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sábado, 21 de abril de 2012

Nióbio como uma ferramenta para o crescimento e desenvolvimento do país

Se as indústrias, universidades e o governo investissem mais em pesquisas de novas tecnologias seria possível melhorar os produtos e seus processos de fabricação, e explorando também a inteligência e a criatividade dos jovens brasileiros, que tem potencial para apresentar novidades no uso do Nióbio.
Dr. Djalma Guimarães
geofísico,cientista brasileiro
Nióbio, Tântalo, Titânio, Tungstenio, Zircônio, Háfnio, e outros minerais, apresentam características físicas que quando ligadas entre si ou mesmo quando puros resultam em propriedades de engenharia altamente desejáveis.

O Nióbio é classificado como o mais importante, pois apresenta a menor massa específica entre os metais refratários, uma alta condutividade elétrica, tem um dos maiores pontos de fusão e quando ligados a outros metais resulta em ótimas características mecânicas, só tendo problemas com a baixa resistência à oxidação, porém alguns tipos de liga incubem de aumentar esta resistência.

A maior utilização do nióbio é como elemento de liga para aço, sendo ajustados os níveis de carbono e nióbio para se obter as qualidades desejadas, resultando em melhores qualidades mecânicas a peça e a segunda maior é como superligas com outros metais, podendo trabalhar em atmosferas altamente oxidantes e, corrosivas, submetidos a temperaturas acima de 650°c.

A industria espacial nuclear, aeronáutica, siderúrgica, é fortemente dependente do metal Nióbio, pois graça a ele houve vários avanços com a tecnologia, assim como a fabricação de aviões supersônicos, bocais para foguetes, trens-bala, etc.

Outras utilizações do Nióbio nas ligas de Aço:
 - Chassis de Caminhões;
 - Trilhos de trens;
 - Containers;
 - Chapas para navios;
 - Perfis e chapas para construção civil;
 - Barras de aço para concreto armado;
 - Revestimento de poços de petróleo e gás;
 - Tubulações para transporte de gás e derivados de petróleo e etc.;
 - Nas ligas supercondutoras na fabricação de magnetos para tomógrafos de ressonância      magnética, e aceleradores de partículas;
 - Em cerâmicas eletrolísticas;
 - Em lentes para câmeras microscópicas e instrumentos oftálmicos;
 - Em implantes cirúrgicos próteses, por ser metal biocompatível.

Se as indústrias, universidades e o governo investissem mais em pesquisas de novas tecnologias seria possível melhorar os produtos e seus processos de fabricação, e explorando também a inteligência e a criatividade dos jovens brasileiros, que tem potencial para apresentar novidades no uso do Nióbio.

Os investimentos em novos meios para obtenção, purificação e uso são as melhores formas de usar o Nióbio como uma ferramenta para o crescimento e desenvolvimento do país.




Tungstenio/Volfrâmio

Titanio

Zircônio

Háfnio