O fim do governo militar em nosso país, fez com que comemorássemos a volta do Brasil a normalidade política e a democracia. Contudo; visões próprias da ótica militar não podem ser ignoradas ou atribuídas a um desejo de retorno ao status de ditadura e, muito menos, relegadas ao simples “bate boca”.
A “bronca” do General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, de que a demarcação de gigantescas reservas indígenas nas zonas fronteiriças brasileiras é um risco para a nossa soberania na região é verdadeira.
Tratando-se de uma área de difícil acesso e reconhecidamente dotada de recursos minerais e naturais quase inesgotáveis; a selva amazônica é fonte de cobiça mundial. Inúmeras “ONGs” e “voluntários internacionais” enxameiam no território amazônico tentando “ajudar” os povos ribeirinhos e os índios da região.
Essa “ajuda” dada pelas “ONGs” e “voluntários”, já rendeu ao Brasil a perda dos direitos de comercializar o cupuaçu (recentemente recuperado); o guaraná; o açaí; etc… Espertalhões japoneses e europeus patentearam os nomes de nossas frutas tropicais e, para realizarmos as exportações, somos obrigados a pagar-lhes “royalties”. Da mesma forma, esses espertalhões agem junto aos índios com subornos em drogas, bebidas alcoólicas ou mesmo efetuando pagamentos irrisórios pelos recursos extraídos.
Entregar a uma centena de índios uma área mais vasta do que alguns países é uma temeridade e uma burrice. Na realidade, índios mesmo, nós temos muito poucos. Apenas as tribos que estão interiorizadas na Amazônia e, em alguns pontos do centro-oeste, ainda podem ser chamadas de tribos indígenas. O restante são apenas pobres iletrados e, muitas vezes, mal intencionados que usam da denominação de “índios” apenas para escaparem de seus crimes e para contrabandear nossos recursos naturais. Se você, leitor, observar bem as “manifestações de índios”; muitos deles sequer possuem mais as características étnicas indígenas. Alguns têm carros, TV por satélite e todos os confortos modernos. Índios? Não; malandros e espertalhões.
Os recentes acontecimentos na Reserva Raposa Terra do Sol, ressaltam esse ponto de vista. Vários “índios” já foram presos pela Polícia Federal contrabandeando drogas, diamantes e ouro. A infiltração de estrangeiros nas reservas e na Amazônia já trouxe e continuará trazendo prejuízos ao nosso país. Uma postura equivocada e paternalista em relação a algumas aglomerações indígenas, pode por em risco todo o excelente trabalho que é realizado pelos militares na Amazônia. Fomentando conflitos, violência e favorecendo os interesses escusos de meia dúzia de “tribos” que abandonaram seus costumes e decidiram burlar as leis. São índios apenas quando seus interesses assim o querem.
O General incorreu em grave erro disciplinar. Pois ao externar sua opinião de forma tão drástica, ele quebrou a hierarquia militar. Algo precioso e cultivado com todo o zelo pelas Forças Armadas. Sua atitude, no entanto, é do herói que se sacrifica para alertar seu povo dos perigos que se aproximam. Sendo um homem de visão e de larga experiência na zona de fronteira e na selva, ele conhece muito bem os problemas e as dificuldades que a demarcação de reservas extensas poderão acarretar para nosso país.
Nosso governo deve deixar de se influenciar por organismos internacionais e por países Latino-Americanos de menos expressão que fomentam esse tipo de atitude paternalista e que, no final, prejudica a todos os brasileiros; inclusive os próprios índios. Mas só os verdadeiros.
E você leitor; o que pensa disso? (Por Arthurius Maximus)
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