Califórnio: É usado em medidas de umidade para a determinação de lâminas de água/óleo em poços de petróleo.










Einstênio: Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Férmio: Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.







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 Mendelévio : Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Nobélio: Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.










 Laurêncio: Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.












 Titânio: O titânio é aplicado na fabricação de ligas leves e de alta resistência, que são empregadas em reatores, motores de foguetes, aviões e automóveis. Seus compostos são empregados como pigmento branco para tintas, papel, borracha, além de ser utilizado na produção de cosméticos e descontaminantes radioativos da pele. O TiO2 (rutilo) é utilizado como pigmento branco em tintas. O TiO2 produz ~90% de brancura, onde o padrão 100% é produzido pelo MgO.






Zircônio : O zircônio é utilizado em ligas resistentes à corrosão, em reatores nucleares e supercondutores. O ZrO2 é utilizado em cerâmicas refratárias e baterias.









Háfnio:O háfnio é utilizado em reatores nucleares como absorvedor de nêutrons e como material refratário (HfC - carbeto de háfnio).










 Rutherfórdio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.









Vanádio:O vanádio é utilizado em ligas metálicas com o aço, como catalisador de reações químicas e em conversores catalíticos para automóveis. Além de ser utilizado em cerâmicas e em medicamentos.








Nióbio:O nióbio é utilizado na fabricação de diversas ligas metálicas de alta rigidez, aplicadas à indústria aeroespacial e ligas supercondutoras magnéticas, como a Nb-Zr. Além disso, ele é utilizado na fabricação de eletrodos de solda elétrica e como catalisador em reações químicas.









Tântalo:O tântalo é utilizado na fabricação de ligas metálicas aço-tântalo, em próteses dentárias, turbinas de avião, reatores nucleares, ferramentas de corte e cirúrgicos, como, por exemplo, o bisturis. O Ta2O5 é utilizado na produção de lentes com alto índice de refração.








Dúbnio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Cromo:O cromo é utilizado na produção de ligas de aço-cromo (aço inoxidável), cobertura de outros metais por deposito (galvanoplastia). O Cr2O3 é utilizado como pigmento de coloração verde e como catalisador. O K2Cr2O7 é um forte agente oxidante, utilizado em reações químicas e em explosivos. O PbCrO4 é utilizado como pigmento de coloração amarela. Outros sais de cromo são utilizados como refratários e como agente fixador em tecidos.





Molibdênio:O molibdênio é utilizado em ligas metálicas com ferro e outros elementos, em componentes de aviação e mísseis, como catalisador em reações químicas e na indústria petroquímica. Além de ser utilizado como pigmento de cerâmicas e esmaltes.









Tungstênio:O tungstênio é utilizado na fabricação de filamentos de lâmpadas incandescentes, de ligas metálicas aço-tungstênio, de tubo de imagem de televisores e lubrificantes para atuarem à altas temperaturas. O tungstênio é, ainda, utilizado na indústria aérea.






Seabórgio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.










Manganês:O manganês é utilizado em ligas metálica de alta dureza, empregados em trilhos de trens, e em ligas altamente ferromagnéticas, junto com Cu, Sb e Al. Além disso, seus compostos são utilizados como agentes oxidantes, como catalisadores, como constituinte farmacêutico e pigmento para tinta na cor preta. O MnO2 é também utilizado em pilhas secas.





Tecnécio:O tecnécio é aplicado na medicina radioativa contra o Câncer. Além de ser utilizado em detectores de radioatividade, e como supercondutor.








Rênio:O rênio é utilizado na produção de fios de fornos elétricos, em camada de proteção para jóias, como filamento de espectrômetro de massa e em ligas metálicas utilizadas na indústria aérea. Juntamente com a platina, ele é utilizado na preparação de gasolina premium (alta octanagem) (gasolina premium é diferente de aditivada, que possui um agente detergente, que é responsável por limpar determinadas partes do motor do automóvel, o que irá lhe conferir, também, melhor rendimento).



Bóhrio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Ferro:O ferro é o metal mais utilizado no mundo. Ele é utilizado para produzir objetos como: cadeiras, mesas, esponja de aço, carroceria e rodas de automóveis, pontes, edifícios, panelas, pregos, parafusos, ferramentas em geral, entre tantos outros. Todos os objetos citados ou são construídos de ferro, ou possuem ferro em sua composição. Além disso, o ferro é essencial ao organismo animal, a sua ausência pode provocar anemia.









Rutênio:O rutênio é utilizado na produção de ligas metálicas, com titânio, de alta resistência a corrosão. Ele é também utilizado na joalheria, como contato elétrico e como catalisador de reações químicas.







Ósmio:O ósmio é utilizado como catalisador na produção de amônia, em ponta de caneta tinteiro e em agulha de bússola (liga metálica com o irídio) e em ligas metálicas de alta dureza. O OsO4 é usado para detectar impressões digitais.






Hássio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Cobalto:O cobalto é utilizado na produção do aço inoxidável, em ligas metálicas de alta dureza e alta imantação, em cerâmicas, esmaltes e catalisadores. Um de seus isótopos é radioativo, o Co-60, que é utilizado no tratamento de câncer - bomba de cobalto. Seus sais são empregados como pigmentos de cor azul.








Ródio:O ródio é utilizado na fabricação de conversores catalíticos para automóveis e refletores de faróis. Ele é também utilizado como catalisador em reações químicas, em joalheria, em ligas resistentes à corrosão e em contato elétrico.








Irídio:O irídio é utilizado na fabricação de agulhas de injeção, em componentes eletrônicos e em ligas com o ósmio, para serem aplicadas em agulhas de bússolas e ponta de caneta tinteiro. Um de seus isótopos, o Ir-193, é utilizado na medicina como fonte de radiação contra o câncer.







Meitnério:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Níquel:O níquel é utilizado em processo de niquelação (recobrimento de uma superfície com níquel), em ligas metálicas como: o aço inoxidável, "metal" monel (constituída de 65% de Ni, 32% de Cu e 3% de outros), ligas Ni-Cu (usada em aparelho para desalinizar a água do mar). Além disso, ele é utilizado como catalisador na fabricação de margarinas e em baterias recarregáveis de telefones celulares e Ni-MH.





Paládio: O paládio é utilizado na produção de ligas metálicas com ouro, produzindo ouro branco; e com platina, resistente à corrosão. Ele é também utilizado como catalisador de reações de hidrogenação, em contato elétrico de baixa voltagem, em conversores catalíticos para automóveis, na produção de material cirúrgico e odontológico.










Platina:A platina é utilizada na medicina, na odontologia, em joalheria, em aparelhos resistentes à corrosão. Além de ser utilizada como catalisador em reações químicas diversas, em instrumentos de laboratório, em termopares e em contatos elétricos.







Ununílio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.












Cobre:O cobre é utilizado na fabricação de fios condutores e ligas metálicas como: latão, bronze e metal monel (Cu-Ni). Ele é também utilizado na cunhagem de moedas (no Brasil, moedas de 1 e 5 centavos). O CuSO4 é utilizado na agricultura, como firmador de tintas em tecidos e em cobreação (revestimento de outros metais e superfícies a partir da eletrólise da solução do sal).








Prata:A prata metálica possui grande aplicação na joalheria. No entanto, é na indústria fotográfica que a prata é mais empregada, na forma de AgBr. Além da prata na forma de AgNO3 ser utilizada na medicina, para combater problemas de pele, gastrites e diarréias. A prata é também utilizada para produção de talheres, em pequena escala.









Ouro:O ouro já foi muito utilizado em cunhagem de moedas, agora, ele é padrão monetário em alguns países. O ouro, além possuir aplicação financeira, é empregado em jóias, em recobrimento de contato elétrico de alguns processadores de computador, em odontologia e em recobrimento de outros metais.







Ununúnio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Zinco:O zinco é empregado na fabricação de ligas metálicas como o latão, além de ser utilizado na produção de telhas e calhas residencial. O zinco é, ainda, utilizado como metal de sacrifício para preservar o ferro da corrosão em algumas estruturas, na produção de pilhas secas e como pigmento para tinta na cor branca.







 Cádmio:O metal é utilizado em fusíveis elétricos, em reatores nucleares, em ligas metálicas de baixa temperatura de fusão e em cadmiação (processo de proteção à corrosão, no qual o metal é depositado na superfície a ser protegida). Os compostos são utilizados como pigmento de tinta na cor amarela - CdS. Existe também o óxido de cádmio CdO que é utilizado em baterias recarregáveis.





Mercúrio:O mercúrio é utilizado em termômetros, barômetros, desinfetantes, iluminação pública, odontologia (amalgama dental), separação do ouro. O HgS (cinábrio) é usado como pigmento vermelho para tintas, em borrachas, em ceras, entre outras aplicações para os compostos de mercúrio.






Unúmbio:Este elemento não apresenta uso significativo ou representativo.











Boro:O boro é utilizado em ligas metálicas de grande dureza, em reatores nucleares e em semicondutores. Seu principal composto é empregado na fabricação de vidro resistente, tipo Pyrex. Ele também é utilizado na fabricação de detergentes e herbicidas (bórax é o seu principal composto). O boro também é utilizado na metalurgia, para abaixar a temperatura de fusão dos metais.







Alumínio:Ele é utilizado na fabricação de ligas metálicas para os mais diversos fins. Além de ser utilizado na fabricação de utensílios domésticos, como panelas e talheres, na produção de fios de eletricidade e embalagens para alimentos (embalagem longa vida e latas de alumínio). Alguns compostos de alumínio são utilizados como antiácidos, no tratamento de água para consumo (água potável) e em fogos de artifício.