quinta-feira, 12 de maio de 2016

Adriano Benayon grande lutador pelas causas nacionalistas.



* Adriano Benayon é doutor em economia pela Universidade de Hamburgo, ex-diplomata do Itamarati e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento .

Prezados brasileiros que não são contemplados com os esquemas de corrupção vigentes em nosso pais.  Temos o prazer de informar que o Dr. Adriano Benayon, por indicação de José Barboza da Hora, um dos fundadores do Instituto Mãos Limpas Brasil,  assumiu a coordenação do projeto Nióbio, que será objeto de uma intensa campanha na internet. O nióbio é um mineral estratégico que estaria sendo dado de mãos beijadas para as grandes potências seguindo as práticas entreguistas que passaram a dominar o Brasil desde a morte de Getúlio. O tão aclamado Presidente JK, promoveu, muito antes de Collor,  um dos capitulos mais importantes da história do "entreguismo nacional", ao abrir escancaradamente o mercado brasileiro para as industrias estangeiras de automóvel, sendo que até hoje, não temos sequer uma indústria brasileira de veiculos auto-motores, o que obviamente não se deve à falta de competência dos brasileiros que foi muito bem demonstrada na Embraer, com a construção de aeronaves exportadas para as grandes potências. Imaginem onde estaria o Brasil hoje em termos de desenvolvimento social e econômico não fossem os presidentes entreguistas que tomaram de assalto o Poder, através de eleições pseudo-democráticas!

Quando o Brasil for governado por verdadeiros estadistas - e só assim - ele se transformará numa grande potência. Até lá cabe a todos os brasileiros que não trairam a sua Pátria e não se submeteram ao dominio  dos DPM - donos do poder mundial, lutar de todas as formas possiveis pela independência econômica do Brasil, independência esta que é a condição básica para que nosso país ocupe o lugar que merece no cenário internacional, onde foi ultrapassado por muitos paises que adotaram estratégias do verdadeiro desenvolvimento nacional. Ai vai a segunda entrevista de Benayon, como parte do nosso projeto "Economia ao Alcance de Todos" que vai revelar todo o contéudo da caixa preta que domina a corrupção econômica do Brasil.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Nióbio para a China e para o mundo todo, o governo brasileiro está vendendo em segredo sem aprovação do modelo econômico que beneficie o Brasil

meio kg de Nióbio em uma tonelada de aço, o torna mais resistente e menos oxidável, reduzindo o peso e melhorando a durabilidade das estruturas, veículos, máquinas, navios, etc, etc...o Brasil detém 98% da produção mundial do Nióbio.

  • Os militares souberam esconder as reservas de Roraima, Rondônia, Goias, e esperar o momento oportuno para aliados a CBMM de Araxá dos Moreira Salles & Rockfeller, colocar o Nióbio brasileiro à disposição do mundo, sem um modelo econômico que favoreça o Brasil. FAVORECENDO, QUEM,...?

Adendo 8/10/21: Durante o evento foram assinados acordo de colaboração que vão permitir ao CNPEM/MCTI o desenvolvimento em áreas estratégicas para a pesquisa e para o Brasil. O primeiro acordo de colaboração técnica foi assinado com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que é líder mundial na produção e fornecimento de produtos do NIÓBIO. O acordo vai permitir acelerar o desenvolvimento de tecnologias em supercondutividade. 


O NIÓBIO Compartilhe, Divulgue,


No final dos anos 60 as jazidas DE Nióbio foram descobertas e mapeadas. Entre os anos 70 e 80 (até o final do regime militar) o Brasil investiu em pesquisas de exploração, caracterização e aplicação desse metal....formou engenheiros especializados que normatizaram o nióbio em normas ABNT e toda tecnologia para a exploração e comercialização dessa commodity ficou pronta no início dos anos 80, faltando apenas o modelo econômico de exploração dessas jazidas... 
Antes do final do regime militar todo o programa foi suspenso, a tecnologia arquivada, devido a decisão estratégica de mercado de esperar que as jazidas chinesas (país líder nesse tipo de commodity e que dita o preço mundial) de tungstênio entrassem em exaurimento, para que as chances do Brasil se tornar líder mundial dessa commodity se tornasse uma realidade “..., ... ...”o momento de exaurimento das reservas chinesas é agora, e o Governo brasileiro tem a tecnologia de exploração. 
Acontece que o governo atual está vendendo em segredo o nióbio brasileiro para a China e outros países, sem aprovação do modelo econômico que nos beneficie...a liderança mundial da exploração dessa commodity deverá continuar com esse atual governo, com o que virá, com a China, e demais interessados... 
Tanto no governo anterior ao de Dilma, como num suposto governo Temer e nos demais que surgir... é importante que o Brasil conheça nossas reservas e nossas riquezas, para exigir que o Governo brasileiro defenda o que é nosso.
  • LEIAM A RESPOSTA DO LOBÃO SOBRE O NIÓBIO VENDIDO SECRETAMENTE:
  • Tenho a acrescentar que, na gestão do Doutor Fernando Fragoso como Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, uma INDICAÇÃO sobre a urgência de se criar a Reserva Nacional do Nióbio – haja vista que o minério é estratégico, é raro, é material de liga indispensável às indústrias e é esgotável – foi aprovada pelo Plenário do IAB.
  • Após haver tramitado pelas Comissões do IAB, foi encaminhado à Presidência da República que o re-encaminhou ao Ministério das Minas e Energia (Lobão!) que respondeu ao Presidente do IAB, dizendo, em síntese, que havia muito nióbio no mundo, não havia motivo para reservá-lo. (Documentos à disposição). G. C.

 “Coloquem os óculos, senhoras e senhores: enxerguem!”, Tacutu quais seriam as razões por trás da construção deste corredor roubando 62% do território brasileiro?...  http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com/2018/05/coloquem-os-oculos-senhoras-e-senhores.html


Por Marco Antônio Bjorn
créditos: Profa. Guilhermina Coimbra

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Waimiri-Atroari indígenas residentes no sul do Estado de Roraima e norte do Amazonas

Adendo nov/2016: 
    Tudo o que passa a funcionar no Estado do Brasil, os governos entreguistas mudam por imposição da ONU em cumprimento a OIT/169, ao PNDH3.
    Os governantes  (civis e militares)não querem os índios brasileiros civilizados, aculturados!. 
    Os governantes querem as terras livres para a grande tomada que sem luta, sabemos será expropriada pela oligarquia internacional com apoio dos governos entreguistas. 
    RETIRARAM da direção do Comando Militar da Amazônia (CMA em Manaus, do General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.  Ele foi para o setor ocioso  de Brasília, ao lado dos generais da ativa fiéis aos governantes corruptos. O General Mourão também seguiu os mesmos passos. POR QUE?, removeram o General a cuidar dos indígenas? Por que, para ocioso removeram o general mourão '0 jabuticaba' ?
Resultado de imagem para General Guilherme Theophilo
    na comunidade Waimiri-Atroari .

 General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.
ADENDO MARÇO/2024. QUEM DIRIA: O general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-membro do Alto Comando do Exército, que anteriormente havia mantido silêncio, optou por depor à Polícia Federal (PF) durante as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. https://bncamazonas.com.br/ta_na_midia/general-3/


APRESENTO-LHES A COMUNIDADE Waimiri-Atroari sul do Estado de Roraima e norte do Amazonas
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Linda, deslumbrante, roteiro da Rota 174

A TERRA INDÍGENA  Waimiri-Atroari
No Brasil, grande parte das comunidades indígenas vive em locais de difícil acesso, com pouca presença do poder público, o que dá margem para que sofram constante assédio de garimpeiros ilegais, madeireiros clandestinos e grileiros, entre outros.
Na contramão dessa dura realidade, temos uma comunidade indígena que, além de conseguir vencer as dificuldades, foi capaz de manter sua cultura, demarcar sua terra e conquistar bom grau de independência. Estamos falando dos Waimiri-Atroari, que habitam as terras ao sul do Estado de Roraima e norte do Amazonas. Para entender melhor como essa comunidade se tornou referência, precisamos conhecer seu passado recente.
Na década de 1960, os órgãos indigenistas buscaram estreitar o contato com a Comunidade Indígena Waimiri-Atroari. Porém, o que ocorreu, na realidade, foi um acelerado processo de desagregação cultural e populacional, ocasionadas por diversos choques armados e surtos epidêmicos de doenças que debilitaram sua população.
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Em 1969, foi iniciado o projeto de construção da BR-174, para ligar a cidade de Boa Vista, capital de Roraima, à Manaus, capital do Amazonas. No mesmo período, iniciou-se também a construção da Mineradora Taboca, responsável pela extração da cassiterita. Em consequência, houve impactos negativos para a comunidade Waimiri-Atroari.
  • Em 2008, o tradicional grupo minerador peruano Minsur , adquire o controle acionário da Mineração Taboca e da Mamoré Mineração e Metalurgia.
O início da retomada da cultura e da valorização da comunidade se deu a partir da implantação do Programa Waimiri-Atroari, implantado após a construção da Hidrelétrica de Balbina, quando houve a preocupação em minimizar os impactos e danos causados por sua instalação, por meio de ações múltiplas nas áreas de administração, saúde, educação, meio ambiente, apoio á produção, documentação e memória.

Em suas 30 aldeias, não há registro de alcoolismo, uma das principais mazelas encontradas em comunidades indígenas brasileiras.
Resultado de imagem para Waimiri-Atroari sul do Estado de Roraima e norte do Amazonas
No aspecto econômico, os waimiris se destacam no comércio dos seus artesanatos vendidos nas lojas à margem da BR-174 e na cidade de Manaus. Além de servir como renda para subsistência da população, contribui para a divulgação da sua cultura.
Os waimiris são autossuficientes em alimentos. Tanto a agricultura quanto a pecuária, além de fornecerem alimentos suficientes para a sobrevivência da comunidade, ainda contribuem sobremaneira para sua independência socioeconômica.

Após a demarcação das suas terras, os próprios waimiris tornaram-se responsáveis pela manutenção e vigilância do seu território, impedindo a ocupação indevida de não-índios, sejam madeireiros, garimpeiros, caçadores ou missionários.
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Com o objetivo de diminuir a mortandade de animais silvestres e a presença de não-índios, a comunidade indígena Waimiri-Atroari fecha a BR-174 com uma corrente, impedindo o tráfego de caminhões, no período noturno.

Assim, fica evidente a conquista da comunidade indígena Waimiri-Atroari, que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas por décadas, conseguiu manter sua cultura viva e alcançar sua independência socioeconômica, mostrando que, com seriedade, respeito mútuo, diálogo constante e a exploração de recursos minerais com geração de renda, é possível conciliar a preservação e o desenvolvimento das comunidades indígenas com as necessárias transformações que conduzem ao progresso do Brasil[6].

Fontes de pesquisa:
[1] https://actualidad.rt.com/actualidad/222812-benjamin-rothschild-acusado-abusos-ddhh-indigenas
[2] http://www.survivalinternational.org/news/11487
[3] https://elmicrolector.org/2016/11/04/la-familia-rothschild-le-declara-la-guerra-a-indigenas-africanos/
[4] http://www.forbes.com/profile/benjamin-de-rothschild/
[5] O Exército, os Chefes Militares, não vem cumprindo o seu exclusivo dever de dizer não, basta, apenas, o Exército Brasileiro passar a cumprir o seu intransferível dever de dizer não.
http://undbrasil.org/?p=54

[6] Tahkome e Nysakome, os ancestrais Waimiri Atroari e os domínios da terra, do ar e da água.

Segundo o povo kinja (autodenominação Waimiri Atroari), antigamente todos os seres mitológicos e animais que habitavam a Terra eram gente e viviam no meio de kinja. Um dia "choveu" muita pedra e todos pensaram que o mundo iria acabar, no entanto havia uma casa cujo esteio central era de piria (pau d'arco), madeira muito dura que agüentou as pancadas das pedras.Nessa maloca moravam várias famílias e a partir delas surgiram os ascendentes dos atuais Waimiri Atroari.Sua gênese é portanto assinalada pelo marco antes e depois da "chuva" de pedras. Atualmente dizem que são descendentes (segunda geração) desse povo que sobreviveu protegido pelo piria dentro da maloca.Os antigos Waimiri Atroari são chamados de tahkome (masculino) e nysakome (feminino). Tahkome é um termo que também pode se referir a um passado muito distante (ao tempo que existiam os tahkome), onde todos conviviam em igualdade de condições, eram todos humanos, apesar de alguns terem poderes sobrenaturais.Nesse tempo passado não havia os animais e as pessoas viviam das frutas e tubérculos existentes na natureza. Mawa, que também era gente, vivia na terra e fornecia à kinja todas a provisões necessárias. Foi Mawa um dos responsáveis por transformar gente (que transgredia regras) em animais e por alguns produtos cultivados em seus roçados.

https://pib.socioambiental.org/pt/povo/waimiri-atroari/print

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Holocausto em Regência Linhares ES aves, peixes, água e o governo petista isenta a sócia Vale do Rio Doce

DE MINAS GERAIS MARIANA  SEGUINDO O RIO DOCE, A LAMA CONTAMINANDO TUDO PELO CAMINHO, POLUINDO AS ÁGUAS, MATANDO OS PEIXES E AVES, DEIXANDO OS PESCADORES SEM SEU SUSTENTO. CADÊ  O GOVERNO BRASILEIRO QUE CORRUPTO, ENVOLVIDO A CADA DIA MAIS E MAIS EM DESVIOS DO ERÁRIO, DESPREZA O BRASIL, DESPREZA O POVO BRASILEIRO.
Aonde está as providências do Governo Federal, Estadual e Municipal em punir os culpados, ressarcir os prejudicados, encontrar solução para o povo do entorno?
Governo que coloca os lucros acima da segurança do povo brasileiro, acima das Leis de Proteção Ambiental, das Leis das águas,mantendo os criminosos minerodutos para receberem os royalties sobre os minérios exportados isentos de ICM através da criminosa LEI KANDIR e o governo nunca repassa para os municípios os créditos....
Lama atingiu o Rio Doce no Espírito Santo e afetou as populações de 
Baixo Guandu, Colatina e Linhares - ES é uma vergonha para esse 
governo inconstitucional e irresponsável

vejam no link abaixo o filme:

https://www.facebook.com/folhadelinhares/videos/174331529606281/

Um vídeo que mostra a realidade de Regência, em Linhares/ES, após a chegada do turbilhão de lama que veio da barragem da mineradora da Samarco rompida em Mariana há cerca de três meses. O verde da praia cedeu ao tom terracota do barro. A vida marinha pede socorro sem que suas vozes sejam ouvidas. Lamentar já não adianta mais. A realidade precisa de mais que apenas lamentos e emoções de tristeza no Facebook. A foz do Rio Doce agoniza como um doente em estado terminal. Regência, Povoação e todas as praias da foz precisam de ajuda. Seus moradores precisam de socorro. Seus pescadores precisam sobreviver. E o retrato cruel, por mais que seja chocante, não parece ter um fim próximo. Se não nos movermos, nem mesmo um fim haverá. Ou se houver, nele estará estampado o carimbo da impunidade. E isso não podemos aceitar. Onde estão as autoridades governantes? Cadê nossos representantes políticos? Onde está a Justiça e o Ministério Público? Nossa voz não irá se calar. Por enquanto, era isso que gostaríamos de falar. 

Vídeo cedido ao Folha de Linhares por Hauley Valim.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Holocausto silencioso da mineração usando o fraturamento hidráulico e russo chegou, adeus Tapajós, adeus Alter do Chão,....

A morte anunciada chegou: Contaminação dos Rios e Aquíferos do alto e baixo Amazônas, para extração do gás,  utilizando o fraturamento hidráulico.

Pobre Tapajós, foste condenado à morte

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Mineração e fraturamento está matando outro grande rio no Pará. Quem se importa com a Amazônia brasileira? Quem se importa com os Aquíferos brasileiros? Quem se importa com o povo brasileiro?

Por Manoel Dutra em seu blog, sob o título "A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas, adeus praias, adeus Alter do Chão..." 

De nada adiantou mostrar, pedir, denunciar, publicar carta aberta ao governador do Estado, fazer abaixo-assinado, solicitar a interferência do vice-governador que nasceu às margens do Tapajós, prefeitos, vereadores, deputados. Até mesmo parte da sociedade da região Oeste do Pará parece ter imaginado que isso nunca aconteceria, aliás, que isso nunca se repetiria, como se verificou há quase três décadas: a contaminação de mais de 700 quilômetros de extensão do Rio Tapajós e de seus principais afluentes chegou à sua foz, diante de Santarém.
Imagem relacionada
ANP permitirá fraturamento hidráulico em rodada de licitações, sem regulamentação ambiental
Resultado de imagem para fraturamento hidráulico no Solimões
ATENÇÃO! ACONTECERÁ SISMOS IMPORTANTES NA REGIÃO AMAZÔNICA DEVIDO A ESSES CRIMES PRATICADOS  CONTRA AS LEIS DA NATUREZA. companhia russa Rosneft deu início a seus projetos de exploração na Bacia do Solimões. A  firmou compromisso com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para perfurar ao menos sete novos poços na região até 2019, com foco na avaliação das descobertas de gás natural, SEM REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL! e já lançou concorrência para contratar o primeiro levantamento sísmico desde que adquiriu a área da PetroRio, RECENTEMENTE.  Enfrentam dificuldades de monetização devido aos desafios para o aproveitamento e transporte do gás extraído. A AMAZÔNIA ESTÁ SENDO UTILIZADA PARA TRANSPORTE SUBTERRÂNEO DO GÁS  PARA ABASTECER A EURÁSIA E EUROPA.
Trabalhadores apresentaram denúncia ao Ministério Público do Trabalho sobre abandono por empresa e de explosivos em Tefé (Foto: Divulgação)Explosivos são inseridos no solo e detonação serve para avaliar potencial de jazidas de gás e petróleo (Foto: Divulgação)
(adendo: Trabalhadores dizem que petrolífera russa deixou 3 mil explosivos no solo da Amazônia. 
A Geokinetics decretou falência nos Estados Unidos. Ela havia sido contratada pela empresa russa chamada Rosneft.
13 de julho de 2018
Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – Um grupo de trabalhadores da empresa norte-americana Geokinetics, responsável pelo serviço geofísico em um campo de extração de petróleo e gás no município de Tefé (a 522,027 quilômetros de Manaus), apresentou denúncia de abandono pela companhia no MPT-AM (Ministério Público do Trabalho no Amazonas) na manhã desta sexta-feira, 13. Conforme os trabalhadores, a Geokinetics, que decretou falência, abandonou mais de 1 mil funcionários, sendo 150 no campo de extração, e deixou mais de 3 mil explosivos no solo, em um campo minado no Rio Tefé.

E agora, como ficará a nascente indústria do turismo que hoje emprega milhares de pessoas ao longo do rio entre Santarém e Itaituba? E a saúde pública, ameaçada pela contaminação dos cardumes por metilmercúrio? E a economia, de modo geral, do Oeste do Estado? E as decantadas belezas daquela região, que atrai os próprios moradores e visitantes de muitas outras partes do Brasil e do exterior?

Talvez ainda agora, hoje, alguém haverá de negar a realidade que está aí diante dos olhos: a poluição por barro, mercúrio, cianeto, sabões, detergentes, graxas e combustíveis tudo isso está agora chegando à frente de Santarém, matando o o encontro das águas e fazendo desaparecer a coloração verde/azulada cuja beleza sempre foi uma das características da foz do Tapajós, onde o grande rio deságua no Amazonas.
Esta era a cor do Tapajós, na sua foz, até novembro passado, na foz, local em que ele deságua no Amazonas, de cor naturalmente amarelada. (Foto: Nil Vieira)
Esta era a cor do Tapajós, na sua foz, até novembro passado, local em que ele deságua no Amazonas, de cor naturalmente amarelada.
(Foto: Nil Vieira)
Hoje de manhã, o engenheiro agrônomo Nilson Vieira, uma voz quase solitária a mostrar a devastação das fontes de vida e beleza do Oeste do Pará, em sua página do Facebook, escreveu o que segue:
"As duas primeiras imagens foram feitas hoje (29/03/15) e mostram o Rio Tapajós com águas sem as cores verde-azuladas que lhe são características. As duas outras foram feitas em um passado bem recente, em agosto e novembro de 2014, apresentando cores bem típicas. Segundo moradores das margens do Tapajós, isso não resulta de um fenômeno natural, sendo consequência da atividade garimpeira no leito do Tapajós e de seus afluentes. Pelo jeito, a mistura de barro, lama e metais pesados chegou à foz do nosso lindo rio azul. E agora, José?"
Na frente de Itaituba, o Tapajós feito lama, em foto do dia 11 de março passado. Na imagem menor, à direita, o rio como ele foi até pouco tempo atrás. (blog José Parente)
Na frente de Itaituba, o Tapajós feito lama, em foto do dia 11 de março passado. Na imagem menor, à direita, o rio como ele foi até pouco tempo atrás. (blog José Parente)
Imagem do Tapajós e do lago de Alter do Chão, de dentro de um avião comercial, em setembro de 2012. À esquerda, a 600 metros de altura, já era possível observar a mudança de cor do Tapajós
A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas ...
Imagem do Tapajós e do lago de Alter do Chão, de dentro de um avião comercial, em setembro de 2012. À esquerda, a 600 metros de altura, já era possível observar a mudança de cor do Tapajós
Alter do Chão, em setembro de 2013. Ainda se via a cor natural do rio. E agora, turismo?
A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas ...
Alter do Chão, em setembro de 2013. Ainda se via a cor natural do rio. E agora, turismo?
Tapajós na frente de Itaituba, em dezembro de 2014. Um mar de lama, sem peixes. Rio morto. (Foto Padre Sidney Canto)
Tapajós na frente de Itaituba, em dezembro de 2014. Um mar de lama, sem peixes. Rio morto. (Foto Padre Sidney Canto)

Adendo 2021: Garimpo em rios de Rondônia é regulamentado por decreto do governador militar Marcos Rocha Texto foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (29) e já está em vigor. Documento também revoga o decreto n° 5.197, que proibia extração de minério ou garimpagem no Rio Madeira. Por G1 RO29/01/2021. A
 intensa da garimpagem no Rio Madeira, e no Brasil, graças a falta de fiscalização e estímulo dos gestores públicos, a começar pelo Presidente da República, que, lamentavelmente, toma medidas que atendem aos interesses dos garimpeiros. 


 Fonte: blog do jornalista e professor Manuel Dutra
Para completar o Holocausto ocorrido em Mariana, Governador Valadares em Minas Gerais provocado pelas mineradoras Vale do Rio Doce e a BHP Billiton ,  o Brasil ganha outro holocausto criminoso na Amazônia brasileira a do Rio Tapajós. A mineração isenta do ICM pela criminosa Lei Kandir, está acabando com os principais rios do Brasil e o fraturamento pelo gás xisto contaminando os principais aquíferos brasileiros. Os governantes omissos, criminosos omitem, amparados pela ANA – Agência Nacional das Águas. 
http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com/2015/11/holocausto-caboclo-silencioso-lei.html

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Nióbio e terras raras em terras indígenas, pertence ao governo que não quer devolvê-lo!!!





















Mas, infelizmente, Seis Lagos está em terras indígenas e pertence ao Governo Brasileiro que parece não ter nenhum interesse em desenvolvê-lo.

Esse sim nos parece um crime de lesa-pátria, em um país que ainda luta para acabar com a pobreza. Não é dos contrabandistas fantasmas de nióbio que temos que ter medo, mas sim do Governo que se omite e nada faz.

Existe, agora, uma nova chance criada pelo novo Código Mineral, ainda não aprovado, que faz da CPRM a grande pesquisadora nacional. Talvez a CPRM volte ao Projeto Seis Lagos e finalize aquilo que começou, e nunca terminou, há quase 50 anos atrás. É o mínimo que o Governo deve fazer pela sociedade.

Este desinteresse do nosso Governo, junto com o possível tamanho de Seis Lagos nos leva a perguntar sobre os porquês.

Resultado de imagem para ROBERTO GAMA e SILVA Contra-Almirante Reformado

O NIÓBIO E A "OPEN" [1]


Por que o Brasil não desenvolve essa jazida que dizem estar sendo dilapidada por contrabandistas que usam os índios e até a Funai para extrair o nióbio?


A principal aplicação do nióbio é na indústria siderúrgica. Ele é um metal importante, pois os aços com nióbio tem uma maior resistência e tenacidade e melhor soldabilidade. Mas, como veremos a seguir, o metal ainda está longe de ser tudo aquilo que se propaga na internet e que nos faz, muitas vezes, ficar indignados.

Quando falamos de nióbio falamos, obrigatoriamente da brasileira controlada pelo Grupo Moreira Salles, a CBMM.

A  Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, CBMM, é a maior produtora de nióbio do mundo. Ela é, também, a detentora das maiores reservas de pirocloro, o principal mineral de nióbio e extraído em 97% dos jazimentos de nióbio do mundo.



A foto acima mostra a operação a céu aberto da CBMM em Araxá

Minas Gerais, onde é lavrado o pirocloro.

Mas o que a teoria da conspiração mais fala é sobre o Complexo Carbonatítico de Seis Lagos, um gigadepósito de nióbio que, segundo se fala, está enriquecendo compradores fantasmas de todo o mundo enquanto o Brasil patina no seu terceiro-mundismo.

O Carbonatito de Seis Lagos, localizado próximo a São Gabriel da Cachoeira, no meio da floresta amazônica, atiça a curiosidade pública e é o ponto mais controverso do assunto nióbio no Brasil.

Os recursos de Seis Lagos (imagem satélite), empiricamente testados pela CPRM, aparentam ser gigantescos. Um cálculo muito preliminar feito pela CPRM mostra um jazimento de mais de 2 bilhões de toneladas com teores de Nb2O5 acima de 2%. Se esses números forem confirmados a jazida tem condições de mudar o panorama do nióbio inundando o mundo com esse metal. Se esse for o caso o nióbio continuará tão valioso quanto hoje?

O que nós realmente sabemos sobre esse depósito é, ainda, muito pouco.

Foi no final da década de 60, com uso das imagens do RADAMBRASIL, que os geólogos da CPRM fizeram a descoberta de uma estrutura semi-circular com mais de 8.000m de eixo maior, imediatamente apelidada de Seis Lagos.

Nesta época a CPRM ainda fazia pesquisa mineral relevante.

Na fase inicial da pesquisa em Seis Lagos a CPRM plotou 4 furos exploratórios que intersectaram lateritas, gnaisses e carbonatitos. A laterita, que tinha espessura variando entre 9 a 255m, apresentava zonas enriquecidas em nióbio e terras raras. Esta cobertura laterítica, que é o minério de Seis Lagos, foi subsequentemente estudada pela CPRM que fez  apenas quatro novos furos com 60 metros de profundidade cada e cubou uma imensa jazida de nióbio.

A CPRM chegou a conclusão de que Seis Lagos era um depósito de 2,89 bilhões de toneladas com teor médio de 2,81% de Nb2O5. Essa reserva, sozinha,se existente, é muitas vezes maior do que todas as demais reservas de minério de nióbio conhecidas no mundo.

Será que esses números são reais?  Qual a confiabilidade que esses cálculos devem ter?

É muitíssimo improvável que eles se aproximem da realidade, pois são cálculos primários que jamais deveriam ter sido publicados da forma como foram.

Sabemos, através de estudos posteriores, que foram descobertos níveis estéreis, sem nióbio, dentro da laterita. Tratar, portanto, a laterita de Seis Lagos, como uma unidade única e homogênea é uma generalização que leva a erros que irão, provavelmente, inflacionar as reservas.

Mais ainda, cubar um jazimento de grande área, sem mapeamentos geológico e topográficos de ultradetalhe e sondagem em malha de alta densidade, onde ostodos os furos devem atravessar a mineralização é, com certeza, uma imensa inferência que nunca será certificada por nenhum protocolo usado fora do Brasil como o Jorc ou NI-43101.

Em outras palavras, quando se fala em números, Seis Lagos ainda é apenas um sonho que pode se transformar em pesadelo após um trabalho técnico adequado.

Isso sem falar na metalurgia, de que nada sabemos.

Ainda não foram feitas rotas econômicas para a extração do nióbio do rutilo de Seis Lagos. Não sabemos os custos da metalurgia desta jazida, que, com certeza, irão ser um importante componente no fluxo de caixa da mina.

A resposta a essas perguntas está logo ali, com a CPRM e com o MME. O Governo, que é o dono atual da jazida, deve à sociedade brasileira um trabalho de qualidade, que possa ser aceito pelo país, pelo mercado e pelos profissionais e empresas da área.

Enquanto isso não for feito qualquer numerologia ligada a Seis Lagos será mera especulação.


Contrabandear minério de 2% dos confins da Amazônia, sem logística, em pequenos aviões é, com certeza, sonho de quem não entende de economia mineral. (É bom saber e pesquisar sobre a pista clandestina construída por Lula em 2004 fronteira com a Venezuela).


Talvez o contrabando de concentrado de columbita-tantalita de alguns pegmatitos da Amazônia esteja nas raízes desta teoria da conspiração. A columbita é um mineral de nióbio que se associa à tantalita e tem um bom preço no mercado. É esse preço que permite o contrabando de concentrados de columbita-tantalita para fora do Brasil a partir, principalmente do Amapá.

No gráfico abaixo vemos que o preço do metal está se mantendo constante, em torno de US$30/kg nos últimos anos.



 Já o minério de Seis Lagos, que é a base de um rutilo com Nióbio na estrutura, um mineral cuja metalurgia pouco ou nada se conhece, com apenas 2% de Nb2O5, com certeza não pode ser economicamente contrabandeado.

Imagine transportar um produto com apenas 2% de Nb2O5, que vale pouco mais de US$0,6/kg em um avião que transporta apenas 500 quilos de carga...
(É bom saber e pesquisar sobre a pista clandestina construída por Lula em 2004 fronteira com a Venezuela).

O preço desta carga não paga nem o custo do combustível. Vai ser muito difícil encontrar um piloto kamikaze, burro o suficiente, que faria uma operação ilegal e perigosa sem lucro como essa... ou um comprador disposto a investir em caros estudos metalúrgicos para processar centenas de quilos... Sonho!

Se hoje as grandes produtoras já não conseguem vender todo o seu nióbio o que acontecerá quando novas minas entrarem em produção e a oferta for muito maior?

Os preços cairão!

A realidade é que a própria CBMM, a maior produtora do mundo, está exportando abaixo de sua capacidade. A crise de 2008 ainda não acabou para o nióbio.

A produção da CBMM vem caindo sistematicamente desde 2008, quando superou as 70.000 toneladas do metal. Em 2013, apesar dos esforços, a empresa exportou apenas 68.000t, 22.000 toneladas abaixo da capacidade instalada de 90.000t por ano.

Este é um ponto interessante, que coloca o assunto nióbio na devida perspectiva: a produção total de um ano da CBMM equivale a menos do que a Petrobras fatura em apenas dez dias. Ao contrário do que alguns pensam o nióbio não é ouro...e a procura, hoje, é menor do que a oferta.

Infelizmente o nióbio não tem a força que irá projetar o nosso país ao lugar de maior do mundo, como muitos “experts” propagam. Mesmo se Seis Lagos for tão grande quanto a CPRM inferiu...

Mesmo assim o negócio é bom, e a CBMM, com teores bem abaixo dos existentes em Seis Lagos, tem excelentes lucros fazendo do nióbio o terceiro item da pauta mineral de exportação do Brasil

As previsões para o futuro fazem a CBMM prever, com otimismo, um aumento de sua capacidade para 150.000t, em 2016. Se continuar como hoje o mercado pode não absorver esse excesso de oferta.

A CBMM, entretanto, espera poder criar novas aplicações para o nióbio através de seu Centro de Tecnologia e dos programas que ela financia em institutos e universidades.

Nada é de graça: é através de muito investimento e pesquisa de ponta que, aos poucos, se desenvolvem novas aplicações que permitem o crescimento do mercado.

No caso do nióbio a demanda se relaciona diretamente aos seus usos na indústria.

Se os preços caírem em decorrência de uma maior oferta é provável que o nióbio comece a substituir outros metais como o próprio cobre. No outro lado desta moeda, se os preços subirem, serão necessários novos usos, onde só o nióbio pode ser utilizado, para que haja a manutenção dos preços.

Parece lógico que se os preços melhorarem novos projetos de mineração (veja a lista abaixo) serão viabilizados. Afinal o nióbio não existe somente em solos brasileiros...

Certamente esse excesso de produção irá enfraquecer o mercado criando mais um componente importante neste jogo de força.


Como você já deve ter percebido, a realidade é bem mais dura do que parece.

Sabemos que o nióbio tem um bom preço, mas sabemos também que o mercado está saturado e não consegue absorver maiores quantidades, o que obriga a líder de mercado, a CBMM, a investir 2% de seu faturamento na pesquisa de novos usos e aplicações necessários para garantir as suas vendas no futuro.

Com a entrada de uma grande jazida, tipo Seis Lagos, em produção serão deslocadas, em primeiro lugar, aquelas mineradoras que produzem o nióbio com custos mais elevados. O excesso de produção só poderá ser assimilado se a indústria usar o nióbio em novas aplicações e ligas. Mesmo assim o preço irá cair em função do aumento de produção.

Fica claro que a teoria da conspiração do nióbio é mais um conto de fadas da internet já que, infelizmente, o nióbio não tem todo o valor que querem lhe atribuir.

Mesmo não tendo a força do minério de ferro e do petróleo o nióbio é, obviamente importantíssimo. Não é aceitável que o nosso país jogue no lixo do esquecimento reservas potenciais como Seis Lagos. É preciso equacionar definitivamente esse problema.

Cabe ao Governo Brasileiro uma explicação adequada sobre o assunto e sobre as riquezas minerais que ele gerencia.

Afinal, como vamos construir uma sociedade melhor, mais rica e mais justa se abandonarmos jazidas como Seis Lagos que nos colocam como líderes mundiais de um metal que ainda pouco se conhece?

O Brasil tem que:

-finalizar os cálculos de reservas e os estudos metalúrgicos de Seis Lagos
-estudar melhor o metal e seus usos na indústria, maximizando este bem mineral que nos coloca em posição de vantagem a nível mundial.
-usar o nióbio para o seu crescimento e desenvolvimento.


[1] http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2010/12/niobio-minerio-brasileiro-parte-02_15.html  ROBERTO GAMA e SILVA - Contra-Almirante Reformado

- crpédiutospor