Finalmente descobre-se que “Neves”, no esquema da Alstom e do Nióbio de Araxá, é o falecido tio de Aécio, Gastão Neves
O sobrenome “Neves”, que até então trazia facilidade para o governador de Minas, está lhe rendendo dissabor ao ser confundido com seu tio.
Participantes da investigação realizada em razão da enorme evasão fiscal e corrupção ocorrida no Brasil nos últimos 10 anos informaram ao Novojornal que o “Neves”, citado em diversos relatórios investigativos na área mineral e em relação ao PSDB, não é o governador mineiro. Trata-se de seu tio, Gastão Neves, já falecido.
A atuação de Gastão Neves espalhou o sobrenome do governador em diversas investigações em andamento no País e no exterior. O que sem dúvida já trouxe e ainda trará enormes dissabores para o governador mineiro.
Segundo esta mesma fonte, o tio de Aécio era a “eminência parda” dos minérios no Brasil, junto com o empresário Mario Garnero. Dessa forma, o participante dos fundos administrados por Daniel Dantas, assim como o “Neves” citado pelo Novojornal como o proprietário de uma empresa com enorme patrimônio imobiliário registrada em paraíso fiscal, e que recebia a “diferença” entre o valor declarado e o realmente recebido no exterior com a venda de Nióbio, não seria o governador mineiro e sim seu tio.
Outra curiosidade também assusta. A filha de Gastão Neves, prima de Aécio, foi casada com o atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. De acordo com a fonte já citada, está aí o enorme patrimônio imobiliário no litoral carioca.
Novojornal conseguiu uma relação contendo todas as jazidas registradas em nome da empresa de Daniel Dantas que comprova a omissão da Codemig, na defesa do patrimônio mineral mineiro na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No total, são 1.402 em todo País.
Evidente que a verdade só virá após a conclusão das investigações, prometida para antes do final do ano. O processo corre em segredo de justiça.
Evidente que a verdade só virá após a conclusão das investigações, prometida para antes do final do ano. O processo corre em segredo de justiça. Fonte:NovoJornal.
O CÓDIGO "NEVES"
A investigação dos Ministérios Públicos federal e de São Paulo sobre o esquema de propinas do grupo francês Alstom para autoridades brasileiras em 1997 avançou bastante desde a chegada ao Brasil de documentos apreendidos pelo Ministério Público da Suíça.o executivo da Alstom, em seu memorando, usou vários códigos. Entre eles constam “RM”, “CM”, “Splendor” e “Neves”. Os investigadores acreditam já ter identificado três desses códigos. O tal “RM” seria Robson Marinho, ex-secretário da Casa Civil do governo Covas e atual conselheiro do TCE. “CM” seria Cláudio Mendes, um sociólogo que atuou como lobista de empresas da área de energia junto ao governo paulista entre o fim dos anos 80 e 2004. “Splendor” é uma das seis offshore (empresas de fachada instaladas em paraísos fiscais no exterior) por onde também teriam sido feitos pagamentos da propina pela Alstom, segundo documentos do MP da Suíça.
E quanto ao código “Neves”?
Os investigadores acreditam que era a pessoa responsável por transformar o suborno da Alstom em caixa de campanha do PSDB.
O memorando do executivo da Alstom é de 21 de outubro de 1997. Nele, “Neves” aparece ao lado da cifra “8,5%”, suposto valor da propina.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI7423-15228,00-O+CODIGO+NEVES.html E quanto ao código “Neves”?
Os investigadores acreditam que era a pessoa responsável por transformar o suborno da Alstom em caixa de campanha do PSDB.
O memorando do executivo da Alstom é de 21 de outubro de 1997. Nele, “Neves” aparece ao lado da cifra “8,5%”, suposto valor da propina.