(O Brasil com seus governantes corruptos, incompetentes, perderá Roraima e toda Amazonia Legal até a Cabeça do cachorro? Para quem?)
MAIOR RESERVA DE NIÓBIO DO PLANETA – MORRO DOS
SEIS LAGOS (São Gabriel da Cachoeira na Cabeça
do cachorro, norte da Amazônia)
AMAZÔNIA LEGAL – Patrimônio do Povo Brasileiro
*Dr. Edvaldo Tavares - 24 maio, 2008
Quando se pára um pouco, assoberbado
pela profusão de informações recebidas que entopem a caixa eletrônica de 2048 MB,
quase todas sobre o mesmo tema, o atualíssimo Raposa do Sol, procura-se dar uma
respirada funda, pretexto para selecionar aquelas com dados adequados a um novo
artigo que alerte os leitores para o perigo iminente que o Brasil ora está
correndo — mais uma vez, diminuir de tamanho. Logo na lista aparece um bem
oportuno, desconhecido da maioria do povo brasileiro e até dos estudantes, não
encontrado nos livros de História do Brasil, a Questão do Pirara, a terra que o
Brasil perdeu.
O Brasil que
encolheu
Retrocedendo no tempo, pode ser
detectado que o processo começou em 1810 quando ingleses, irregularmente na
Região do Pirara, outrora território brasileiro, foram detidos por uma
guarnição do Forte São Joaquim instalado no Rio Branco, nordeste de Roraima. Nessa
época o Brasil era maior do hoje, tinha a Planície do Pirara que permitia
brasileiros atingirem as Antilhas por meio do afluente, rio Rapumani, do rio
Essequibo, que deságua no Mar das Antilhas ou Caribe.
Política externa mal conduzida,
descaso, falta do poder de dissuasão militar e frouxidão diante das pressões
inglesas, denotaram grande vulnerabilidade brasileira, uma vez que também
enfrentava grave instabilidade na política interna — lutas e revolução
separatista. Empregando um habilidoso golpe em cima do Brasil, os ingleses,
alicerçados em tribos independentes, arrebanhadas, formadas pelos macuxis,
declararam que a fronteira entre o Brasil e a Guiana era o Forte São Joaquim,
no Rio Branco. Com o país combalido, as autoridades nacionais retiraram a guarnição
avançada do Forte São Joaquim no Pirara reconhecendo a neutralidade da terra
contestada.
A contestação foi parar no foro
internacional, sendo o árbitro da contenda o Rei da Itália, Vitor Emanuel III,
que, em 1904, foi favorável a Inglaterra obtendo de imediato a inexplicável e
mansa aceitação do Brasil. Essa atitude apática brasileira custou ao país e às
gerações vindouras a perda de 19.630 km2, área quase do tamanho do Estado de
Sergipe (22.050 km2) ou mais do que a metade da Bélgica (30.519 km2), e
permitiu aos ingleses o acesso ao Rio Amazonas pelos rios Ireng e Tucutu.
Contribuiu para a fragorosa e preponderante derrota a ingênua retirada do
destacamento militar do Pirara ocupado pelas tribos independentes.
E a história se
repete
Na Questão do Pirara ficaram
registrados acontecimentos que podem ser comparados com os que estão ocorrendo
atualmente, a criação das condições necessárias para a futura perda de mais uma
vasta área territorial, Terra Indígena Raposa/Serra do Sol (TIRSS), também no
nordeste de Roraima, contígua ao Pirara, demonstrando que é um longo processo
iniciado no século XIX, há 198 anos, para abocanhar áreas ricas em diversos
minérios, no norte brasileiro. Inegavelmente, sabedores que entre os
brasileiros poucos são versados no conhecimento da história da conquista e
manutenção do patrimônio territorial, os países hegemônicos interessados, tendo
à frente as ONGs (Organizações Não-Governamentais), organizações religiosas
como o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e associações exemplificadas
pelo Conselho Indigenista de Roraima (CIR), nacionais e internacionais,
financiadas pelo governo brasileiro e alienígenas, voltam a aplicar o mesmo
golpe, usando o mesmíssimo pretexto, os inocentes silvícolas, pressionando as
irresponsáveis, corruptas e ignorantes autoridades brasileiras para lhes
conceder gigantescas terras sob a forma de reservas indígenas.
Agora a bola da vez é a Raposa/Serra
do Sol e protagonizando, em ação escalonada, os macuxis, em maioria,
manipulados pelas ONGs e organizações religiosas, são os atores principais. Os
países ricos da União Européia de comum acordo com os Estados Unidos da América
do Norte pretendem, pressionando o governo brasileiro, estruturados no
precedente estabelecido pela Portaria 580 de 15 de novembro de 1991, do
Ministro da Justiça, Jarbas Passarinho, que demarcou a área indígena de 96.649
Km2, maior do que Portugal, 92.072 km2, ou, Estado de Santa Catarina, 95.443
km2, para os índios ianomâmis (TII), de inexistência comprovada — fantasiosa
criação de uma antropóloga de um país europeu –, tirar de lapada mais um pedaço
do chão brasileiro. A alegação, necessidade de 15.000 a 20.000 silvícolas,
arregimentados para atendimento dos escusos interesses, nos mais variados graus
de aculturamento, do mais modesto ao nível superior, perambularem em 17.431
km2, mais da metade da Holanda, 33.936 km2, de terra contínua — é um exagero.
Seria até tolerável, em visão complacente, essa demarcação, se não abrangesse a
linha de fronteira e respeitasse a faixa de 150 km de segurança territorial,
não coincidindo com importantes jazidas de minerais preciosos e estratégicos.
Tendo por dados, o acontecimento
histórico que culminou com a perda da Planície do Pirara, o que atualmente
envolve a TIRSS e o precedente oferecido pela demarcação da TII, pode ser
suposto que o objetivo imediato será a criação de situação que estabeleça
dúvida quanto a propriedade da faixa da calha norte do Rio Solimões que engloba
a região da "cabeça do cachorro".
As ameaças que nos
rondam
Ser pacífico diante da reinante
política internacional ditada pelas necessidades maiores de recursos
energéticos, novas fontes alternativas de energia, do gradativo esgotamento dos
recursos hídricos e aumento populacional mundial, é insuficiente para o
usufruto de permanente existência em paz. Qualquer país que quiser viver livre
da cobiça de outras nações, sem sofrer ameaça de guerra, precisa dispor de
Forças Armadas bem treinadas e de modernos equipamentos bélicos para
pronto-emprego, capazes de dissuadir qualquer tentativa de agressão.
O Brasil, em sua imensidão
continental, jamais ficará livre dessas ameaças. São por demais conhecidos os
privilégios abundantes que goza. Infelizmente, os governantes nacionais criam
situações para que o país, à semelhança de uma roleta russa, seja exposto a
riscos desnecessários adicionais.
O voto brasileiro favorável, cedendo
à pressão das ONGs e índios presentes, a serviço das potências estrangeiras, na
sessão da Organização das Nações Unidas (ONU), de 13 de setembro de 2007, que
culminou com a aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Povos
Indígenas, transferiu imensa responsabilidade à decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF) em determinar nova demarcação da TIRSS e na não homologação da
Declaração da ONU pelo Congresso Nacional Brasileiro.
A soberania
brasileira depende de sábias decisões
De imediato, a esperança está em
acreditar que os 11 ministros que compõem o STF estarão imbuídos da sabedoria
salomônica e votarão favoravelmente pela permanência da integridade do país,
determinando nova demarcação da TIRSS, em áreas descontínuas respeitando a
constitucional faixa de fronteira.
Ao Congresso Nacional, pressionado
pela opinião de expressiva parcela esclarecida da sociedade brasileira, caberá
sepultar a maldita Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas com
significativo Não, NÃO! NÃO!.
Às Forças Armadas Brasileiras, em
especial a Força Terrestre, glorioso Exército Brasileiro, dispondo de
equipamentos de guerra modernos e de efetivos aumentados, deverão estar em
eterna vigilância para responder, caso ainda perdure a dúvida a quem pertence a
Amazônia brasileira.
Fonte:
* Dr. Edvaldo Tavares – Médico, CRM/DF 7265 e CRM/SE 4897; Jornalista, DRT 2175; Diretor Executivo e Diretor Técnico do SRV
http://www.raizdavida.com.br/site/portugues/amazonia-legal-patrimonio-do-povo-brasileiro/
Romero Jucá, um ministro feito 110% de encrenca
Romero Jucá, o lobista, o laranja, a jucalandia e entreguismo em Roraima
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2016/05/romero-juca-o-lobista-o-laranja_24.html
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