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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Plutônio para a fabricação de "óxido misto"


Transporte de plutônio evidencia falta de segurança nuclear na Europa

Quilos de plutônio seguem da Inglaterra à França sem os devidos cuidados para evitar contaminação ambiental ou atentado terrorista.

O plutônio que será transportado entre o Reino Unido e a França vem do complexo nuclear Sellafield, situado em Cumbria - costa noroeste da Inglaterra (na foto).
Nos próximos dias, o navio Atlantic Osprey transportará centenas de quilos de dióxido de plutônio em pó do complexo nuclear Sellafield, situado em Cumbria - costa noroeste da Inglaterra - para o porto de Cherbourg, na França, onde tem chegada prevista para a madrugada do dia 17 para o dia 18 de março. Uma vez em solo francês, a carga radioativa seguirá para a planta de reprocessamento de plutônio em La Hague em caminhões comuns que não possuem certificação para transportar esse tipo de carga.
Este transporte vem sendo preparado há aproximadamente dois anos e é parte do acordo firmado entre o governo do Reino Unido e a gigante estatal francesa Areva. A Areva cedeu dióxido de plutônio para a fabricação de "óxido misto" (ou MOX, na sigla em inglês) no Reino Unido. O MOX é utilizado como combustível nas instalações nucleares européias e o transporte dessa semana será dos resíduos do MOX usado nas centrais nucleares britânicas.
  Os custos econômicos, ambientais e sociais da estocagem de enormes quantidades de lixo radioativo, os riscos de acidentes e da proliferação nuclear, sem contar as emissões indiretas de gases estufa do ciclo de construção, manejo e descomissionamento de uma usina nuclear, não são contabilizados pela indústria nuclear.
Os argumentos oficiais digam se tratar de uso civil da energia nuclear, eles são utilizados apenas para proteger a imagem da Areva e da EDF - Électricité de France - a maior empresa geradora e distribuidora de eletricidade da França e uma das maiores do mundo", continuou Rousselet. "Não é nada positivo que problemas relacionados à tecnologia nuclear, como os riscos de proliferação, venham à tona, especialmente no momento em que o governo francês se empenha em vender EPRs (Evolutionary Pressurized Reactors, reatores de água pressurizada de terceira geração) a vários países do mundo, inclusive nações politicamente instáveis como a Líbia". http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/transporte-de-plut-nio-evidenc/ Notícia - 12 - mar - 2008

sábado, 15 de janeiro de 2011

NIÓBIO: CBMM quer expandir capacidade para 150 mil toneladas anuais


CBMM em Araxá MG

RIO - A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) pretende expandir a capacidade de produção anual de nióbio de sua unidade na cidade mineria de Araxá para 150 mil toneladas em 2015, uma alta de 66% em relação à atual capacidade de 90 mil toneladas anuais. Este ano, a produção estimada é de 62 mil toneladas, dos quais 5% são suficientes para suprir toda a demanda nacional para o produto."Hoje somos responsáveis por cerca de 75% do mercado mundial de nióbio", afirmou o presidente da companhia, Tadeu Carneiro, que participou do 14º Americas School of Mines, no Rio de Janeiro. Apesar da expansão, Carneiro acredita que a capacidade plena de produção só será atingida em 2020, enquanto em 2015 a demanda mundial deverá elevar a produção da companhia a 110 mil toneladas anuais do nióbio, utilizado na produção de aço para aumentar a resistência e tenacidade do metal. (Rafael Rosas | Valor) 22/09/2010 - 16h33