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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AS TÁTICAS E AS ESTRATÉGIAS DO GOVERNO ÚNICO - AS GOVERNANÇAS E O BRASIL BOLA DA VEZ.


Por Profa. Guilhermina Coimbra*


Decodificar o discurso significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos competentes de autoridades nacionais e internacionais. Decodificar o discurso significa tentar esclarecer em linguagem didática, fornecendo argumentos para que, devidamente esclarecidos, a população brasileira, possa mudar o curso das políticas que os discursantes pretendem para o Brasil.


Aceitem e respeitem o Brasil 

Decodificando o discurso, verifica-se violento golpe sobre a questão da defesa e da segurança da população brasileira, através da criação de uma nova entidade com uma permanente doutrina civil a serviço da governança mundial – aquela que combate qualquer noção de soberania nacional nos países em vias de desenvolvimento, principalmente, no Brasil.

A intenção imediata é enfraquecer, no âmbito governamental, qualquer discussão sobre defesa e segurança da população brasileira, descaracterizndo-a e adequando-a à nova ordem mundial, o New World Order.

Os pretextos são, como sempre,  alimentar a falsa dicotomia “Militar versus Civil”, e outros “clichês” baratos, pouco imaginativos, fácilmente percebíveis pela população. O objetivo é desmoralizar os militares nos Estados com potencial de desenvolvimento, cuja pretensão da governança mundial, é abertamente, destruir. A defesa e a segurança da população brasileira têm que ser preservadas. Após a queda do Muro de Berlim somente o foco da “Guerra Fria” permanece vivo, dirigido e  mantido  contra os Estados em desenvolvimento, principalmente contra o Brasil.

A estratégia é fazer dos políticos, meros delinqüentes usurpadores do poder estatal; violentar e corromper as instituições nacionais permanentes; permitir que se locupletem, enquanto estiverem trabalhando e obedecendo às ordens de seus controladores de fora do País. Contrariando os interesses pelos quais foram contratados para defender, os contrariados puxaos tapetes e quebram os respectivos telhados de vidro. Aparentemente, em alguns Estados, essas verdadeiras marionetes pseudamente ideológicas, estão vencendo a batalha.

Um Estado descontrolado - e não controlável socialmente - é facilmente governado de fora de seu territorio por interesses económicos e pelas organizações criminosas. As quadrilhas influenciam as expressões do poder político, econômico, jurídico, cultural e psicossocial. A corrupção, institucional e institucionalizada, é uma conseqüência da
ação do crime – e não uma causa em si mesma, conforme tentam fazer parecer, demonstrando, que os Estados em desenvolvimento estão em crise.
Entenda-se como crise  um estado de tensão, provocado por fatores internos e, ou, externos, sob o qual um choque de interesses, se não administrado adequadamente, corre o risco de sofrer um agravamento, até a situação de enfrentamento entre as partes envolvidas.
É exatamento esta situação de enfrentamento o pretexto utilizado pelos interesados,  em acabar com a crise, colocar ordem, apaziguar, reinstalar a democracia e proteger os direitos humanos–quando tentam e às vezes até conseguem, se apossar de diversos territórios alheios. A síntese da historia do Irã é exemplo perfeito.

O Irã era a Pérsia, governada pelo Xá. Com forte apoio dos governos das companhias interesadas em explorar o territorio e o subsoló da Pérsia, o Xá tornou-se um absolutista (nas repúblicas, os absolutistas são chamados ditadores). O Xá casado com Soraya, a Rainha dos olhos tristes (não podía dar filhos ao Xá) teve que repudiá-la e casar-se com  Farah Diba, estudante da Sorborne, em Paris (atualmente vivendo naquela cidade). 

Como a exploração era demasiada o que contrariava interesses legítimos da população persa, os Ayatolás - líderes espirituais do povo persa, com conhecimentos elementares sobre os elementos constitutivos do Estado, população, territorio, solo, subsolo, plataformas, mar territorial, soberanía, poder soberano e sobre a autonomía, reconhecida a todos os Estados, pela Carta da ONU, como o poder de se auto-determinar economicamente dentro do próprio territorio – os Ayatolás, apoiados pela população, tiraram o Xá do poder, que se abrigou na França, onde acabou falecendo.
A partir da queda do Xá, a Pérsia, passou a se chamar Irã. Os governos que sucederam os Ayatolás, sempre, apoiados pela população esclarecida, lógicamente, desagradaram aos  governos das companhias que tinham interesses no territorio e no subsolo da Pérsia, haja vista, os termos da exploração à qual  estavam acostumados não mais ser aceito pelos iranianos.
Presentemente, haja vista nâo terem conseguido, como de praxe, classificar os governos iranianos pós-Xá de ditatoriais, violadores de direitos humanos, torturadores etc.; não terem conseguido disseminar guerrilhas internas racistas e religiosas dentro do territorio do Irã; e nem terem conseguido exarcerbar a população contra os políticos iranianos, via corrupção, ditadura etc., novos pretextos, continuam sendo tentados. Entre os novos  (velhos?) pretextos, tentam inspirar temores, disseminar informações sobre armamentos nucleares, bomba atômica e outros entre a vizinhança do Irã e ao redor do mundo, para o qual pretendem a governança única.

Decodificando o discurso, a prática de utilizar no Brasil, a governança global de diversas áreas da economía via administradores-executores, está sendo percebida como uma forma de governar o país de acordo com a vontade  dos que tentam instalar o governo único no país.
De governanças em governanças estão retirando do governo brasileiro o poder de se auto-determinar em áreas de fundamental importancia, saúde, educação, energia. Ingenuamente confiam na ignorancia, subestimando a inteligencia e a percepção da população brasileira– com humor recusando-se pagar  no Brasil, os altos estipêndios, salarios, jetons etc. por trabalhos realizados em benefíco dos que estãofora do Brasil.

Internacional. A resistência não é privilégio dos brasileiros.Já ocorreu antes no Canadá, na Austrália, Índia e China (fizeram a bomba para acabar de vez com o assédio às suas fontes energéticas). Doeu mas, passou.
Não marchem insensatamente, atentem para os exemplos históricos de como não fazer: os brasileiros e os europeus, não se deixam governar de fora dos respectivos países. Aceitem e respeitem o Brasil – ainda, o único amigo que se mantém inclusivo,.

*Curriculum Lattes.Guilhermina Coimbra é professora-adjunta de Direito Constitucional, Teoria Geral do Estado, Direito Internacional, Instituições de Direito Público e Privado, Legislação Profissional e Social, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-UFRRJ, Brasil, ufrrj@gov.br ; www.ufrrj.gov.br  ; Presidente do Instituto Brasileiro de Integração das Nações-IBIN, Advogada, Escritório: Rua Debret, n.23 - grupo 801-802, Castelo, Rio de Janeiro, Brasil - CEP 20030-080 - /RJ, Brasil; Mestrado em Direito e desenvolvimento/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC/RJ, Brasil; Doutorado em Direito e Economia/UGF/Rio de Janeiro, Brasil; Membro Coordenadora da Comissão Permanente de Direito Internacional e Membro da Comissão Permanente de Direito Ambiental, ambas do Instituto dos Advogados Brasileiros/CPDI/CPDA/IAB, RJ, Brasil; Membro da International Nuclear Law Association/INLA/Bruxelas, Bélgica, E.mail: info@aidn-inla.be ;Web site: www.aidn-inla.be ; Membro do Conselho da Federação Interamericana Web Site: www.inderscience.com/papers ; E.mail: info@inderscience.com ; E.mail: coimbra@ibin.com.br. Home page: www.ibin. de Advogados desde 1997, Washington, D.C., E.mail: iaba@iaba.org ; Web site: www.iaba.org ; Membro do Conselho Editorial do International Journal of Nuclear Law, Index British Library.

domingo, 25 de janeiro de 2009

CONSPIRAÇÕES, ÍNDIOS E A GANÂNCIA INTERNACIONAL


Posted by Arthurius Maximu
Posted by Arthurius Maximu
Recentemente, escrevi um artigo (Generais, Índios e a Burrice) sobre as declarações do General Augusto Heleno comandante militar da Amazônia, onde ele demonstrava a temeridade e a burrice de nossas autoridades ao demarcarem a extensa reserva indígena Raposa Terra do Sol. Tal reserva, que será maior que muitos países, fica em uma região de fronteira, se constituirá em um tremendo risco a soberania do Brasil e facilitará a ação nefasta de estrangeiros na Amazônia.
Vários leitores comentaram aqui defendendo a demarcação e achando um absurdo que houvesse opiniões contrárias. Afirmaram ainda que tal demarcação nada traria de problemático a nossa soberania e integralidade territorial; pois nosso exército e nossas autoridades poderiam entrar na reserva sempre que detectassem algo anormal.
A verdade, no entanto, é bem outra. Lendo alguns artigos na Internet é facilmente percebível que tal demarcação é apenas o início da internacionalização da Amazônia; um sonho antigo das potências internacionais. Em especial dos americanos. Como? Um absurdo? Uma sandice?
Não caro leitor, a verdade. E eu explico.
Há um documento nas Nações Unidas (ONU) intitulado “Declaração dos Povos Indígenas”. Essa declaração prevê uma série de medidas para que os povos indígenas sejam protegidos e ressarcidos por seus países tendo em vista a usurpação de suas terras nativas. Até aí, nada contra. Acho justo que o verdadeiro índio seja protegido, assistido e mantido pelo governo. E acho justo que ele seja obrigado a manter-se em suas características culturais para que continue a receber essa ajuda. Contudo, esse documento prevê a demarcação de reservas indígenas autônomas; ou seja, seriam países com autonomia política e administrativa próprias. São as chamadas “Nações Indígenas”. Na prática, isso dá aos habitantes dessas áreas demarcadas, o direito de não permitir a entrada de forças de segurança dos países que as abrigam. Bem como o de recusar a entrada ou a presença de elementos não-índios.
Para a Amazônia, estão previstas sessenta e uma áreas de reserva. Serão sessenta e uma nações indígenas autônomas e independentes que nascerão em plena floresta amazônica. E aí, estará determinado o início da perda de controle do Brasil das imensas riquezas guardadas na selva e cobiçadas, descaradamente, pelas potências internacionais.
Leiam alguns artigos retirados da tal declaração e percebam se minha opinião, e a do general não procedem:
Posted by Arthurius Maximu

Artigo 3
Os povos indígenas têm direito à livre determinação. Em virtude desse direito, determinam livremente a sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural.
Artigo 4
Os povos indígenas no exercício do seu direito a livre determinação, têm direito à autonomia ou ao auto-governo nas questões relacionadas com seus assuntos internos e locais, assim como os meios para financiar suas funções autônomas.
Artigo 5
Os povos indígenas têm direito a conservar e reforçar suas próprias instituições políticas, jurídicas, econômicas, sociais e culturais, mantendo por sua vez, seus direitos em participar plenamente, se o desejam, na vida política, econômica, social e cultural do Estado.
Artigo 6
Toda a pessoa indígena tem direito a uma nacionalidade.
O Brasil já é um signatário da declaração. Porém, para a o país seja obrigado a acatar os artigos, é necessário que o parlamento vote e aprove a incorporação dessa declaração à constituição local. Assim, se aprovada por nossos senadores e deputados, a declaração virará norma constitucional e deverá ser cumprida a risca.
Conclusão será o fim do domínio brasileiro na Amazônia e a abertura do solo e dos recursos milionários que a floresta encerra para todas as nações estrangeiras que obtiverem “aprovação” dos índios.
Da forma como assunto está sendo tratado (“na calada”) por nossas autoridades, fica claro o desconhecimento do perigo e dos problemas enormes que a adoção de “nações indígenas” na Amazônia trará ao futuro promissor que nosso país possui. A coisa piora muito, quando os responsáveis pela aprovação e adoção da declaração sequer conhecem seu conteúdo e os riscos envolvidos para nossa soberania.
Essa seria a hora de exigirmos a não aprovação da declaração dos povos indígenas contendo esses quatro artigos “estrategicamente” criados para nos prejudicar. Tendo em vista que o Brasil será o país mais afetado pela medida. Será tudo uma coincidência?
E você leitor o que pensa disso? (  Posted by Arthurius Maximus on abril 30th, 2008)
http://www.visaopanoramica.com/2008/04/30/conspiracoes-indios-e-a-ganancia-internacional/