segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Nióbio - O Real Tesouro Brasileiro

  • O tesouro brasileiro que os "Liberais dinheiristas" querem privatizar!!! Como é possível que metade da produção brasileira da mineração do rico metal nióbio seja subfaturada "oficialmente" e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial? O Nióbio, é o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim. O nióbio não é comercializado nem cotado através das bolsas de mercadorias, como a London Metal Exchange, mas, sim, por transações intra-companhias. 

Pelo menos 98% das reservas mundiais de Nióbio, um mineral  extremamente  raro e estratégico, estão no Brasil.
  Mas afinal o que é Nióbio, e para que serve? 


O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. 

O nióbio é dotado de elasticidade e flexibilidade que permitem ser moldável.

Estas características oferecem inúmeras aplicações em alguns tipos de aços inoxidáveis e ligas de metais não ferrosos destinados à fabricação de tubulações para o transporte de água e petróleo a longas distâncias por ser um poderoso agente anti-corrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos, como os naftênicos.

É usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais. Usado também em soldas elétricas.

O nióbio é atualmente empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.



Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. 

As jazidas brasileiras estão divididas principalmente entre três cidades. A cidade de Araxá em Minas Gerais é fonte de 61% deste cobiçado elemento químico, 21% das reservas ficam localizadas em Catalão – Goiás e os 12% restante estão situadas em São Gabriel da Cachoeira no estado do Amazonas. Fora do Brasil uma pequena, mas importante reserva deste metal  está localizada no Canadá.


Voltamos a afirmar, o Brasil possui 98% das jazidas de nióbio disponível no mundo, sendo o único fornecedor de 45 países dos quais os maiores importadores de ferro-nióbio são os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha, a Rússia, os Países Baixos, o Japão, a França, Taiwan, Venezuela, Suécia, México, Colômbia, Coréia do Sul, Arábia Saudita, África do Sul e Luxemburgo. A indústria ótica japonesa compra muito óxido de nióbio como matéria-prima usada na confecção de óculos.

O niobio é tão indispensável quanto o petróleo para as economias avançadas e provavelmente ainda mais do que ele.

A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando já a ser alarmante.

Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada "oficialmente" e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?
Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (95% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum? 

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possivel em não havendo outro fornecedor, que sejam-nos atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.

Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a OPEP vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa.

Por que Araxá é vital para os EUA?

A cidade está na lista secreta de locais estratégicos para americanos, revelou site WikiLeaks, por deter maior reserva mundial de nióbio, minério raro usado na indústria espacial.
Depois de pôr a política externa americana de cabeça para baixo, o WikiLeaks entrou em um território sensível não apenas aos EUA, mas a todo o mundo.

O site revelou nada menos do que a relação de pontos situados mundo afora considerados estratégicos para o governo americano, o que poderia transformá-los em alvos de ataques terroristas. No Brasil, além das jazidas de Araxá, em Minas, estão cabos submarinos e reservas de minério de ferro e manganês.
O Nióbio, é o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

O nióbio não é comercializado nem cotado através das bolsas de mercadorias, como a London Metal Exchange, mas, sim, por transações intra-companhias. Estima-se que seu preço real seja negociado a $90 dólares/quilo. UM VERDADEIRO ROUBO AO BRASIL E SEU POVO.
O Brasil perde a cada ano mais de 14 bilhoes de dólares, segundo certas estimativas, somente pela evasão clandestina de Nióbio em bruto.  As concessões legais arrancam do Brasil, comodamente, suas mais fabulosas riquezas naturais.

Para citar mais um exemplo, a maior jazida de nióbio do mundo, que está em Araxá , pertence à filial da Niobium Corporation, de Nova Iorque.

Do Nióbio provêm vários metais que se utilizam... em reatores nucleares, foguetes e naves espaciais, satélites ou simples jatos. A empresa também extrai, de passagem, junto com o nióbio, boas quantidades de tântalo, tório, urânio, pirocloro e terras raras de alto teor mineral.

Brasil é responsável por 87% das importações americanas do minério - usado até mesmo em projetos espaciais. A grande dependência do nióbio brasileiro deve explicar, segundo especialistas, a preocupação do governo dos Estados Unidos com relação à segurança das minas do País.

O Brasil detém 98% das reservas e 91% da produção mundial do minério, usado para a fabricação de aços especiais.Os Estados Unidos não produzem o minério.
Relatório anual do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) aponta que o Brasil tem reservas de 2,9 milhões de toneladas de nióbio, com uma produção acumulada de 57 mil toneladas em 2009. O País foi responsável, por 87% das importações americanas do mineral.
O site WikiLeaks indica que a maior economia do mundo continuará dependente do nióbio brasileiro. "As reservas domésticas (dos Estados Unidos) de nióbio têm baixa qualidade, algumas complexas do ponto de vista geológico, e muitas não são comercialmente recuperáveis", diz o texto, publicado no sie. Segunda maior reserva, o Canadá é responsável por apenas 7% da produção mundial.

Procuradas pelo Estado, as empresas responsáveis pelas minas citadas no documento divulgado pela WikiLeaks não se pronunciaram sobre o assunto. A CBMM, do grupo Moreira Salles, e a Anglo American são as duas grandes produtoras de nióbio no País, operadoras das minas de Araxá e de Goiás, respectivamente.

Esse metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas.

O mineral existe no solo de diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil. O país responde atualmente por mais de 90% do volume do metal comercializado no planeta, seguido pelo Canadá e Austrália.
Segundo relatório do Plano Nacional de Mineração 2030, o Brasil explora atualmente 55 substâncias minerais, respondendo por mais de 4% da produção global, e é líder mundial apenas na produção do nióbio. No caso do ferro e do manganês, por exemplo, em que o país também ocupa posição de destaque, a participação na produção global não ultrapassa os 20%.
Tal vantagem competitiva em relação ao nióbio desperta cobiça e preocupação por parte das grandes siderúrgicas e maiores potências econômicas, que costumam incluir o nióbio nas listas de metais com oferta crítica ou ameaçada. 

É isso que corrobora a teoria de que o Brasil vende seu nióbio “a preço de banana”; que as reservas nacionais estão sendo “dilapidadas”; e que o país está “perdendo bilhões” ao não controlar o preço do produto.
Mais recentemente, o nióbio voltou a ganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões.
Independente do debate muitas vezes ideológico por trás da questão e dos mitos que cercam o mineral, o fato é que o quase ‘monopólio’ brasileiro da produção desperta a cobiça e a preocupação de outros países, pois ninguém gosta de depender de um único fornecedor.

Desperdício:

Onde tem nióbio tem tântalo!
Seja qual for o aparelho de comunicação que tenha um display de LCD, ali tem uma fina camada de tântalo. E, se fosse pouco, o minério é muito importante para a indústria química, uma vez que só perde para o vidro em termos de resistência à corrosão por ácidos minerais.
Com seu pó é possível produzir capacitores de alta performance para celulares, por exemplo. Isso sem contar as aplicações militares. Versátil assim, o tântalo é tão raro e estratégico quanto o nióbio, porém bem mais valorizado no mercado internacional.
“E ambos aparecem juntos na natureza. Onde tem um, tem outro”, afirma o engenheiro Hugo Ricardo Sandim, professor da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP), que defende um Projeto Tântalo no Brasil e maior fiscalização.
Segundo ele, todo o tântalo extraído na Amazônia é contrabandeado. “Os navios entram, despejam fora a água do lastro e põem minério escondido no lugar.” No mercado internacional, um quilo de tântalo puro vale US$ 800, preço até 20 vezes maior que o do nióbio.

O Projeto Nióbio é o esforço máximo empreendido no Brasil em busca de tecnologia para valorizar um mineral abundante no país e praticamente inexistente naqueles que dele dependem.

“O nióbio vai além do luminol, do biodiesel e das ligas especiais”, afirma Claudio Cerqueira Lopes, da UFRJ, que tem em seu laboratório várias teses a partir de pesquisas com nióbio que poderiam ser transformadas em produtos de alto valor agregado. 
“Temos de desenvolver tecnologias que transformem nossas matérias-primas abundantes em riqueza. Se não criarmos políticas para isso corremos o risco de ficar eternamente exportando barato commodities, como o nióbio, e importando produtos caros feitos com ele e dependentes de tecnologia externa.”

Para Adriano Benayon, ex-diplomata e professor de Economia aposentado pela Universidade de Brasília (UnB): “Apesar de sua importância estratégica, o nióbio não é valorizado na pauta de exportações brasileiras”, afirma. “Além disso, o governo recebe apenas 2% do valor declarado dos minerais em geral, que, evidentemente, muitas vezes é subfaturado. Para completar, a lei isenta os minérios de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços”, explica. 
Para se ter uma ideia do quão lucrativo deve ser o negócio do nióbio, Benayon, que defende a estatização das reservas, lembra que os irmãos Fernando Roberto, João, Pedro e Walther Moreira Salles, que ficaram com o controle de apenas 20% da CBMM, figuram na lista dos mais ricos do mundo, divulgada pela revista Forbes

https://gemasdobrasil.blogspot.com/2017/02/niobio-o-real-tesouro-brasileiro.html

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

A nova política Neoliberal do governo Bolsonaro será tomar territórios dentro do Brasil à força sem olharem para a inconstitucional OIT-169 ratificadas junto a ONU pelo "liberal" FHC e seu seguidor Lula da Silva.

Nota minha: Está acontecendo no Maranhão o mesmo que aconteceu em Roraima e demais locais do Amazonas, aonde o governo Federal aplaudiu, o Alto Comando Militar se calou,  o STF-Supremo Tribunal Federal demarcou as TIs e virou a página, na total inconstitucionalidade, terras para usufruto dos globalistas e não da União;  eu digo sobre as TERRAS DA UNIÃO, sem falar no descaso com os indígenas brasileiros que jamais tiveram apoio dos governantes em suas conquistas  à nível cultural, livrando-os do domínio das ONGs internacionais e instituições como a CIMI- Conselho Indigenista Missionário à serviço dos globalistas internacionais, para integrarem ao lado da sociedade uma vida igual. O governo atual expulsando os indígenas de suas terras para favorecer políticos, estão esquecendo da OIT-169 ratificada junto a ONU por FHC e Lula da Silva. Os governos de Lula da Silva e Temer se encarregaram das demarcações contínuas e fraudulentas assim como da expulsão dos índios sem qualquer política nacional que  pudesse funcionar, inclusive os agricultores de arroz como no caso de Roraima EXPULSOS, que forneciam aos indígenas mão de obra para sua sobrevivência, mas não, as terras ficaram a disposição para a exploração dos minérios em que o solo riquíssimo possui. O final do governo Temer está sendo marcado por crimes praticados sem precedentes, favorecendo os grileiros que continuarão atuar no futuro governo "Neoliberal"   em que 70% do povo brasileiro votou em massa para retirar o PT do poder, e o candidato eleito & equipe selecionada, teima em culpar apenas o PT e só o PT pelos crimes praticados no Brasil desde 1985! O que pensar? Perdemos?
Resultado de imagem para Os Ka’apor no Maranhão
01) Os Ka’apor no Maranhão e a “negligência histórica” do Estado na área.
02) O despejo contra a comunidade do Engenho, determinando assim, “reintegração de posse” em favor do deputado Alberto Franco e o despejo da comunidade.
o Juiz da 1ª Vara da Comarca de São José de Ribamar, Gilmar de Jesus Everton Vale, foi ainda mais longe. O Juiz da 1ª Vara extrapolou a ordem e decidiu antecipar a tentativa de despejo contra a comunidade em cinco dias, apressando o Comando da Polícia Militar sem observância das exigências legais e ciência da comunidade, numa tentativa apressada de consumar o despejo a todo custo em favor de Alberto Franco.
A Justiça do Maranhão passou o trator (literalmente) sobre o território do povo indígena Tremembé do Engenho. As plantações e tudo o que os indígenas construíram viraram escombros. Foram deslocados mais de 150 soldados da Polícia Militar, Tropa de Choque e Polícia Rodoviária Federal
03) O Maranhão, nas últimas décadas, sempre foi um paraíso de grileiros de terras, protegidos pelo grupo Sarney. O próprio Alberto Franco, além de deputado, foi também secretario de Estado em um dos governos Roseana. Sobre o caso do Engenho, dentro e fora do Maranhão, existe uma expectativa que o poder público tome uma decisão em favor da vida e não dê prosseguimento à ação contra os Tremembé. A expectativa é que o Maranhão não continue a produzir imagens (e fatos!) nos quais os pobres sigam sendo vitimas de diferentes formas de violência, incluindo o uso da força em favor da corrupção e do racismo.
Acredito que assim, atuará o governo neoliberal que se inicia.

Raposa Serra do Sol - Roraima

   Toda a verdade sobre Roraima






Posted: 13 Mar 2016 12:30 AM PST
Agitações e pressões em Brasília. A população honesta e trabalhadora foi um das primeiras vítimas.
Agitações e pressões em Brasília.
A
população honesta e trabalhadora foi um das primeiras vítimas.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs

Catolicismo —  Como vem sendo a atuação do Conselho Indígena de Roraima (CIR) lá na Raposa/Serra do Sol?

Silvestre — O CIR sempre atuou, mas para desmoronar. Os cabeças da entidade estão todos empregados na Secretaria do Índio, do INCRA, com bons salários, eles sempre viveram assim, sempre viveram por trás da população indígena que está lá sofrendo.

Catolicismo — Essa Secretaria do Índio é do Governo do Estado ou do Governo Federal?

Silvestre —  É do Governo do Estado, embora não seja da competência dele. O estado vem se obrigando a fazer coisas que seriam da competência do Governo Federal. A Secretaria do Índio ajuda um aqui, outro ali, porque não dá pra ajudar todo mundo.

No caso da energia elétrica, numa recente entrevista eu até citei o senador Romero Jucá.

Ele vai à televisão e fala assim: “A luz para todos em Roraima está consumada, a luz para todos atingiu todo mundo em Roraima”. Apesar de dizer “energia para todos”, a 100 km daqui, no Boqueirão, onde eu morei, eles negociaram para a luz passar dentro de Guri e descer 15 km com a rede, pois hoje estão lá 19 pais de família sem energia.

A luz foi colocada só no centro da comunidade e o resto ficou sem nada. Eles estão falando que vão colocar.

Catolicismo — E na Raposa/Serra do Sol, não tem energia?

Silvestre — Alguns têm, porque o governo deu um motor de luz pra eles lá. Ou aqueles que têm uma condiçãozinha para comprar um motorzinho. Mas os outros estão lá sem energia! É brincadeira...
Fazenda de produção de arroz demolida após expulsão dos fazendeiros de Raposa Serra do Sol.
Fazenda de produção de arroz demolida
após expulsão dos fazendeiros de Raposa Serra do Sol.
Catolicismo — Para a Raposa/Serra do Sol não vai energia?

Silvestre — Para lá não vai.E temos lá uma grande cachoeira possibilitando a construção de uma hidrelétrica para abastecer Roraima e outros estados, até outros países, mas a luz aqui vem da Venezuela.

Pode parecer que eu estou mentindo, mas vá lá para ver... Se fizerem a hidrelétrica ali, vai ser a vida para as comunidades indígenas, vai gerar dinheiro, vai gerar luz, vai gerar tudo de bom para aquelas comunidades.

Eu me lembro de um ex-governador que já se foi. Ele dizia: “O desenvolvimento do Estado e do País chama-se estrada e energia”.

As terras eram plantadas com arroz, do Genor Faccio, do Paulo César Quartiero, daqueles arrozeiros todos que foram retirados de lá.

Num dia desses o Dr. Juiz Hélder Girão Barreto me perguntou: “Silvestre, me diga uma coisa, como é que está a Raposa/Serra do Sol?”.

Eu respondi: “Está abandonado, doutor.”

Aí ele disse: “A gente sabia. Eu estou fora disso agora.”

Ele disse desse jeito pra mim! Mas na época ele foi a favor da demarcação... Hoje o índio deveria estar plantando, colhendo, ganhando dinheiro e abastecendo o Estado.

Catolicismo — Parece que o Estado perdeu 4% do PIB com a saída dos arrozeiros de lá. É isso mesmo?

Silvestre — Só o Paulo César tinha 5.000 funcionários trabalhando na empresa de arroz dele. Ele foi retirado, e então essas 5.000 pessoas estão aí hoje quase todas desempregadas, porque o desemprego é grande aqui. O índio continua abandonado mesmo!

Catolicismo — Qual é a sua formação escolar?
Índio Silvestre Leocádio da Silva falando
Índio Silvestre Leocádio da Silva falando
Silvestre — Eu só tenho o ensino fundamental. Vou relatar o que aconteceu recentemente comigo e com a minha família. Os garimpeiros sobem para a mina Santa Rosa — como hoje está tudo difícil, então muita gente está aí desempregada e vai atrás de dinheiro seja onde for —, os garimpeiros estão sempre entrando no Santa Rosa para tirar ouro e diamante.

Então, minha filha que mora lá na comunidade do Boqueirão — os garimpeiros passam lá na ida e na volta — ela vende comida para eles. Ela vende comida lá e vive disso.

Depois a Polícia Federal foi lá prendê-la juntamente com o marido. Em seguida, veio aqui na minha casa me prender. Só não me prendeu porque eu não me encontrava no momento.

E sabe qual a razão? Alegava que eu estava apoiando os garimpeiros, estava comprando arma, estava dando todo o apoio aos garimpeiros.

E minha filha, os estava alimentando quando eles passavam pelo Boqueirão... E eu nem conheço esses tipos...

Minha filha tem um telefone rural. O delegado disse para mim que ela não pode ter telefone, porque ele é via satélite.

Eu disse para ele: “Sr. delegado, isso aqui é um telefone! Eu sou índio, será que não posso ter um telefone?” Ele respondeu: “Telefone que custa R$ 1.300,00, ela não pode ter..”. Mas o que é isso!?
PF numa primeira incursão na área da Raposa/Serra do Sol em 2008, Foto Roosewelt Pinheiro-ABr.
PF numa primeira incursão na área da Raposa/Serra do Sol
em 2008, Foto Roosewelt Pinheiro-ABr.
A Polícia Federal prendeu minha filha e foi preciso pagar um advogado para soltá-la. A PF foi bater na penitenciária, porque disse que ela e seu marido estavam traficando gasolina, traficando ouro.

É triste, hoje as comunidades não podem ter nada, eles querem os índios lá andando nus, pedindo as coisas. É complicado! Eu discordo disso aí, eu como indígena discordo.

Eu acho que nós indígenas temos que acompanhar o progresso do Brasil e de todo o mundo, temos que acompanhar o branco, o preto, temos que acompanhar a política brasileira, a política estrangeira, tudo nós temos que ter conhecimento. Se não, para onde nós vamos?

Eu trabalhei com os padres durante 20 anos. Por isso, eu aprendi muita coisa, estudei. Era para eu ter ido à Itália me formar; mas então eu não quis. É por isso que não sou formado.

Eu comprei muito gado pra Igreja Católica distribuir às comunidades indígenas no município de Alto Alegre. Depois eu saí fora, porque chegou um momento em que eu entendi que não era o que eu queria, era o que os padres queriam.

Depois fui para a SODIUR [Sociedade de Defesa dos Índios Unidos de Roraima], tornei-me presidente dela e nos colocamos contra a demarcação da Raposa/Serra do Sol.

Catolicismo — A SODIUR ainda existe?

Silvestre — Existe. Hoje a FUNAI mudou um pouco. Numa época anterior a FUNAI não me considerava como índio porque eu estava na cidade.

Eu não tinha direito a fazer um registro indígena, minha mulher não tinha o direito de fazer o “salário maternidade”, minha família não tinha direito de tirar o registro indígena, porque já estávamos na cidade. A discriminação é grande!

A discriminação vem da política, vem da FUNAI, vem das ONGs, vem de todo mundo, é muito triste.

E quando falo dessa maneira, as pessoas falam assim: “Você fala demais”.
Expulsão dos moradores de Raposa/Serra do Sol
Expulsão dos moradores de Raposa/Serra do Sol
Eu falo a verdade, a dor quem sente sou eu, não posso ser discriminado. Se eu não aprender como o branco procede, ele vai passar por cima de mim, tenho de aprender, tenho de me defender.

Se tivéssemos uma FUNAI que nos desse condições para evoluir, hoje não estaríamos sendo tão discriminados. Contrariamente, a FUNAI existe para ganhar dinheiro em nome do índio, só isso.

A FUNAI me dizia: “Aqui na FUNAI não tem coisa para os índios aculturados, só tem para os ianomâmis, eles estão lá isolados.”

A FUNAI tinha que ir à Raposa/Serra do Sol e, juntamente com o Governo Estadual e o Federal, fazer escola, fazer posto médico, fazer hospital, fazer estrada, fazer uma agricultura com tecnologia. Penso que a FUNAI existe para isso.

Mas ela quer isolar o índio. Se não fosse o governo do estado de Roraima, os índios morreriam de indigência.

A FUNAI abandona o índio. Já ficou claro que a Raposa/Serra do Sol foi demarcada para acabar com os índios, pois os índios estão vindo pra cidade!
Toda a verdade sobre Roraima



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O Nióbio é a Independência do Brasil - Dr. Ribas

COMANDANTES MILITARES ESTÃO TRAINDO A PÁTRIA? O GOVERNO  TAMBÉM ESTÁ TRAINDO? O MINISTÉRIO PÚBLICO TAMBÉM? OS GOVERNADORES TAMBÉM ESTÁ TRAINDO?. A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SE CALA QUANTO A TUDO ISSO, TAMBÉM ESTÁ TRAINDO A PÁTRIA?

Veja a denúncia do Advogado Ribas Paiva sobre o CASO NIÓBIO. E entenda as razões das perguntas acima. 
Ribas Paiva é Palestrante frequentemente convidado pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Suas apresentações são assistidas por Autoridades Civis e Militares e por pessoas que trabalham nas mais diversas áreas de atuação profissional.
O Advogado afirmou (em vídeo publicado no Youtube em outubro de 2015) que, em relação ao minério Nióbio:
- o Brasil é governado, desde o Governo FHC, por
traidores;

- o Exército é cúmplice da traição;
- o Ministério Público é igualmente cúmplice;
- POR ESSES MOTIVOS, A NAÇÃO É ARTIFICIALMENTE
MANTIDA NA POBREZA.
   
Link para o vídeo: https://youtu.be/RH0Gi-6uROo
As Instituições Públicas Brasileiras chegaram a um
grau de apodrecimento em que quase nada nos espanta.

Mesmo assim, se você ouvir o que é dito no vídeo,
ficará apavorado com a hipótese de a denúncia ser, em alguma medida,
verdadeira.

Ou ficará apavorado com o fato de o denunciante
fazer acusações tão graves e não ser processado. Nem pelas Forças Armadas, nem
pelo Governo, nem pelo Ministério Público.

Sou um otimista incurável, sem nenhuma chance de
recuperação. Por esta razão, mantenho a esperança de que alguns Comandantes
Militares lerão esta postagem. E se movimentarão para evitar que o CASO NIÓBIO
continue na Grande Gaveta “ficou tudo por isso mesmo”.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Maio de 2017 No Brunch anual do Instituto Ling em New York, o convidado de honra, João Dória falando em privatizar,


Maio de 2017 No Brunch anual do Instituto Ling  do empresário “gaúcho” Winston Ling em New
York, o convidado de honra João Dória (o privatista) falando em privatizar tudo no Brasil;
VAMOS FAZER O MAIS AMPLO PROGRAMA DE PRIVATIZAÇÃO QUE JÁ HOUVE
NESSE PAÍS, DISSE JOÃO DÓRIA  À PLATEIA, E SEMPRE FOCANDO A ISSO "OS
MAIS HUMILDES, OS MENOS PRIVILEGIADOS" SEM JAMAIS FALAR NOS DESVIOS POR
ELES PRATICADOS DESDE A GESTÃO FHC; O PIOR DE TUDO É QUE ELES APLAUDEM QUANDO
DÓRIA FALA DOS ROUBOS DO LULA DA SILVA MAS, JAMAIS FALA SOBRE OS ROUBOS, AS
PRIVATIZAÇÕES MALDITAS QUE FEZ  CONTRA O BRASIL FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
E SUA EQUIPE  DE ECONOMISTAS PH.D QUE HOJE, VOLTAM A RONDAR 
O BRASIL.

domingo, 11 de novembro de 2018

Mudança e Divergência: As Relações Exteriores e o Congresso Nacional com ...

A Comissão das Relações Exteriores e o Congresso nacional está envolvido na trama diabólica onde, por meio do Decreto Legislativo nº 143, datado de 20 de Junho de 2002 ratificaram a divisão do Brasil em 216 Nações Indígenas, e  o Brasil perderá metade de seu território. Serão milhares de brasileiros desalojado de suas propriedades, e o pior, perder a sua própria nacionalidade.

Mudança e Divergência: As Relações Exteriores e o Congresso Nacional com ...: A Comissão das Relações Exteriores e o Congresso nacional está envolvido na trama diabólica onde, por meio do Decreto Legislativo nº 14...

Mudança e Divergência: Ramez Tebet senador (PMDB) que assinou no Congress...

Mudança e Divergência: Ramez Tebet senador (PMDB) que assinou no Congress...: PMDB + PSDB + PT = A desgraça do Brasil. O PMDB  Ramez Tebet presidente do Senado Federal  político brasileiro de ascendência libane...