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terça-feira, 31 de julho de 2012

Extração do Nióbio pela Anglo American em Barro Alto GO

O ABSURDO É QUE ESTÃO UTILIZANDO BILHÕES DE VERBAS DO BNDES PARA A EXTRAÇÃO DO VALIOSO MINÉRIO NIÓBIO  QUE SÓ TEM NO BRASIL. O QUE DEVERIA ESTAR ACONTECENDO  É O INVERSO.  OS EXTRATORES PAGAREM PARA O BRASIL E NÃO O BRASIL DOAR O MINÉRIO E AINDA PAGAR A ELES PARA EXTRAIR. É O IMPATRIOTISMO E NÃO NACIONALISMO DOS DIRIGENTES BRASILEIROS QUE NÃO DESTINA OS BENS DO BRASIL PARA O BRASIL PROGREDIR COMO NAÇÃO SOBERANA, E COMO OS LOBISTAS INTERAGEM NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA, ACONTECE O DESCAMINHO SEM PUNIÇÃO. E QUEM PERDE É O BRASIL. 

A Anglo American plc é uma das maiores companhias de mineração do mundo, com sede no Reino Unido e capital aberto em Londres e Joanesburgo. Nosso portfólio abrange empresas de mineração de metais preciosos e minerais – é líder global em platina e diamantes; metais básicos – cobre e níquel; e outras commodities, como minério de ferro, carvão metalúrgico e carvão térmico. As operações de mineração da empresa e sua carteira de projetos estão localizadas na África do Sul, América do Sul, Austrália, América do Norte e Ásia.

No Brasil, com início das atividades em 1973, a Anglo American possui operações de Níquel, Minério de Ferro, Nióbio (Mineração Catalão) e Fosfato (Copebrás).

A Mineração Catalão começou sua produção em 1976 e está localizada nos municípios de Ouvidor e Catalão (GO). Com lucro operacional de 67 milhões de dólares e vendas de 4.100 toneladas em 2010, a Mineração Catalão é uma das três maiores produtoras de nióbio no mundo, exportando o seu produto para as principais siderúrgicas na Europa, América do Norte e Ásia.

Fundada em 1955, a Copebrás é uma das maiores fabricantes de produtos fosfatados do Brasil, produzindo fertilizantes para a agricultura, fosfato bicálcico – DCP (usado em alimentação animal) e outros produtos fosfatados para fins industriais. Com lucro operacional de 81 milhões de dólares e produção de cerca de 1 milhão de toneladas em 2010, a Copebrás possui unidades em Catalão e Ouvidor (GO) e em Cubatão (SP).

A Anglo American é uma empresa determinada a crescer no Brasil, trabalhando em conjunto com as comunidades locais e aplicando as melhores práticas de negócio adquiridas ao redor do mundo por quase um século. http://www.lvba.com.br/web2/imprensa/?angloamerican

Ruben Marcos Fernandes, ex-diretor de mineração da Votorantim Metais (VM), é o novo presidente-executivo das unidades de fosfato e nióbio da mineradora Anglo American.


Segundo confirmou a companhia afirmou ao Valor, o executivo assumiu o cargo em 23/07/12.


A área de fosfato da Anglo American é representada pela Copebrás, que tem uma unidade de processamento em Cubatão (SP) e uma em Catalão (GO), além da mina e uma unidade de beneficiamento em Ouvidor (GO).


A área de nióbio, por sua vez, é tocada pela Mineração Catalão, que também tem a mina em Ouvidor (GO) e uma planta de beneficiamento em Catalão (GO)
.http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2012/07/24/ex-votorantim-assume-unidades-de-fosfato-e-niobio-da-anglo-american.jhtm
PARCERIA COM A ANGLO AMERICAN GARANTE CONSTRUÇÃO DE ESCOLA EM SANTA RITA DO NOVO DESTINO
Após deixarem buracos e contaminação no solo e hídrico afetando a população com Câncer, eles prometem realizar  melhorias na comunidade, como esmolas oferecidas aos incautos:
Liomar Vidal, coordenador de Relações com a Comunidade de Barro Alto, lembra  que a Anglo American mantém uma política de investimento social nas regiões onde atua, visando, com isso, colaborar para o desenvolvimento sustentável das comunidades.

Prefeito da cidade de Santa Rita do Novo Destino, José Eustáquio
 ao lado do governador Marconi Perillo

Extração de níquel em Barro Alto GO pela Anglo American


A mina de Barro Alto está localizada no Estado de Goiás, a cerca de 170km a noroeste de Brasília, 240km ao norte de Goiânia e 150 km da operação de níquel da Anglo American - Codemin, em Niquelândia. O depósito foi descoberto no final dos anos 60 e a Anglo American completou a aquisição dos direitos minerários em 2002, por US$ 35 milhões (?). Os estudos de viabilidade começaram em outubro de 2004 e foram completados em setembro de 2006. 


DIVULGAÇÃO

Local onde está sendo construída a planta para extração de níquel em Barro Alto: investimento de US$ 1 bi
O Projeto Barro Alto, empreendimento de níquel da Anglo American no município de Barro Alto (GO), segue firme e de acordo com o cronograma estipulado no momento de seu lançamento, em dezembro de 2006. Com o processo de terraplenagem quase concluído, já foram iniciadas a construção das bases de fornos de redução e as obras civis, e a montagem eletromecânica está pronta para começar. Com o investimento de US$ 1,5 bilhão, a nova planta, cujo projeto teve início em janeiro de 2007, produzirá uma média de 36 mil toneladas de níquel contido em ferroníquel ao ano. A previsão é que a operação tenha início no primeiro trimestre de 2010, com expectativa de atingir a capacidade total de produção durante os 12 meses seguintes. 
"A movimentação de terra já está praticamente terminada, a maioria das estacas já foi construída e, agora, as obras civis estão em andamento. Além disso, uma das mais importantes atividades foi concluída, que é a contratação da montadora eletromecânica, já em mobilização", afirma Euler Piantino, gerente geral do Projeto Barro Alto.
De acordo com ele, atualmente o Projeto Barro Alto conta com um efetivo de cerca de 1.600 trabalhadores, a maioria da construção civil. No entanto, o empreendimento oferecerá também oportunidades a diversas categorias de emprego, e, em outubro e novembro de 2008, deve contar com 3.800 profissionais em seu quadro. "Quando a nova planta estiver em pleno funcionamento, a Anglo American gerará cerca de 780 postos de trabalho, e as primeiras contratações estão previstas para acontecer em maio deste ano, data que pretendemos formar a equipe de Laboratório", destaca Piantino.  
No decorrer deste ano, a Anglo American tem a intenção de buscar profissionais para ocupar cargos-chave de nível superior e técnico, das áreas de metalurgia, mecânica, elétrica e mineração. Essa equipe inicial de Manutenção terá como objetivo acompanhar a montagem da planta e realizar treinamentos aos futuros empregados, que assumirão as atividades quando a operação iniciar.

Expansão e investimento em mina
A construção de Barro Alto inclui a expansão da operação atual da mina e uma nova planta metalúrgica, com o mesmo processo de produção de ferroníquel, já adotado há 20 anos pelas operações da Anglo American - Codemin, em Niquelândia (GO), e Loma de Níquel, na Venezuela. O fornecimento de energia elétrica, um dos principais insumos para o projeto, já foi assegurado por meio de um contrato de longo prazo. 
Para Cynthia Carroll, CEO da Anglo American plc,  o Projeto Barro Alto é extremamente importante e atraente em um país onde a empresa já tem vasta experiência no gerenciamento e na operação de projetos de níquel. "A produção de Barro Alto contribuirá para praticamente duplicar a produção de níquel do Grupo no mundo, atingindo aproximadamente 90 mil toneladas por ano, em 2011. As perspectivas para o mercado de níquel são muito positivas, com manutenção da forte demanda e darão à Anglo American uma excelente oportunidade de crescimento nesse atrativo mercado", destaca.
Walter De Simoni, presidente da Anglo American Brasil, comenta: "O Projeto Barro Alto é o maior investimento já feito pela Anglo American no Brasil em níquel. Com a aprovação de Barro Alto a empresa dá um passo importante para se tornar um dos grandes produtores de níquel no mundo".
A mina de Barro Alto está localizada no Estado de Goiás, a cerca de 170km a noroeste de Brasília, 240km ao norte de Goiânia e 150 km da operação de níquel da Anglo American - Codemin, em Niquelândia. O depósito foi descoberto no final dos anos 60 e a Anglo American completou a aquisição dos direitos minerários em 2002, por US$ 35 milhões. Os estudos de viabilidade começaram em outubro de 2004 e foram completados em setembro de 2006. 
O total de recursos minerais do depósito é de 116,2 milhões de toneladas, com teor médio de 1,54% de níquel dos quais, 62,4 milhões têm teor médio de 1,66% de níquel, que serão lavrados dentro dos métodos convencionais para mina a céu aberto. Parte do minério deste depósito vem sendo processado desde 2003 na planta de ferroníquel da Anglo American em Niquelândia. Esta operação alongou a vida da Codemin e aumentou sua produção de 6 para 10 mil toneladas por ano, permitindo que a empresa se beneficie ainda mais dos fortes preços do níquel. O minério de Barro Alto continuará a ser transportado para a Codemin, durante os 26 anos de vida de Barro Alto. A experiência que a Anglo ganhou tratando o minério de Barro Alto na Codemin, agilizará consideravelmente a implantação do projeto. (Da redação)
http://www.jornaldiariodonorte.com.br/site/cidades.php?cod=1759

sábado, 24 de dezembro de 2011

Mineração - A rota das esmeraldas

Operação Caminho das Pedras combate transporte clandestino na região de Teófilo Otoni e Vale do Mucuri
Serra das Esmeraldas

Teófilo Otoni realiza uma das mais importantes feiras de pedras preciosas

agencia minas
Uma força-tarefa, coordenada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG), deflagrou operação para coibir o transporte clandestino na região de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, uma das rotas mais exploradas pelo transporte irregular em Minas.

A operação, batizada de “Caminho das Pedras”, conta com o apoio do Ministério Público, equipes das Polícias Civil e Militar, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e de órgãos de trânsito municipais. Os trabalhos são ininterruptos, com pessoal atuando 24 horas por dia, sem prazo determinado para acabar.

A ação conjunta tem por objetivo erradicar o transporte irregular de passageiros na região, já que a clandestinidade coloca em permanente risco a vida de usuários e terceiros. “A união de órgãos das esferas municipal, estadual e federal vai permitir uma ação mais ostensiva e intensiva no combate do transporte clandestino, eliminando qualquer conflito jurisdicional”, avalia o diretor de Fiscalização do DER/MG, João Afonso Baeta Costa Machado.

João Baeta ressalta, ainda, que a operação está estruturada em três pilares.

O primeiro se baseia nas ações de inteligência, com o objetivo de reconhecer amplamente o ambiente operacional e as circunstâncias que o cercam, identificando veículos, proprietários e motoristas, as rotas principais e secundárias, os demais atores envolvidos na atividade clandestina, e as formas e os argumentos empregados no aliciamento de passageiros. Tudo isso, visando ao planejamento das ações e à otimização do efetivo de fiscais do DER, com o apoio de outras unidades do órgão localizadas nas 40 coordenadorias regionais em todo o Estado, e possibilitando a atuação desses agentes em pontos e horários diferentes, de forma a apreender o maior número de veículos irregulares e autuar os infratores.

O segundo pilar está apoiado na atuação conjunta de órgãos de todas as esferas, com a participação efetiva do Ministério Público, o que garante a legalidade e a juridicidade das ações coordenadas pelo DER.

Já o terceiro pilar se fundamenta na garantia do conforto e segurança para o usuário, que, nas hipóteses de apreensão do veículo, terá o transbordo imediato para o sistema regular.

Ele também destaca que o transporte clandestino de passageiros, por ser uma atividade marginal, mantém estreita e direta relação com outras formas de criminalidade. “Quando o transporte irregular é combatido, estamos também desestimulando e cerceando a prática de outros crimes relacionados, tais como assaltos, sequestros, tráfico de armas, drogas e animais, contrabando, descaminho, evasão fiscal e tributária”.

Baeta explica, ainda, que a evasão de passageiros faz com que o sistema regular perca fôlego e tenha de cobrar cada vez mais caro pela passagem. Os clandestinos, por sua vez, praticam uma competição predatória com os regulares e com o tempo, sem estrutura e sem alternativas, entram em decadência e não mais se sustentam.

Origem do nome da operação

A escolha da expressão Caminho das Pedras, com a qual foi batizada a operação da força-tarefa, é uma alusão ao fato do município de Teófilo Otoni estar localizado em região de grande exploração e comercialização de pedras preciosas, semipreciosas e cristais de quartzo, importantes fontes de recursos, constituindo-se em polo exportador mundialmente conhecido. Chamada de Capital Mundial das Pedras Preciosas, Teófilo Otoni é o maior centro lapidário do Brasil, com cerca de 3 mil oficinas dedicadas ao ramo. Recebe compradores de gemas de todas as partes do mundo, interessados na grande variedade e alta qualidade das pedras da região, cujo comércio impulsiona a economia da cidade e de municípios vizinhos.



O mercado verde da penhora judicialEsmeraldas são usadas como garantia de dívidas na Justiça

As esmeraldas servem para algo mais do que ornar jóias. O Código de Processo Civil permite, no artigo 655, que estas e outras pedras e metais preciosos sejam oferecidos para o pagamento de dívidas em processos de penhora. Consta do código uma relação de bens com dez itens, e as pedras aparecem em segundo lugar, logo depois do dinheiro vivo. A preferência está ligada à liquidez que oferecem. São mais fáceis de vender que imóveis ou veículos.
A brecha legal fomentou o surgimento de um mercado vigoroso. Circulam pela Justiça milhares de processos que propõem, por exemplo, a troca de penhoras de aviões ou obras de arte por pedras. Na esteira, surgiram até empresas de advocacia associadas a empresas de mineração, que vendem um pacote completo aos clientes. Além do serviço jurídico, entregam as pedras que serão penhoradas. Como não são joalheria, conseguem preços especiais para os clientes, que por sua vez ganham na operação, porque repassam aos credores as pedras cotadas a valores de mercado.
A legislação abriu espaço para fraudes. Como há várias classificações para a esmeralda, quadrilhas compostas de especialistas estariam emitindo laudos superfaturados para a Justiça. Segundo investigação da Polícia Federal e do Ministério Público, dívidas de fazendeiros e empresários com o Incra e o BNDES estariam sendo garantidas através desse expediente. Por isso, alguns credores, como o INSS, começam a recusar as pedras verdes.


Fonte:
A rota das esmeraldas - Edição 181 05/11/2001 - http://epoca.globo.com/edic/20011105/neg1b.htm

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

TRIBOS DA AMAZÔNIA EXIGEM O DIREITO DE MINERAÇÃO

Por que vocês acham Tupiniquins que existem mais de 100MIL ONGS, nacionais e estrangeiras atuando na Amazônia?
O “olho grande” das grandes potências que controlam o mundo, não “desgrudam” da Amazônia. Sob as mais sutis insinuações, intenções veladas e subterfúgios descardos, jogam pesado no propósito de retirar a região da soberania nacional.
Uma das ações mais descaradas é utilizar as tribos, por elas nominadas de “nações”, ou ainda mais insanamente, de “povos indígenas”, para justificar a necessidade da internacionalização da região.
O avanço em direção a Amazônia continua. Não mais sutil ou disfarçado mas, como diria Machado de Assis, às escâncaras.
Assistimos espantados, e temerosos, pouco mais de 200 mil indivíduos ( o total de índios existentes em diversas reservas espalhadas pelo país), alguns já aculturados, ter a posse permanente de 25% do território brasileiro.
A Constituição é clara: a terra é da união. Os índios tem a posse permanente.
Confira abaixo, mais um assalto estrangeiro à soberania brasileira.

É o primeiro passo rumo à independência política, econômica e administrativa.
Carlos Newton - segunda-feira, 12 de setembro de 2011 
Demorou, mas acabou acontecendo, como era mais do que previsível. As tribos indígenas da chamada Amazônia Legal, que detêm cerca de 25% do território brasileiro de reserva ambiental onde é proibida atividade econômica, estão mobilizados para defender a mineração nessas áreas de preservação. E não se trata de um movimento brasileiro, mas de caráter internacional.

Representantes de etnias do Brasil, da Colômbia, do Canadá e do Alasca preparam uma “carta declaratória” aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à terra e o apoio à mineração.

“Solicitamos ao Estado brasileiro a aprovação da regulamentação sobre mineração em territórios indígenas, porque entendemos que a atividade legalmente constituída contribui com a erradicação da pobreza”, diz o documento ao qual a Folha de S. Paulo teve acesso.

A mineração em terras indígenas é debatida desde a Constituição de 1988, que permitiu a atividade nessas áreas, caso regulamentadas. O projeto de lei nº 1.610, que trata dessa regulamentação, está em tramitação no Congresso desde 1996.

Mas este é apenas o primeiro passo. Quando se fala em tribos indígenas, na verdade está se tratando de um movimento internacional muito poderoso, integrado pelas mais de 100 mil ONGs nacionais e estrangeiras que atuam na Amazônia. A reivindicação da extração mineral é apenas a ponta do iceberg. Os índios querem mais, muito mais.

Com a progressiva ocupação da Amazônia, a partir do período colonial as tribos foram se afastando, subindo os afluentes do Rio Amazonas, para ficarem o mais longe possível dos colonizadores. Resultado: por questões geológicas, as terras mais altas que hoje as tribos ocupam são justamente onde estão localizadas as mais ricas jazidas minerais da região.

As tribos na verdade estão exigindo que o Brasil reconheça e obedeça os termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas. O Brasil em 2007 assinou esse tratado da ONU, que reconhece a independência administrativa, política, econômica e cultural das chamadas nações indígenas, mas depois se arrependeu e não quer cumprir as determinações do documento.

Se o governo brasileiro já estivesse cumprindo os termos do tratado, as tribos nem precisariam estar reivindicando o direito de mineração em suas respectivas reservas, porque seriam países independentes, onde nem mesmo as Forças Armadas brasileiras teriam o direito de entrar, segundo os incisivos termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que está disponível a todos na internet, mas poucos se interessam em ler.

O tratado foi assinado pelo Brasil no governo Lula, quando Celso Amorim era ministro das Relações Exteriores. O fato de o Brasil ter aceitado sem ressalvas o acordo internacional, que foi rejeitado por vários países, como Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Rússia e Argentina, é um dos motivos do baixo prestígio de Celso Amorim junto à cúpula das Forças Armadas.
ADENDO 04/10/2011:
A desintegração em marcha do território nacional, em ação combinada de ONGs, governos e potentados econômicos estrangeiros, servida pela subserviência total dos pseudo-governos brasileiros, eleitos pelo dinheiro concentrado, pela grande mídia e por fraudes diversas.0000000000000
Uma das coisas notáveis a esse respeito é que os brasileiros foram perdendo o direito de utilizarem imensos territórios em nome da preservação ambiental e agora também o estão perdendo por força de intervenções “pro-indigenistas” destinadas, em benefício das mineradoras transnacionais, a viabilizar a exploração vedada aos brasileiros, desaparecendo, neste caso, o “cuidado” com a preservação da Amazônia.
Adriano Benayon -   02/10/2011 

Mestre Benayon,
Existe uma Lei, onde o proprietário de uma terra, não é dono das riquezas minerais do sub-solo...Se essa Lei, existe, (eu não tenho certeza, ouvir isso por alto há muito tempo)...Se existe repito, essa Lei..., os indios também não terão direito a explorar os trilhões de dólares que existe em nióbio e diamantes na Serra Raposo do Sol, em Roraima..., área do tamanho da Inglaterra, doada pelo Governo Lula. (José Barboza da Hora) 


Para: José Barboza da Hora
Terça-feira, 4 de Outubro de 2011
Não é lei, não!
É a própria Constituição Federal do Brasil/1988 que dispõe, no artigo 20,inciso VII que são bens da União  os recursos minerais inclusive do subsolo.
Constituição Federal do Brasil/1988 , também, dispõe no artigo 176, caput que as jazidas, em lavra ou não, os demais recursos minerais  e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta do solo, para efeito de exploraçãoe pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra, e somente da lavra!
Assim, se o Estado brasileiro, representado pelo Governo Federal decidir conceder a algum grupo de indígenas que já tenha obtido a concessão, a propriedade do produto da lavra, Ok., sem problemas. 
A Constituição é a Lei Maior, nenhuma lei, Poder/Exe., Leg., Jud., de nenhum Estado, Poder Exe., e Leg. de nenum Município etc., nada nem ninguém tem poder para contrariá-la, descumprí-la etc.
A União é União dos Estados, Municípios e Territórios, porque, o Brasil tem a forma de Estado federativo, onde cada Estado-membro da União tem: os seus Poderes/Exe., Leg., Jud.,  e, respectivas, Constituições Estaduais próprias etc.,  independentes e harmônicos entre si, os quais não podem desobedecer às normas constitucionais federais.
E onde os Municípios tem as suas respectivas Leis Orgânicas, têm os seus Poderes/Exe. e Leg. municipais, e não têm o Judiciário, igualmente, sob os ditames das normas constitucionais federais (não têm Constituição e sim lei que os organiza) portanto se subordinam à Constituição Estadual de seu respectivo Estado, o qual por sua vez se subordina à CF/88).
Quanto aos índios - penso que  já está na hora deles saberem que os seus patrocinadores/orientadores/apoiadores massacraram os próprios indios que viviam nas terras de seus respectivos Estados, que até poucos anos atrás, cowbois/mocinhos das histórias cinematográficas eram aquele que matavam o maior número de índios sioux, apaches e outros. Cadê os filmes de Allan Ladd, Jpohn Wayne e outros e outros? Está na hora de reprisá-los nos acampamentos indígenas.
Quanto a devolver (?) entregar terras férteis do Estado brasileiro para os índios, os nativos residentes antes da colonização e independência do Brasil - isto somente deverá ser aceitável se houver um pacto internacional no qual vários Estados desenvolvidos - cujos agentes no Brasil são os patrocinadores/apoiadores/agitadores/insufladores/instrutores das reivindicações dos indígenas brasileiros -  devolveriam as terras da Califórnia, do Texas e bom pedaço da Flórida para os mexicanos, as duas partes do Congo para os congoleses/africanos, enfim, a África para os africanos, as possessões para os desapossados,  os protetorados para os protegidos e as colõnias  para os colonizados. Se este pacto, acordo, tratado internacional ou que nome tenha, não for aceito - inaceitável para o Brasil idem idem a mesma coisa.
Saudações,
Guilhermina Coimbra. 

Caro compatriota Barboza da Hora,
O amigo tem razão quanto à legislação, creio que até constitucional.
Entretanto, o problema está na prática. Primeiro, está-se fazendo muita coisa ilegalmente. Segundo e mais importante, a questão é que a Constituição e as leis brasileiras valem, pelo menos em tese, em relação ao território nacional, e o que está na pauta é, em razão do afastamento dos brasileiros de zonas indígenas, inclusive com a sentença do STF na demarcação contínua da área da Raposa do Sol, e, além disso, a tal Declaração das Nações Unidas aprovada com o voto do Brasil (representado por picaretas, mas picaretas oficiais), basta as potências imperiais decidirem que está na hora, para simplesmente ocuparem as áreas indígenas e as desligarem do território brasileiro.
Mais significativo, ainda, como o Brasil está com a economia desnacionalizada há muito tempo, não temos  indústria militar que imponha respeito, nem meios de combater intervenções estrangeiras, estando a resistência prevista pelas próprias FFAA restrita a operações de guerrilha, que evidentemente não evitam a ocupação militar estrangeira.
Adriano Benayon - 4 de outubro de 2011
Leiam:  “CNJ STF ANULAR Decisao Raposa Do Sol”, Plinio Marcos M Rocha
http://pt.scribd.com/doc/13502960/CNJ-STF-ANULAR-Decisao-Raposa-Do-Sol 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mineração em Terras Indígenas - Presidente Figueirero AM



A 12ª Reunião Ordinária da Comissão Especial de Mineração acaba de ocorrer em Brasília e, como de costume, estavam convidados apenas os interessados na aprovação do Projeto de Lei do Senador Romero Jucá que autoriza a mineração em terras indígenas. 
O Amazonas foi representado pelo Dep. Estadual Sinésio Campos (PT/AM), sempre mais sintonizado com o poder e seus interesses e cada dia mais distante da causa do povo pobre e espoliado. Presente também o secretário de Geodiversidade e Recursos Hídricos, 
Daniel Nava, que não perde oportunidade de levar a proposta da mineração em áreas indígenas, mesmo que seja sob vaias, como ocorreu na 1ª. Conferência Nacional de Meio Ambiente em Brasília / 2004. Bonifácio Baniwa representou a Secretaria de Assuntos Indígenas, uma criação do Governo do Estado para amolecer a resistência dos povos indígenas, desde 1500 roubados e prejudicados com a mineração em suas terras.
Gostaria de lembrar a esses companheiros, defensores do projeto de Lei sobre mineração em terras indígenas que o autor da mesma, Romero Jucá, já é um velho ator da ditadura da mentira.

 Como presidente da FUNAI em 18 de maio de 1987 assinou a Portaria DNPM/01/87, que autorizaria a exploração de minério em áreas indígenas não fosse derrubada pelo Congresso Nacional. E expulsou um casal de professores da área Waimiri-Atroari por esclarecerem os índios sobre a atuação da Mineradora Paranapanema que se apossara de suas terras. Romero os acusou de servirem “a interesses estrangeiros”, acobertando assim, pela mentira, as empresas estrangeiras que então controlavam o minério estratégico do Pitinga, as japonesas, Marubini e Industrial Bank of Japan. E o casal de professores brasileiros foi substituído por um casal de lingüistas norte-americanos. Mais recentemente, a Paranapanema passou ao controle de peruanos. Tanto o já senador Jucá, como o deputado Sinésio Campos e Daniel Nava, silenciam o fato.
A proposta do deputado Sinésio de querer “trabalhar a exploração mineral em Terras Indígenas no Amazonas nos moldes da mineração praticada pelos indígenas no Canadá” é, no mínimo, cínica. Se tiver dúvidas sobre esta grave acusação peço ao deputado que leia
 National Geographic de março 2009: “O Boom do Petróleo no Canadá: Terra Devastada”.
 Leia com atenção e interprete o texto com toda a sinceridade. Veja os Chipewyan e Cree que viveram até 1963 felizes e sadios em sua terra. Veja o destino que lhes foi imposto com a invasão das empresas de betume Syncrude e Suncor. É por esse caminho que vocês querem levar as comunidades e os povos indígenas da Amazônia? E meu caro Bonifácio Baniwa, sim, “O indígena de hoje, não é o mesmo da época do descobrimento do Brasil”, mas a entrada na academia não lhe garante maior sabedoria sobre aqueles que ao longo da História, vendo seu povo ludibriado e roubado, morreram resistindo contra a iniqüidade.
Ao longo de toda a história brasileira, a exploração mineral tem sido sempre uma atividade feita “na escuridão”. E como no tempo do Brasil Colônia, hoje, o minério (bem não renovável) continua saindo do país sem vantagem para a população local. Enquanto os pobres e excluídos não ocuparem as cadeiras no painel das discussões, interesses poderosos continuarão “conquistando leis” e, como em Vila Rica e em Sabará, os índios, os garimpeiros e até os “bandeirantes” e os “descobridores” das minas desaparecem de mãos vazias. Apenas, lá do outro lado, alguns “emboabas”, ou estrangeiros, apoiados por políticos e funcionários corruptos daqui, se enriquecem.
 
Situação emblemática assistimos aqui em Presidente Figueiredo, onde desfilam diariamente mais de uma centena de carretas, carregadas de minério, deixando para trás apenas crateras e a rodovia BR-174 cheia de buracos.

 Há meio ano, reunidos na Câmara Municipal e na presença do deputado Sinésio e de Daniel Nava, o próprio Prefeito Municipal se queixou dos donos da Mineração Taboca ou Paranapanema, hoje peruanos que sequer se teriam apresentado ao mandatário municipal. E exploram aqui no Pitinga a maior mina de minérios estratégicos do país, enquanto as principais obras do município são todas financiadas pelo Governo Federal.
Em 1991, a Associação Profissional dos Geólogos do Amazonas estimou a perda de receita, somente no projeto Pitinga, na ordem de US$ 63 milhões. E o Prof. José Aldemir de Oliveira, da Universidade Federal do Amazonas, na tese de doutoramento “Cidades na Selva” cita as palavras de um funcionário da SEFAZ que assim descreveu o mecanismo de fiscalização: “Não sabemos na verdade quanto nem o que está sendo fiscalizado. Mesmo que parássemos as carretas e fiscalizássemos, teríamos dificuldades para identificar se o minério que a empresa diz ser cassiterita realmente o é. Então não fazemos nenhuma fiscalização. Mensalmente, um funcionário da Taboca nos telefona comunicando o número da guia e o valor correspondente que eles recolheram ao Banco referente ao imposto”.
Quando leio o relato de Frei Carvajal, sobre a viagem do Conquistador Orellana pelo rio Amazonas em 1540 e comparo o que passava pelas suas cabeças naquele tempo, com o que passa pelas cabeças do Governador do Amazonas e de seus secretários e assessores, Sinésio e Daniel hoje, não vejo diferença alguma. Mesmo navegando diariamente no meio da felicidade e da abundancia das aldeias indígenas, eles só sonhavam com minério, minério e mais minério, oficializando ao longo do rio Amazonas o que os espanhóis já praticavam na costa do Pacífico e no Altiplano. O bem-estar das aldeias, a abundância de comida, só era motivo de admiração e de inescrupuloso saque. Nada mais interessava ao Orellana e seus acompanhantes, inclusive, ao “santo” dominicano Carvajal.
Mutantis mutandi, o que interessa aos governantes do Amazonas e de seus assessores, Sinésio e Daniel, é oficializar o que a Paranapanema já vem praticando na terra roubada aos índios Waimiri-Atroari no Pitinga ou o que a Syncrude e Suncor praticam nas terras dos Chipewyan e Cree, no Canadá.
Travestir uma ou outra liderança em “empresário” para serviços sujos da firma, como o faz a
Syncrude com Jim Boucher e a Mineração Rio do Norte com lideranças quilombolas no Rio Trombetas / PA, é mero engodo.
Concluo com
 National Geographic: O índio “tem consciência do preço que tem de ser pago. ’É uma luta para equilibrar as necessidades de hoje e as de amanhã, quando se pensa no ambiente em que vamos viver’, diz Boucher. Na região norte da província de Alberta (Canadá), a questão de como alcançar tal equilíbrio foi colocada nas mãos do mercado, e uma das respostas dele foi deixar de lado o futuro. O amanhã não é de sua conta.”

Casa da cultura do Urubuí / Presidente Figueiredo (AM), 20 de março de 2011.

PRESIDENTE FIGUEIREDO:

Tribo Waimiri-Atorari - Presidente Figueiredo (AM)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mangabeira Unger "o professor na Havard" e o bilionário mercado de mineração no Brasil "umbrella deal"

Mediante toda estrutura criminosa montada por Mangabeira Unger em seu Umbrella Deall, e as denúncias que fez o Delegado da Polícia Federal Queiroz que cuidou do caso Satiagraha,  por que, Lula mandou o Diretor da PF Paulo Lacerda, afastado do cargo para Portugal, como adido militar em atitude  inconstitucional, e por que, por nenhum momento, o delegado Queiroz que se diz vítima de perseguição, menciona o político sonegador, corrupto, envolvido com Lula e Daniel  Dantas no Sul do Pará Jader Barbalho?

Às vésperas da Operação Satiagraha, em 8 de julho de 2008, o delegado Protógenes Queiroz tinha em mãos um documento revelador sobre os planos empresariais do banqueiro Daniel Dantas. Escrito em inglês em 1992, e preparado,  pelo ex-ministro de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger, que deixou o cargo no fim de junho, o texto era um umbrella deal (acordo guarda-chuva) com perspectivas de negócios no Brasil que atendessem, segundo Queiroz, aos interesses comerciais de Dantas e do Citigroup, um dos maiores bancos do planeta e até então parceiro inseparável do banqueiro brasileiro. Entre os 160 itens do documento, um deles traçava estratégias de entrada no bilionário mercado de mineração. DD levou o assunto a sério. De 2007 até hoje, encaminhou mais de 1,4 mil pedidos de autorização de pesquisa mineral, em treze estados do País. Já conseguiu obter mais da metade das autorizações, 80% delas em terras da União.


As outorgas para esse tipo de atividade são concedidas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) do Ministério de Minas e Energia. Para atuar no ramo, Dantas montou, há dois anos, uma empresa, a Global Miner Exploration (GME4), com sede em São Paulo, e começou a garantir as concessões a partir das gestões de dois ministros diretamente controlados pelo senador José Sarney (PMDB-AP), Silas Rondeau e Edison Lobão. Graças à presteza do DNPM, a mineradora de Dantas cobre, hoje, uma área equivalente a 4 milhões de hectares onde se concentram riquezas minerais incalculáveis em forma de manganês, ouro, alumínio, fosfato, ferro, níquel, bauxita, nióbio e diamante.

EDSP90 Participações S/A cujo sócio majoritário, Eduardo Duarte foi criada em 15 de março de 2007 com um capital social de R$ 1.000. Menos de três meses depois, em assembléia realizada em 1º de junho, mudou de nome para GME4 e passou a receber aportes de capital que variaram de R$ 500 mil a R$ 8 milhões.  A assessoria da GME4 sua sócia Simone Bürck Silva disse que não é “laranja” diz ainda que os serviços de Eduardo Duarte são conhecidos no eixo Rio-São Paulo. Pela diretoria da GME4, segundo registros da empresa na Junta Comercial, já passaram três dos indiciados pela PF na Operação Satiagraha por gestão fraudulenta no controle do Opportunity Fund, de Dantas: Arthur Joaquim de Carvalho, Eduardo Penido Monteiro e Norberto Aguiar Tomaz.
A GME4 tem interesses comerciais, atualmente, nos seguintes estados: Bahia, Piauí, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Roraima, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Uma abrangência territorial 50% mais extensa do que a ocupa-da -pela Vale, segunda maior mineradora do mundo. Boa parte do esforço da empresa de Dantas está concentrada na pesquisa para exploração de manganês, sobretudo na Bahia, Minas e Piauí. Os filões mais lucrativos estão, porém, em Mato Grosso, onde a GME4 procura ouro em uma área do tamanho da cidade de São Paulo. E em Mato Grosso do Sul, onde Dantas pretende encontrar diamantes. Caso consiga achar minério em apenas 2% da área abrangida pelas autorizações do DNPM, a mineradora passará a ter um valor de mercado estimado em 1,3 bilhão de dólares (2,5 bilhões de reais pela cotação atual).
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Dantas não é um minerador comum. Em vez de explorar os veios, montar minas e extrair pedras, atua como atravessador. De acordo com o site oficial da empresa, a GME4 é um “banco de ativos minerais” com o objetivo de prospectar reservas “visando alienar ou realizar joint ventures”, tanto no mercado nacional como “global”. Para tal, apresenta um “portfólio de direitos minerários próprios”, ou seja, as autorizações do DNPM, cada uma com prazo de três anos. Na prática, a mineradora identifica a jazida e faz os estudos geológicos e de viabilidade econômica. Em seguida, oferece o projeto a investidores brasileiros e internacionais.
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Em 2008, um dos sócios de Dantas na GME4, João Carlos Cavalcanti, iniciou um périplo internacional para tentar vender uma das joias da mineradora, uma jazida com estimadas 800 milhões de toneladas de ferro, localizada no sul do Piauí, avaliada em 2,4 bilhões de dólares (4,6 bilhões de reais). A empresa do Opportunity pretende atrair investidores do setor de siderurgia da China, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido. Cavalcanti chamou a atenção de Dantas por ter experiência nesse tipo de transação. Em 2005, ele descobriu uma reserva de minério de ferro na Bahia e vendeu os direitos de exploração por 360 milhões de dólares (702,9 milhões de reais), a dois dos maiores grupos siderúrgicos do mundo, a ArcelorMittal, da Índia, e o Eurasian Natural Resources Corporation, do Casaquistão.
Exatamente como previa, segundo o delegado Queiroz, o umbrella deal bolado por Mangabeira Unger, em Washington, há 17 anos. “Como tudo naquele documento, a ideia era a de vender as riquezas do Brasil a investidores estrangeiros e grupos internacionais”, afirma o delegado. O acordo guarda-chuva, segundo Queiroz, foi encontrado no disco rígido (HD) do computador central do Banco Opportunity, no Rio de Janeiro, durante a Operação Chacal, em 2004. NÃO SABEMOS POR QUE? O DELEGADO MANDOU PARTE DOS (HD) PARA O OBAMA ANALISAR NOS EUA!!!

Lacrado, desde então, por ordem da ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, o HD do Opportunity só pôde ser aberto em abril de 2006. Foi quando o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza enviou parte da investigação do chamado “mensalão” para a Justiça de São Paulo, justamente para saber da participação de Dantas no esquema de financiamento de caixa 2 comandado pelo empresário mineiro Marcos Valério de Souza. Graças a isso, a Polícia Federal pôde abrir o HD e mapear o conteúdo da máquina apreendida na Operação Chacal, para desgosto do banqueiro.

Queiroz teve certeza das intenções de Dantas ao flagrar uma conversa do banqueiro com o especulador Naji Nahas, também preso durante a operação de julho de 2008. Em uma das escutas telefônicas autorizadas judicialmente, no decorrer da Satiagraha, no início de 2008, Dantas se mostrava ansioso em fortalecer a musculatura da GME4 com dinheiro de fora. Na conversa pescada pelo grampo, o banqueiro perguntou a Nahas se ele não conhecia “algum xeque árabe” interessado em comprar 20% da GME4 pelo valor de 20 bilhões de dólares (39 bilhões de reais). Presos ao mesmo tempo, mas logo liberados pelo STF, Dantas e Nahas acabaram por não concretizar o negócio.


De acordo com o relatório da Satiagraha, as atividades mineradoras do grupo de Dantas apresentam “indícios de lavagem de capitais”. Ou seja, o banqueiro é suspeito de usar a atividade para lavar dinheiro de atividades criminosas. Condenado a dez anos de prisão por subornar um delegado da Polícia Federal, Dantas também foi indiciado por formação de quadrilha, evasão de divisas e gestão fraudulenta. Espera-se que nos próximos dias se torne réu por outros crimes, em mais um desdobramento da investigação conduzida por Queiroz ao longo de quatro anos.

Antes de prender Dantas e Nahas, o delegado solicitou ao DNPM a lista de autorizações de pesquisas concedidas à GME4. Até então, eram 1.402 requerimentos da mineradora, mas esse número cresceu de lá para cá. De acordo com a assessoria de imprensa da GME4, a empresa requereu, até hoje, 1.487 autorizações de pesquisa. Deste total, 789 foram deferidas e outros 689 requerimentos ainda estão em “processo de análise” pelo órgão. Respaldadas pela Constituição Federal, que diferencia a propriedade da terra superficial do subsolo, as mineradoras são autorizadas, inclusive, a realizar as prospecções em propriedades privadas. No caso da empresa de Dantas, isso equivale a 20% dos negócios. A assessoria de imprensa do DNPM não prestou os esclarecimentos solicitados pela revista, apesar de promessa em contrário.
O interesse do banqueiro por riquezas minerais pode ser a chave para se compreender outro negócio bilionário de DD, de criação de gado no Pará. Atualmente, Dantas tem um patrimônio estimado em mais de 3 bilhões de reais em terras (510 mil hectares) e rebanho bovino (cerca de 500 mil cabeças) em território paraense. Parte dessa área está sob suspeita de grilagem.

De acordo com investigações da polícia do Pará, ao menos cinco fazendas da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, de propriedade de Dantas, no sudeste do estado, foram compradas de forma irregular, em 2005. O Ministério Público acusa o grupo de ter desmatado de forma ilegal 51 mil hectares de floresta amazônica. O MP cobra 686,8 milhões de reais de indenização de pecuaristas e frigoríficos que comercializam rebanhos criados nas fazendas do grupo. Em entrevista à agência de notícias Repórter Brasil, o procurador Daniel César Avelino declarou: “A Santa Bárbara aparece como responsável pela maior parte do desmatamento. Verificar as grandes propriedades foi um dos focos principais do Ministério Público Federal. E, na região onde ela atua, há um desmatamento excessivo”.

Mesmo assim, tanto esforço em criar gado na região talvez não tenha a ver com a pastagem, mas com o subsolo da região. Um dos projetos da GME4 se chama, justamente, “Programa Pará”. Trata da exploração de níquel, cobre e ouro na região entre os vales dos rios Xingu e Araguaia, nas áreas dos municípios de Parauapebas, Xinguara e Xingu.

O interesse de Dantas por mineração, segundo o delegado Queiroz, tem origem na ligação dele com outro grande empresário do setor, Eike Batista, dono da EBX, holding que também atua nas áreas de logística, energia, petróleo e gás. No inquérito gerado pela Satiagraha, a Polícia Federal informa que a MMX Mineração e Metálicos, de propriedade de Batista, foi comprada do Opportunity, em 2006, quando então se chamava Tressem Participações. À época, Dantas recebeu 461 mil reais pela empresa, instalada no 28º andar do prédio de seu banco no Rio de Janeiro. De acordo com a PF, a Tressem era uma “empresa de papel”, criada apenas para movimentar recursos do grupo financeiro do banqueiro.
Transformada em MMX logo após ser comprada, o capital social da Tressem cresceu de 60 mil reais para 16 milhões de reais em poucos dias. Para o delegado, Dantas, Batista e Naji Nahas usam os mesmos mecanismos de operações, com fases de dissimulação e reintegração de bens e valores, segundo ele, oriundos de crimes contra o sistema financeiro nacional. Logo depois da Satiagraha, a MMX Mineração foi alvo da Operação Toque de Midas, da PF, acusada de fraudar a licitação de uma ferrovia do complexo mineral da Serra do Navio, no Amapá. As jazidas, ricas em manganês, foram vendidas por Batista para a siderúrgica britânica Anglo American, no ano passado, por 5,5 bilhões de dólares (10,7 milhões de reais). “O que posso afirmar concretamente é que Eike Batista é associado a Daniel Dantas”, disse Queiroz pouco depois de executar a Satiagraha.

Batista sempre negou essa ligação. Em julho de 2008, o empresário rechaçou qualquer associação com o banqueiro “bandido”, alcunha criada pelo delegado Queiroz. Mas em comunicado à imprensa, o Opportunity informou existirem ainda pequenas aplicações, cerca de 0,22% dos recursos de fundos de investimentos, em ações das companhias controladas por Batista
http://www.riosvivos.org.br

MP 458 Mangabeira Unger manipulou 67 milhões de hectares de terras na Amazônia são terras devolutas, câmara incrementou, senado aprovou, Lula transformou em Lei!, e Lei Inconstitucional

https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2009/07/mp-458-mangabeira-manipulou-camara.html

Rogerio Brito,foi justamente o que eu comentei ontem. Queiroz pecou, avisando a TV Globo sob a fantástica prisão do banqueiro “bandido” Daniel Dantas e,...  como Delegado da PF se aliou ao PCdoB na rabeira do Tiririca, enviou HDs não identificados e sigilosos no Brasil, aos cuidados do Obama nos EUA!, divorciou, se casou com a neta de um banqueiro, mudou para a Suíça, e acredito que esteja adicionando de informações esse rapaz da Expresso que diz morar na Suíça. Estou sabendo que Queiroz está querendo retornar ao Brasil, com grandes promessas!. Romulus está a tempos anunciando as declarações de Queiroz  do Banestado, envolvendo Moro, agora, depois de tanto tempo, envolvendo Mangabeira Unger professor da Havard à serviço do globalista Rockfeller e sua atuação criminosa na MP458, beneficiando Daniel Dantas. Apoiando quem politicamente, Queiroz estará retornando ao Brasil? Ou, se candidatando a cargo político em São Paulo como mencionou a banqueira com quem ele se casou?  O seu amigo Orlando Silva pelo PCdoB, está se candidatando em São Paulo. O Brasil Merece Respeito, São Paulo também!

Declarou a banqueira: O outro sonho de Protógenes está mais distante. Depois de recusar propostas para se candidatar a prefeito de Salvador, ele, incentivado por Roberta (a banqueira), pode tentar um voo ainda mais alto e ousado: a prefeitura de São Paulo. “Ele está preparado para ser prefeito e se depender de mim vai chegar lá.” Os adversários que se cuidem: o amor move montanhas. (Meu Deus! O Brasil Merece Respeito, e São Paulo também!)

https://bilheteemresposta.blogspot.com/2011/02/delegado-protogenes-se-separa-e-esta.html

Mangabeira Unger "o professor na Havard" e o bilionário mercado de mineração no Brasil "umbrella deal"

https://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com/2009/07/mangabeira-unger-e-o-bilionario-mercado.html