domingo, 25 de janeiro de 2009

AMAZONAS POLÍTICAS, EQUÍVOCOS E A BURRICE TELEGUIADA



Amazonia expropriada


O que poderiam ter em comum a situação política caótica que vive a Bolívia hoje e a situação dramática e violenta que vive Roraima após a demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol?
Simples: Políticas equivocadas.
Influenciado pelo discurso fácil e viciado de Hugo Chávez, Evo Morales quis aplicar na Bolívia uma versão indígena do governo venezuelano. Sem considerar que seu país não é formado apenas por índios, cocaleiros e pobres, ele desprezou completamente as diferenças culturais, econômicas e sociais de seu povo e tentou enfiar “goela a baixo” uma constituição aprovada através da fraude e do desrespeito às leis.
O resultado? A quebra da fraca unidade nacional que já existia e o racha em sua própria base de sustentação: Os pobres. Sua política equivocada levou a Bolívia para a estagnação e uma grande piora do seu quadro econômico; que “já não era lá essas coisas”.
Com a perspectiva da realização de novos referendos para a autonomia dos estados mais evoluídos economicamente, Evo, corre o risco de acabar governando o pó e o gelo dos Andes. Seu governo será o responsável pela fragmentação e a perda da identidade nacional do povo boliviano.
Aqui no Brasil; em Roraima, a situação é semelhante. A demarcação da gigantesca e desnecessária da reserva indígena Raposa Serra do Sol, sem levar-se em consideração os povoados, cidades e fazendas que existem desde o século passado e, em alguns casos, até do fim do século XIX; sendo algumas dessas fazendas as mais produtivas do país; criou a situação de violência, insubordinação e verdadeira guerra civil que banha de sangue o já turbulento cenário.
“Índios” munidos de picapes potentes, filmadoras, roupas coloridas e equipamentos eletrônicos, avançam sobre propriedades e terras, como se donos fossem, fazendo justiça com as próprias mãos. Insuflados por ONGs estrangeiras com interesses obscuros na demarcação dessa reserva em uma área tão abundante em diamantes, petróleo e outras riquezas, vagam pelo território nacional pregando a fundação de uma “nação” independente.
É interessante como os verdadeiros índios, sequer se preocupam com a demarcação da reserva. Ou você leitor, já viu em alguma dessas manifestações àqueles índios nus e com os alargadores de lábios tradicionais que víamos nos antigos programas de TV como o “Amaral Neto – O Repórter”; “Globo Repórter” ou nos programas do “Discovery Channel”?
Esses, os verdadeiros índios, estão caçando e pescando na vastidão da floresta amazônica e não se preocupam com diamantes, petróleo, ferro ou o preço dos animais e plantas da selva no mercado negro estrangeiro.
O que vemos hoje é uma política equivocada e idiota de entrega de jazidas minerais e extensões de terra férteis cobiçadíssimas nas mãos de ambiciosos descendentes de índios que nada têm em comum com seus honrados antepassados. São apenas espertalhões pobres e que vêem, nessas terras, a oportunidade de fazer um dinheiro rápido e fácil com os “gringos”. E que, fatalmente, desejam apenas entregar-se aos prazeres proporcionados pelo dinheiro, drogas e a vida mansa. Como já ocorre nas reservas do Mato Grosso. Onde “índios” morrem de fome, mesmo tendo vastas extensões de terra férteis a sua disposição. Vivendo unicamente da caridade e dos impostos arrecadados pelos “brancos invasores”, através de cestas básicas e outras esmolas.
Manipulados e teleguiados pelas ONGs estrangeiras, os “pseudo-índios” de Roraima, pegam em armas e mandam a Suprema Corte de nosso país “as favas” dizendo que tomarão a terra “de qualquer maneira”. O principal agora é descobrir qual o real interesse das ONGs que estão manipulando esses miseráveis, que se dizem índios, e que desejam a qualquer preço a demarcação dessa reserva junto à linha de fronteira brasileira.
Contudo, isso nosso governo sequer cogita. E comete mais um grande erro de julgamento. E corre o risco de fomentar e ter em mãos uma coisa que, em nosso país, não vemos há muito tempo atrás: Uma guerra fratricida.

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