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Antônio Ribas Paiva, presidente do “Grupo das Bandeiras”, no “Fórum do Clube do Hardware”, no artigo “O Nióbio é Nosso!”, faz a seguinte observação: “A maioria dos brasileiros não sabe o que é o Nióbio, e muito menos que o Brasil é o único produtor mundial deste importante mineral. O Brasil poderia pagar sua dívida externa só com nióbio, que é um dos muitos minerais contrabandeados daqui. Acho extremamente importante que este assunto seja colocado em evidência, pois é o futuro do nosso país que está em jogo”.]
Continuando o fornecimento de informações com o objetivo de desfazer dúvidas, aqui está mais um trecho do artigo do citado articulista: <O Jornal “Folha de São Paulo”, no dia 05 de novembro, noticiou que: “LULA passou o final de semana em Araxá em casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da Multinacional Molycorp… A Companhia exporta 95% do Nióbio que retira de MG e é a maior exploradora do metal do mundo. Por meio de uma ONG a empresa financiou projetos do "Instituto Cidadania", presidido por LULA, inclusive o "Fome Zero", que integra o programa de governo do presidente eleito. (Folha de São Paulo de 05/11/02, pg. "A" 4.)
A matéria obriga à reflexão, porque evidencia a aliança anterior às eleições presidenciais entre um político, supostamente de esquerda, e uma multinacional, que de acordo com os dados do IBGE, da Secretaria do Comércio Exterior e da "CPRM" subfatura exportações de nióbio, causando prejuízos anuais de bilhões de dólares americanos ao Brasil. O raciocínio é simples: o Brasil, considerando as reservas de São Gabriel da Cachoeira AM, não computadas pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), detém 98% (noventa e oito por cento) das reservas mundiais exploráveis de nióbio.
O mundo consome anualmente cerca de 37.000 toneladas do minério, totalmente retiradas do Brasil.
O mundo consome anualmente cerca de 37.000 toneladas do minério, totalmente retiradas do Brasil.
O nióbio bruto é comprado no garimpo a 400 dólares americanos o quilo. Portanto, sem contar a necessidade de formação de reservas estratégicas dos países do primeiro mundo, e o acréscimo do preço em razão do beneficiamento do minério, feito em Araxá, MG e Catalão, Goiás, deveríamos contabilizar, pelo menos, 14 bilhões e oitocentos milhões de dólares, a mais, em exportações anuais, ou seja: cerca de 30% (trinta por cento) a mais no total de todas as exportações brasileiras.
US$ 400 x 1000 = US$ 400.000 a ton.
US$ 400.000 x 37000 ton. = US$ 14.800.000.000,00
Esses valores não aparecem no balanço comercial, logo, está provado que os exportadores estão subfaturando as exportações de nióbio, em detrimento dos interesses do país e da Nação Brasileira. Os preços do nióbio, cotados na Bolsa de Metais de Londres (50 libras esterlinas o quilo), são meramente simbólicos, porque o Brasil é o único fornecedor mundial, portanto, quem deveria determinar o preço é o vendedor (mercado do vendedor). Mal comparando, nióbio a 50 libras o quilo é o mesmo que petróleo a três dólares o barril. No caso do petróleo, a OPEP estabelece o preço do mineral, equilibrando os interesses dos consumidores e produtores, porque o preço do petróleo é uma "questão de Estado". O mesmo não ocorre com o nióbio; absurdamente, quem estabelece o preço de venda do produto são os compradores, em conluio com as empresas que exploram o minério no Brasil e que nessa ação deletéria contam com a conivência "oficial", de políticos cujas campanhas e "projetos" financiam. Tanto os preços de venda como as quantidades exportadas são subfaturados, há décadas.
US$ 400.000 x 37000 ton. = US$ 14.800.000.000,00
Esses valores não aparecem no balanço comercial, logo, está provado que os exportadores estão subfaturando as exportações de nióbio, em detrimento dos interesses do país e da Nação Brasileira. Os preços do nióbio, cotados na Bolsa de Metais de Londres (50 libras esterlinas o quilo), são meramente simbólicos, porque o Brasil é o único fornecedor mundial, portanto, quem deveria determinar o preço é o vendedor (mercado do vendedor). Mal comparando, nióbio a 50 libras o quilo é o mesmo que petróleo a três dólares o barril. No caso do petróleo, a OPEP estabelece o preço do mineral, equilibrando os interesses dos consumidores e produtores, porque o preço do petróleo é uma "questão de Estado". O mesmo não ocorre com o nióbio; absurdamente, quem estabelece o preço de venda do produto são os compradores, em conluio com as empresas que exploram o minério no Brasil e que nessa ação deletéria contam com a conivência "oficial", de políticos cujas campanhas e "projetos" financiam. Tanto os preços de venda como as quantidades exportadas são subfaturados, há décadas.
Os dados sobre o nióbio fornecido pelo DNPM estão eivados de vício, porque tanto as quantidades do minério quanto os preços apontados pelo departamento são subfaturados, fornecidos pelos próprios interessados, da conspiração Araxá/Catalão. Uma fração dos valores e quantidades reais do nióbio "exportado" seria suficiente para erradicar a subnutrição da população carente, e livrar o Brasil da desfavorável condição de devedor, além de financiar o desenvolvimento>.
Caso o comentário precedente sobre a questão comercial exterior do nióbio do qual o Brasil é exportado absoluto não seja suficiente, vejamos o que diz o jornalista Jorge Serrão no artigo “Roubo do Nióbio” no jornal “Alerta Total”: “A classe média de assalariados brasileiros nem precisaria pagar R$ 35 bilhões por ano de Imposto de Renda, se o Brasil não fosse vítima do maior escândalo de subfaturamento fiscal do mundo. O País deixa de arrecadar R$ 210 bilhões de reais por ano por causa da manobra que sonega impostos da exportação de nióbio – um metal raro, usado em todas as aplicações de tecnologia de ponta da indústria moderna, e do qual o Brasil detém 98% das reservas mundiais.
O Brasil exporta 81 mil toneladas do metal por ano. O quilograma do metal sai daqui vendido por R$ 16, o que rende R$ 1 bilhão e 296 bilhões – sobre os quais recaem tributos. Acontece que o nióbio é negociado na Bolsa de Londres por até U$ 1.200 dólares por quilograma. Se o Brasil não fosse lesado na operação, e empregasse a soberania do País no negócio, a operação com o nióbio renderia (como rende aos ingleses) US$ 97 a 100 bilhões de dólares – sobre os quais recairiam os impostos”.
Caros amigos, direção e opinantes do jornal “Opinião e Notícia”, ao qual dedico o meu total respeito e afeto, não quero ser o dono da verdade, apenas fiel ao meu país e por dever de brasilidade, tenho pesquisado sobre o nióbio na esperança de estar enganado, mas, diante das fontes de informações chego à decepcionante conclusão de que tudo que venho escrevendo é a mais frustrante realidade.
Sugiro aos que queiram contestar as minhas argumentações, façam pesquisas e estudem o assunto e publiquem as suas opiniões juntamente com as fontes que embasarem as devidas opiniões. O Brasil está coalhado de corruptos e traidores. BRASIL ACIMA DE TUDO. SELVA! EDVALDOTAVARES. MÉDICO. BRASÍLIA/DF.