domingo, 27 de novembro de 2016

Nióbio do Brasil, na colaboração dos três poderes: o fabiano, o eurasiano, e o islâmico para a NOM.

O nióbio minério  que o Brasil detém 98% da reserva mundial, é expropriado, é vendido para a China e outros países sem um modelo econômico que beneficie o Brasil. É usado nos foguetes, nos aviões supersônicos,...  mineral expropriado, contrabandeado, no descaminho.


Nióbio um poderoso condutor, usado para construir molas -(bobinas)- gigantes e gerar um campo magnético para conduzir o processo de fusão nuclear dentro do reator...”.  Com este magnífico feito o homem passará a dominar também o fogo termonuclear, aquele que ocorre no interior das estrelas pela fusão de átomos de hidrogênio a uma temperatura de 15 milhões de graus centígrados, gerando hélio e uma brutal quantidade de energia limpa, barata e inesgotável, pois, o trítio isótopo pesado do hidrogênio usado como combustível é abundante na face da Terra na forma de água pesada. Assim, as usinas termonucleares limpas e muito mais seguras que as nucleares, geradoras de energia farta e barata, se multiplicarão sem restrições pelo planeta exigindo milhares de toneladas de nióbio puro para manter o fogo solar aceso.  Se não tiver o Nióbio brasileiro, não haverá tal larga escala mundial.
ITER - International Thermonuclear Experimental Reactor - Reator Experimental
 
Projeto multinacional de energia por fusão nuclear com emprego do nióbio, em construção na cidade francesa de Cadarache,  Seus 7 participantes são EUA, UE, Índia, Japão, China, Rússia e Coréia do Sul) e o Brasil que detém 98% da reserva mundial do Nióbio, o desorganizado, composto por dirigentes entreguistas, fornecerá o NIÓBIO sem modelo econômico, sem planejamento estratégico, como respondeu o entreguista e corrupto Edison Lobão e Sarney às contestações: "Tem Nióbio para todos por muito tempo"!.

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Quando essa técnica de fusão nuclear for dominada, a era do petróleo terá mesmo chegado ao fim e o Nióbio será a chave na geração de energia em grande escala, a qual mudará a história da matriz energética utilizada pela humanidade.


A colaboração dos três poderes globalistas (o fabiano, o eurasiano, e o islâmico), para a implantação da chamada Nova Ordem Mundial; o terceiro grupo globalista são os grandes líderes revolucionários islâmicos, eles, através de suas organizações terroristas, através da Irmandade Muçulmana, e com a sua gigantesca massa de pessoas islâmicas, tem espalhado o islã para o mundo, através de IMIGRAÇÕES, e pela expansão populacional, com famílias NUMEROSAS, que vem ocupando os espaços na Europa e em todo o ocidente, na África, etc... no Brasil tem muito TARIQUEIRO (membro de taricas), um deles é o Leandro Karnal, palestrante que tenta convencer o publico brasileiro que o Islã é vítima de preconceito devido a imprensa “norte americana”.



E como meio de sobrevivência, os russos dissolveram a URSS, e mudaram a estratégia, para espalhar sua influencia com mais eficiência.

Desde o final da URSS, que eles mesmos planejaram, com a ajuda de seus amigos ocidentais do grupo globalista fabiano norte americano e europeu, os russos vem se fingindo de mortos, juntamente com a China e demais aliados, membros da SCO (Shangay Cooperation Organization), que traduzido significa ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO DE SHANGAI.
A SCO é um acordo ou pacto de colaboração político e militar estratégica, e acordos de cooperação econômica dos países membros do bloco. COM CERTEZA, VOCÊS NUNCA VIRAM ESSA NOTÍCIA NO TELEJORNAL BRASILEIRO. NEM EM JORNAIS IMPRESSOS, NEM EM REVISTAS, NEM NOS PRINCIPAIS PORTAIS DE NOTÍCIA DA INTERNET BRASILEIRA.


Em toda tecnologia avançada é acrescido o minério Nióbio e brasileiro! E o BRICs atende, prejudicando o Brasil  sem um modelo econômico, e os brasileiros que pagam os impostos mais caros do mundo sem qualquer retorno em benefícios sociais.

Vladimir Putin está reconstruindo o poder da antiga União Soviética, com a ajuda do seu mentor, Aleksandr Dugin, e seus colegas “intelectuais” russos, romenos, franceses, e de outras nacionalidades. Dugin, filho de general da KGB, veio aqui no Brasil, na USP, dar palestra aos esquerdistas Marilena Chauí, Emir Sader, e outros,que ali se encontravam. Essa alteração de planos da União Soviética foi delatada pelo dissidente político Anatoliy Golitsyn, que fugiu da Rússia, e relatou aos americanos em forma de livro, todo esse planejamento, com muita antecedência. https://pt.scribd.com/doc/61143900/39146285-Novas-Mentiras-Velhas-Anatoli-Golytsin



Os russos possuem Submarinos movidos a energia nuclear, os chamados submarinos nucleares, que tem esse nome devido a sua propulsão movida por esse tipo de energia, ao mesmo tempo que eles carregam 24 mísseis atômicos em seu interior, que são lançados debaixo da lâmina d’água, através de um duplo sistema de propulsão. O primeiro estágio, é para funcionar dentro d’água, e o segundo, para ser acionado assim que o míssil atinge a atmosfera, e depois que está no ar, ele é teleguiado por satélite, pelo sistema idêntico ao GPS, e é conduzido ao seu local de destino.


Como são movidos à energia nuclear, não consome o oxigênio dos tripulantes, e tem uma fonte quase inesgotável de energia, o que permite ficar no fundo do mar por todo esse tempo.

A Rússia, ao contrário do que as pessoas pensam, não perdeu seu poder militar.

A Rússia possui mísseis atômicos, do tipo balísticos intercontinentais, com capacidade de mudar sua trajetória em pleno vôo, e escapar das barreiras antimísseis da Europa e dos Estados Unidos.
Putin se JACTA do poder dos mísseis russos, e também dos seus torpedos, que possuem a incrível capacidade de se deslocar a uma velocidade superior à 300 km/h (dentro d’água).


Wernher von Braun um engenheiro alemão e uma das principais figuras no desenvolvimento do foguete V-2 na Alemanha Nazista e do foguete Saturno V nos Estados Unidos. Desligou-se da NASA em 1972, associando-se  a grupo de  bilionários, sabemos que  esses pertentem ao clube Bilderberg, os globalistas internacionais que trabalham pela NOM...


http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2016/11/wernher-von-braun_27.html

Wernher von Braun

O nióbio minério  que o Brasil detém 98% da reserva mundial, é expropriado, é vendido para a China e outros países sem um modelo econômico que beneficie o Brasil. É usado nos foguetes, nos aviões supersônicos,... incorporado ao aço torna-se mais leve que o ar.


Nióbio um poderoso condutor, usado para construir molas -(bobinas)- gigantes e gerar um campo magnético para conduzir o processo de fusão nuclear dentro do reator...”. Projeto ITER - Reator Experimental Termonuclear Internacional. Com este magnífico feito o homem passará a dominar também o fogo termonuclear, aquele que ocorre no interior das estrelas pela fusão de átomos de hidrogênio a uma temperatura de 15 milhões de graus centígrados, gerando hélio e uma brutal quantidade de energia limpa, barata e inesgotável, pois, o trítio isótopo pesado do hidrogênio usado como combustível é abundante na face da Terra na forma de água pesada. Assim, as usinas termonucleares limpas e muito mais seguras que as nucleares, geradoras de energia farta e barata, se multiplicarão sem restrições pelo planeta exigindo milhares de toneladas de nióbio puro para manter o fogo solar aceso. 
um engenheiro alemão e uma das principais figuras no desenvolvimento do foguete V-2 na Alemanha Nazista e do foguete Saturno V nos Estados Unidos.
São conhecidas e documentadas, duas visitas de von Braun ao Brasil: uma informal em fevereiro de 1964 no Rio de Janeiro, e outra formal entre 12 e 15 de novembro de 1972, quando ele visitou Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
A frente dos modelos de seus foguetes, von Braun, no
escritório central da NASA em 1970.
O Sr. von Braun pode ser considerado o "pai do foguetes moderno". Sob a sua liderança, foi desenvolvido, como arma de guerra, aquele que viria a ser o primeiro foguete moderno. O primeiro lançamento bem sucedido ocorreu em Outubro de 1942.
A NASA foi formalizada por lei em 29 de julho de 1958. Um dia depois, o 50º foguete Redstone foi lançado com sucesso do Atol Johnston no Pacífico Sul como parte da operação Hardtack I. Dois anos depois, a NASA inaugurou o Marshall Space Flight Center no arsenal Redstone em Huntsville, a equipe de desenvolvimento da ABMA liderada por von Braun foi transferida para a NASA. Num encontro direto com Herb York no Pentágono, von Braun deixou claro que ele só iria para a NASA somente se o desenvolvimento do foguete Saturno continuasse. De julho de 1960 a fevereiro de 1970, von Braun se tornou o primeiro diretor do Marshall Space Flight Center.
Em março de 1970, von Braun e sua família foram realocados em Washington, D.C., onde ele foi "promovido" ao posto de Diretor Associado de Planejamento no escritório central da NASA. 
A contribuição do Sr. von Braun e demais membros da sua equipe, todos oriundos do projeto V-2 Alemão, para o desenvolvimento técnico da indústria aeroespacial Americana é inquestionável.
 Durante as décadas de 60 e 70 o objetivo na "corrida espacial" foi a conquista da Lua, quanto a essa etapa da "corrida", von Braun e seu foguete Saturno V ganharam, pois o projeto do foguete N-1 de Korolev não conseguia decolar devido a divergências técnicas entre ele e Glushko, e com a morte de Korolev em 1966, as coisas pioraram ainda mais 
Várias sondas interplanetárias estão sendo lançadas por vários Países, cada vez mais alternativas de bases de lançamento ficam disponíveis. O planeta Marte já está praticamente todo mapeado e em breve será ainda melhor entendido.
Por um motivo ou por outro um certo nível de cooperação internacional foi estabelecido e hoje em dia temos mais Países participando da "corrida espacial", foguetes Americanos usando motores Russos, Foguetes Russos levando Astronautas e Turistas de várias nacionalidades à Estação Espacial Internacional, e em breve teremos empresas particulares efetuando o reabastecimento dessa mesma estação.
Depois de uma série de conflitos associados à interrupção do Programa Apollo, e encarando severos cortes de orçamento, von Braun deixou a NASA em 26 de maio de 1972. von Braun se associou a grandes e milionários empresários.
Em 16 de junho de 1977, Wernher von Braun morreu de câncer pancreático em AlexandriaVirgínia, aos 65 anos de idade
Fontes: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wernher_von_Braun

sábado, 26 de novembro de 2016

Nióbio - O maior inimigo do Brasil é o brasileiro

Pesquisem e fiquem sabendo que as maiores reservas de Nióbio do mundo estão em São Gabriel da Cachoeira(cabeça do cachorro) nos Seis Lagos Roraima Amazonas/divisa com a Venezuela e já demarcado como área indígena em contínua (falsos índios) Território Ianomami pela cabala a clã Rothschild com aval do ex-presidente Lula da Silva, dando continuidade ao confisco para doação de FHC nos anos 90; portanto, no futuro, o NIÓBIO do norte não será mais do Brasil e sim do califado da Inglaterra, e quem transportará será a China comunista através da Venezuela e do Brasil porque os Foros comunistas já classificaram os países latinos "SEM FRONTEIRAS" a partir do momento em que o STF em 2008 entreguista, demarcou as terras indígenas TI  do norte em contínuas e virou a página, FORMANDO o corredor da usurpação aonde brasileiro do bem não entra e os que ali residem serão convidados a se retirar dando lugar futuramente aos;mercenários; O NIÓBIO de Minas Gerais todos sabem, quem detém o controle na exploraçãp são os Moreira Sales com aval da família Neves de Aécio, Rockfeller, a clã que adora lúcifer  desde o ano de 1953 no comando dessa exploração em MG.[1].
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Justiça se faça, apesar da sua manifestação contraria aos reais interesses do Brasil em seu artigo, "Nióbio e o besteirol nacionalista", publicado pelo jornal Folha de S.Paulo em 10/01/06, o renomado físico da UNICAMP, Rogério César de Cerqueira Leite, em outra oportunidade, como presidente da SBPC, os defendeu com unhas e dentes ao se posicionar contra algumas das cláusulas do famigerado "Acordo de Salvaguardas  Tecnológicas - Brasil/USA", assinado por Ronaldo Sardenberg em 18/04/00, que visava passar o controle do uso da base aeroespacial de Alcântara aos norte-americanos. 
Porém, dessa feita parece que o mestre não está jogando a nosso favor ao tentar, através da coluna Tendência/Debates, desqualificar o nióbio como metal altamente estratégico e de altíssimo valor comercial.  Entretanto, o jornal Folha de S.Paulo de 28/06/05, publicou:

O BRASIL SE ENVOLVERÁ APENAS PARA FORNECER O NIÓBIO E DE GRAÇA!
“Delegação da Comissão Européia visita Brasil  para estudar alternativas de inclusão no projeto (ITER). O Brasil pode se envolver com o Projeto ITER - Reator Experimental Termonuclear Internacional.  A participação brasileira seria graças à reserva de nióbio localizada em Minas Gerais... A maior do mundo, ... . O metal, um poderoso condutor, será usado para construir molas -(bobinas)- gigantes e gerar um campo magnético para conduzir o processo de fusão nuclear dentro do reator...”.

Com este magnífico feito o homem passará a dominar também o fogo termonuclear, aquele que ocorre no interior das estrelas pela fusão de átomos de hidrogênio a uma temperatura de 15 milhões de graus centígrados, gerando hélio e uma brutal quantidade de energia limpa, barata e inesgotável, pois, o trítio isótopo pesado do hidrogênio usado como combustível é abundante na face da Terra na forma de água pesada.

Assim, as usinas termonucleares limpas e muito mais seguras que as nucleares, geradoras de energia farta e barata, se multiplicarão sem restrições pelo planeta exigindo milhares de toneladas de nióbio puro para manter o fogo solar aceso.

PARA  QUE EXISTA UM MODELO ECONÔMICO PARA O NIÓBIO, A SOCIEDADE DEVE SE MANIFESTAR; SE DEPENDER DAS AUTORIDADES BRASILEIRAS CONTINUARÃO DOANDO OS MINÉRIOS CONFORME ACORDOS  SECRETOS.
Por isso, a partir de agora os Ministérios da Fazenda, de Minas e Energia, da Industria e Comércio e a Polícia Federal terão, por dever de oficio, que cuidar das nossa reservas de nióbio a ferro e fogo porque o preço de metal, num futuro próximo, deverá ir ao espaço na bolsa de metais de Londres.

Ronaldo Schlichting - Administrador de empresas e militante da área tecnológica.


[1] https://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2017/04/inglaterra-windsor-de-rothschild.html

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Monte Roraima - Brasil - Uma Escalada ao Mundo Perdido

“O Roraima é a parede mais exótica do Brasil. A montanha é mágica”
"Roraima o lar de Macunaíma, o deus da tempestade"
"O Roraima com os flancos cobertos por neblina, com seus quase 2.800 metros de altitude, sua formação geológica é considerada uma das formações geológicas mais antigas de todo o planeta".
Roraima, Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de Roraima | Estado de  roraima, Mapa, BrasilCapitais do Brasil

O estado de Roraima é o menor nos quesitos população e densidade demográfica da nação brasileira. Ele fica localizado na região norte e é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Quem nasce nesse estado é roraimense.

Possui somente 15 municípios e faz fronteira com: Venezuela ao norte e noroeste; Guiana ao leste; estado do Pará ao sudeste; e estado do Amazonas ao sul e oeste.

A palavra Roraima é originada de línguas indígenas e tem três significados: “Monte Verde”, “Mãe dos Ventos” e “Serra do Caju”. Serra Verde - por que representa a paisagem natural e específica da região; Mãe dos Ventos - por causa do clima da região e os índios acreditavam que os ventos que atingiam o sul da Venezuela seriam originário do lugar; Serra do Caju - por conta do grande número de serras e colinas que existem naquela região.


O estado de Roraima fica localizado em uma região periférica da Amazônia Legal, no noroeste da região norte do Brasil. A Floresta Amazônica predomina no estado e existe ainda, uma grande faixa de savana no centro-leste. Fixado no Planalto das Guianas, uma parte ao sul pertence à Planície Amazônica.

MISTERIOSO....LINDO....


Idílico, lendário, amaldiçoado, inatingível, misterioso. Poucos locais congregam tamanha aura de fábula e mistério quanto o Monte Roraima, de 2.739 metros.
















Encravado no extremo norte do Brasil, na fronteira com a Guiana e a Venezuela, o Monte Roraima é uma gigantesca chapada com paredões íngremes de arenito rajado de mais de 500 metros de altura.

O Roraima irrompe abrupto da Floresta Amazônica como as falésias de uma ilha num oceano verde. Quase sempre oculto pela neblina, o topo é açoitado por vendavais...
... O primeiro europeu a avistar o Roraima foi o poeta e explorador inglês sir Walter Raleigh (1552-1618). Em “A descoberta da Guiana” (1596), o relato de sua busca do Eldorado, a lendária cidade de ouro perdida na selva.
Raleigh fala de “uma “montanha de cristal”. Lá em cima, havia uma cachoeira. Penso não existir no mundo catarata tão estranha nem tão maravilhosa ao olhar. Nenhum homem ascendeu ao topo da montanha. O caminho era intransponível”.
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DESLUMBRANTE....
MAGESTOSO... MISTERIOSO...


Localização do Monte Roraima, na tríplice fronteira, entre Brasil, Venezuela e Guiana.
Intransponível é um certo exagero. Quase 300 anos depois, em 1886, o botânico inglês sir Everard im Thurn descobriu um caminho para subir ao topo, pela Venezuela. O primeiro brasileiro a chegar lá em cima foi o marechal Cândido Rondon. Em 1927, ele fincou ali a pedra que demarca a tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela. Mas a imponência da montanha permaneceu um desafio para os escaladores por mais um século. Só nos anos 1970 uma equipe inglesa conseguiu chegar ao topo pela parede.
Monte Roraima Um Local Sagrado e Ceio de Mistérios no Norte do Brasil














O feito foi repetido apenas duas vezes, por equipes americanas. Um grupo brasileiro também chegou ao topo, em 1991, mas pelo lado nacional, onde a parede é bem mais baixa. Em janeiro, pela primeira vez um trio de escaladores brasileiros conquistou a face mais desafiadora do Roraima.
Há séculos a montanha fascina exploradores. Ela inspirou sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, na ambientação de O mundo perdido (1912), romance sobre uma expedição a um platô esquecido na Amazônia, infestado por dinossauros. Para os índios pemons da Venezuela, o monte é Roraimu, o “gigante azul” (de rora, azul, e imü, grande), o lar de Makunaíma, o deus da tempestade.
Em 2007, o fascínio do Roraima levou os desenhistas do estúdio de animação Pixar a viajar pelo topo (em helicópteros) para estudar sua vegetação e relevo. O Roraima foi o modelo do Paraíso das Cachoeiras de Up - Altas aventuras (2009), o cenário inóspito que o rabugento Carl e sua amada, Ellie, sonhavam explorar desde a infância. “O Roraima é a parede mais exótica do Brasil. A montanha é mágica”, diz o paulista Eliseu Frechou, de 41 anos, 26 deles dedicados à escalada em rocha.


Frechou e seus amigos, o fotógrafo Marcio Bruno de Almeida, de 35 anos, e o empresário Fernando Leal, de 50, embarcaram em 9 de janeiro num helicóptero Long Ranger na cidadezinha venezuelana de Santa Elena de Uairén.
 Após uma hora de voo e 130 quilômetros de floresta, já no território da ex-Guiana Inglesa, o helicóptero atingiu a base do maciço rochoso.

O piloto venezuelano, Rafael, flanqueou a falésia à procura de uma clareira. Não havia. Avistou uma brecha na mata e gritou: “É aqui. Pulem que daqui eu não passo”. Os brasileiros jogaram 170 quilos de equipamento - e saltaram. “A gente resolve a vida assim, em 30 segundos. O caminho é sem volta”, diz Frechou.

Em 2008, a equipe havia decolado num helicóptero de Boa Vista, em Roraima, mas não conseguiu pousar. “O piloto deu para trás”, diz Frechou. “A montanha é assustadora. Está sempre coberta de nuvens. Estamos na linha do Equador, tudo a nossa volta é tropical, mas o Roraima está sempre frio e com chuva. Rafael é o cara.” A decisão de voar até a montanha pela Venezuela e escalar pelo lado da Guiana foi estratégica. “A parte brasileira do monte fica num parque nacional, e para chegar nele é preciso passar pela reserva indígena Raposa-Serra do Sol. É preciso pedir permissão à burocracia do governo”, diz Frechou. “Na Guiana não há nada disso. E as paredes são maiores.


O trio viveu 12 dias enganchado na parede do Roraima até atingir o topo, em 22 de janeiro. 

Foram 650 metros de ascensão, sendo 500 metros de rocha vertical.

Eu já escalei no frio e no deserto, mas nunca tinha escalado num lugar tão inóspito e selvagem.

A afirmação não é trivial. Instrutor de escalada, Frechou mora em São Bento do Sapucaí, São Paulo, com a mulher e os três filhos moleques.

De sua janela se vê a Pedra do Baú, uma das paredes mais difíceis do país, onde treina desde adolescente. 

Seu currículo inclui os mais perigosos desafios geológicos verticais do planeta. 


Em 1994, enfrentou em nove dias os 850 metros do El Capitan, no Parque Yosemite, na Califórnia.

Em 1996, foi ao Mali para subir em seis dias - a temperaturas de até 53 graus célsius - os 550 metros do Kaga-Tondo, no Deserto do Saara. Frechou subiu dezenas de paredes no mundo. 

Faltava o Monte Roraima. Para chegar à base da parede, os brasileiros cruzaram 1 quilômetro de pântano com lama pelas canelas.


QUANTO MISTÉRIO... LINDA DEMAIS....

SUA MAGESTADE, MACUNAÍMA...
IMPONENTE... PERTENCE AOS DEUSES....

Aproveitaram a luz da tarde para estudar a parede e, traçando rotas imaginárias no penhasco, escolher a que parecia ser a melhor - ou a única viável. Em 10 de janeiro, o primeiro dia da escalada, acordaram às 4h30, tomaram café, comeram frutas secas e cereais. Às 6 horas estavam na parede. Márcio Bruno liderava. “O começo me aterrorizou um pouco”, diz. “Tinha muita rocha podre.

Passei a corda numa pedra maior que uma bola de basquete. Ela se mexeu. Devia pesar uns 40 quilos. Se tivesse rolado, nos arrastaria parede abaixo.” Frestas e brechas com pedra solta, terra e sujeira - além de escorpiões-negros que infestam toda a parede - eram uma constante.

Apesar da instabilidade da rocha, no fim do dia eles venceram os primeiros 120 metros. Dormiram num platô. No dia 11, a parede deixou de ser vertical para ganhar inclinação negativa. Os homens, agarrados à rocha, viraram lagartixas. Nos três dias seguintes, eles avançaram 200 metros. Paravam quando achavam um platô com espaço para amarrar os equipamentos e a si próprios nos sacos de dormir. Dormiam enganchados à beira do abismo.

Na tarde do quinto dia, o tempo ficou ruim. Começou a chover”, diz Frechou. No sexto dia, eles chegaram a um platô de 4 metros quadrados. E ficaram. “Foram quatro dias amarrados na parede, dormindo um por cima do outro, sem poder se esticar. Prendemos uma lona para nos proteger do vento, mas não havia jeito. A chuva era torrencial. A água escorria pela parede. Ficamos encharcados.” A única boa lembrança daqueles dias foi a comida liofilizada.
 Casas na Pedra - A equipe dorme em barracas presas na rocha do monte que inspirou
o Paraíso das Cachoeiras, de Up - Altas aventuras.
Casas na Pedra - A equipe dorme em barracas presas na rocha do monte que inspirou o Paraíso das Cachoeiras, de Up - Altas aventuras.

Eles ferviam água da chuva e enchiam saquinhos para reidratar o alimento. “Tinha peito de peru, mousse de chocolate e açaí. Era bom para caramba!”, diz Frechou. O tempo era gasto em conversas ao som de iPods com Neil Young, Nathalie Merchant, música eletrônica e trance progressivo. “Irado!

No oitavo dia a chuva parou. “O plástico salvou nossa vida. Passamos mal, mas não adoecemos”, diz Bruno. Com o céu azul, retomaram a subida. Mas, com a rocha ainda úmida, o avanço foi pequeno. A arrancada ao cume começou no dia 19. Os últimos 200 metros de parede foram vencidos em 72 horas.

Às 12h45 de 22 de janeiro, Frechou atingiu o topo. A sua frente, e vários quilômetros além, estendia-se o cimo da chapada. Lá em cima não há árvores, só arbustos, rocha e poças d’água. “Vimos pássaros, um gambá e montes de caranguejeiras do tamanho de laranjas”, diz Frechou.

O Roraima com os flancos cobertos por neblina, com seus quase 2.800 metros de
altitude, sua formação geológica é considerada uma das formações geológicas mais
antigas de todo o planeta. Image by © Martin Harvey/Corbis
As aranhas eram atraídas pelo calor de nossos corpos e pelo sal do suor. Entravam nas roupas, nas botas e meias. Mas não fomos picados.” Para chamar o helicóptero, dispararam o spot, aparelho que enviou um sinal por satélite a Rafael.

http://tantettaus.blogspot.com.br/2014/04/brasil-monte-roraima-uma-escalada-ao.html
[2] O Brasil na Lenda e na Cartografia Antiga Vol. 199 – Gustavo Barroso,  1941, Pág.14,65,73, 79,83,88,97,