Desembargador Gilberto Pinheiro - https://www.youtube.com/watch?v=bMvd_TqERVg
Adendo , 01/12/2020
Crédito: Aimberê
Freitas
Gilberto Pinheiro - desembargador
José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Ao Barão só importava o estado Brasil e não o regime político.
(Rio de Janeiro, 20 de abril de 1845 — Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1912), foi um advogado, diplomata, geógrafo, professor, jornalista e historiador brasileiro.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, o Barão do Rio Branco ingressou nos estudos jurídicos ainda em 1862, na Faculdade de Direito de São Paulo, porém transferiu-se no último ano para a instituição pernambucana. Filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil.
A soberania do estado brasileiro era de suma importância para ele, adotava a máxima de Sun Tzu, “a melhor vitória é aquela que não requer batalha alguma”. Naquela época, tratava-se a soberania
como honra nacional. Diante disso, negociou fronteiras e incorporou parte do
Amapá, o Acre (por meio do Tratado de Petrópolis de permuta de terras com a Bolívia) e o Norte do Pará, dentre outros territórios, sem guerras (sem o uso das Forças Armadas). O último desenho do mapa do Brasil foi, portanto,
estabelecido por ele, que consolidou cerca de 900.000 km2.
Uma outra questão que preocupava muito o Barão era a questão da intervenção de outras nações no Brasil. Hoje, o Princípio da Não-Intervenção é algo intrínseco na Constituição Federal de 1988, mas nem sempre foi assim. No final do século XIX e início do século XX, era comum que impérios interviessem em questões internas de países até então não consolidados. Sua preocupação era elaborar uma política estável que impedisse que houvessem pretextos para intervenções por meio de guerras, evitando revoluções, inclusive.
O Barão não era militar e nunca frequentou escolas militares. Era um herói em moldes diferentes. Era um estadista pacífico que, entretanto, exercia a defesa nacional baseado no binômio forças armadas-diplomacia. Isto porque ele compreendia que, para o cumprimento do Direito Internacional, um país não poderia abrir mão de suas Forças Armadas, em caso de violações de tratados e acordos. Suas motivações eram: dissuasão, respaldo à política internacional do Brasil, em caso de guerra emergencial e preservação e divulgação do patrimônio histórico e científico militar. Usava com maestria o equilíbrio entre força militar e o Direito Internacional e era um profícuo geoestrategista.
Participou da transição da monarquia para a República de maneira imparcial, no qual o serviço diplomático permaneceu em atuação, o que demonstra o caráter apolítico do Itamaraty. Ao Barão só importava o estado Brasil e não o regime político.
Em 1889, no início da República, recuperou a imagem nacional do Brasil perante o mundo, diante do que acontecia internamente: as guerras civis.
1. O suíço Emílio Augusto Goeldi foi pioneiro nos estudos da biodiversidade amazônica. - Estranho, ter voltado para a Suíça para morrer lá. - https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/12/o-suico-emilio-augusto-goeldi-foi.html
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