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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Minérios: Daniel Dantas e A Global Miner Exploration (GME4)

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There's gold in them there iron mines: Carajás, in Pará.by Colin Brayton

SÃO PAULO – A Polícia Federal (PF) rastreia investimentos feitos pelo banqueiro Daniel Dantas em áreas de mineração no Pará, localizadas em terras de preservação ambiental e em reservas indígenas. O relatório do delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, levanta suspeita sobre a “idoneidade dos projetos de exploração de minérios” e faz referência à “grande quantidade de áreas de preservação indígena ou ambiental”. Para ele, “há indícios de lavagem de capitais na aplicação desses recursos”. As informações são da edição deste domingo do jornal “O Estado de S.Paulo”.

Os investimentos do grupo são um dos principais focos do inquérito da PF. A análise dos investimentos já provocou o indiciamento de Dantas, sob as acusações de formação de quadrilha e gestão fraudulenta.
O Grupo Opportunity admite que possui áreas de mineração na Reserva Biológica de Tapirapé e em áreas indígenas do Estado. Mas também reconhece que não tem autorização para explorá-las e por isso não desenvolve nenhuma atividade nesses territórios.
Durante as investigações da Satiagraha, ficou claro, segundo Protógenes, que a empreitada na área de mineração seria comandada por Dantas, por meio da GME4 (Global Miner Exploration), empresa recém-criada e presidida por Paulo Rogério Campos Magalhães. O Opportunity teria 62% das ações da empresa.

O banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, tem como seu novo alvo o setor de mineração. Dantas montou nos últimos meses uma empresa especializada em pesquisar e avaliar reservas minerais pelo Brasil.

Uma vez comprovado o potencial da mina, ela seria vendida para grandes mineradoras em leilões no mercado internacional.
A Global Miner Exploration (GME4) está pesquisando áreas em 11 Estados. Caso atinja a média de acerto tradicional do setor — de 2% — em dois anos, a empresa passaria a valer US$ 1,3 bilhão. Se acertar a mão em 3% das pesquisas, o valor chegaria a US$ 2,5 bilhões.
A Global Miner Exploration (GME4) se deparou, com uma inesperada situação que poderá afetar o seu futuro: o seu principal acionista, o economista Daniel Dantas do Banco Opportunity, foi preso pela Polícia Federal acusado de suborno, corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e de outros ilícitos. O empresário foi preso juntamente com outros notáveis como Naji Nahas e Celso Pitta. Trata-se de um acontecimento de grande repercussão que afeta a GME4 como um todo. O Geólogo João Carlos Cavalcanti, o segundo maior acionista da GME4, que sonhava em um IPO na Bovespa ainda neste ano, não está implicado no caso[.].
Daniel Dantas é membro de uma das mais tradicionais famílias baianas, cujo patriarca foi o Barão de Jeremoabo, Cícero Dantas Martins, que é nome de município na Bahia. Cícero Dantas, filho do comendador João Dantas dos Reis, foi um poderoso latifundiário na região de Itapicuru, nordeste da Bahia, onde ficava a sede do latifúndio, que abrangia JeremoaboTucanoOlindinaAntasCanudos e Alagoinhas, dentre outros municípios. A sede da fazenda tem o nome deCamuciatá (palavra indígena que significa "pote d'água"), pois está às margens do rio Itapicuru, e lá se encontra o casarão da família, uma espécie de museu particular dos Dantas, aberto a visitas com hora marcada. Além de latifundiário, Cícero Dantas foi também advogado e político dos mais influentes, usando sua influência para fazer com que o arraial de Canudos, fundado em suas terras por Antonio Conselheiro(*), fosse atacado e totalmente destruído por tropas federais, durante a Guerra de Canudos.[2]  Foi deputado por vários mandatos, e senador. Sua maior obra foi a construção do Engenho Bom Sucesso, na cidade de Santo Amaro, no Recôncavo baiano, juntamente com seu sogro, Antônio da Costa Pinto, e seu cunhado homônimo, Antônio da Costa Pinto. E foi com a boca adoçada que Dom Pedro II, concedeu os títulos de barão, ao fazendeiro Dantas; de conde, ao Visconde Costa Pinto e de Visconde, ao Barão Costa Pinto. Filho da escritora e socialite Nicia Maria Valente Dantas e de Luís Raimundo ("Mundico") Tourinho Dantas,[3] um empresário do setor têxtil, amigo de infância do senador Antonio Carlos Magalhães que tinha boas relações na política baiana. Desde cedo quis ter seus próprios negócios, e abriu, aos 17 anos, uma fábrica de sacolas de papel, em sociedade com dois amigos. O empreendimento foi muito bem sucedido e, após dois anos, ele o vendeu com lucro,(se beneficiando do plano Collor) abrindo então, com os mesmos sócios, um negócio de distribuição de cerveja.[4] Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Dantas_(banqueiro
(*) -  http://mudancaedivergencia.blogspot.com/2010/07/osherdeiros-dos-bandeirantes-paulistas.html
 http://mudancaedivergencia.blogspot.com/2011/10/mineradores-joao-carlos-cavalcanti-e.html