segunda-feira, 7 de março de 2011

Rondônia o Nióbio escondido na floresta "doado" pelo Estado, o mineral mais estratégico e raro no mundo.

Vista do alto da Serra dos Pacaás Novos, em Rondônia | Sergio Marques de Souza/Prefeitura de Campo Novo de Rondônia


Vista aérea da floresta Nacional (Flona) do Jamari em Rondônia - Foto Wigold Schaffer
Com o início da Era Espacial, aumentou muito o interesse pelo nióbio brasileiro, o mais leve dos metaisa refratários. Ligas de nióbio, como Nb-Ti, Nb-Zr, Nb-Ta-Zr, foram desenvolvidas para utilização nas indústrias espacial e nuclear.

As jazidas atualmente conhecidas em Rondônia estão localizadas na Floresta Nacional (Flona) do Jamari.
  • Adendo 2022. No Amazônas desde a visita do ex-presidente Roosevelt em 1914 junto com marechal Rondon, o presidente yanque com o militar brasileiro e entreguista, camuflaram entre MS e Rondônia, imensa área de terras, de floresta, até então desconhecida, como  'VASIO GEOGRÁFICO!" Somente agora 2022, com os militares de Cá junto com os militares de Lá, e dentro da Amazônia Legal, "DESCOBRIRAM TAIS TERRAS" e as estão demarcando como pertencentes a Rondônia. Pergunto: a Amazônia Legal, os militares estão querendo fazê-la pertencer a quem? Em 2010, o site  Wikileaks disse que o governo americano incluiu as minas de nióbio de Araxá (MG) e Catalão (GO) no mapa de áreas estratégicas para os EUA. O mapa certamente inclui agora as grandes jazidas dos Estados do Amazonas e Roraima e o pouco conhecido potencial de Rondônia.
Retorno: O ABSURDO É QUE ESTÃO UTILIZANDO BILHÕES DE VERBAS DO BNDES PARA A EXTRAÇÃO DO VALIOSO MINÉRIO NIÓBIO QUE O BRASIL DETÉM 98% DE SEU ESTOQUE. O QUE DEVERIA ESTAR ACONTECENDO  É O INVERSO.  OS EXTRATORES É QUE DEVERIAM PAGAR PARA O BRASIL E NÃO O BRASIL DOAR O MINÉRIO E AINDA PAGAR A ELES PARA EXTRAIR. É O IMPATRIOTISMO E NÃO NACIONALISMO DOS DIRIGENTES BRASILEIROS QUE NÃO DESTINA OS BENS DO BRASIL PARA O BRASIL PROGREDIR COMO NAÇÃO SOBERANA. E COMO OS LOBISTAS INTERAGEM NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA, ACONTECE O DESCAMINHO SEM PUNIÇÃO. E QUEM PERDE É O BRASIL. 

O nióbio, hoje, representa o que foi a borracha há um século para o desenvolvimento industrial das  potências mundiais da época. O Brasil, que tem o monopólio mundial da produção desse minério estratégico e vive um Ciclo do Nióbio, está, no entanto, repetindo erros ocorridos durante o Ciclo da Borracha na Amazônia entre os séculos 19 e 20. ASSIM, o então  presidente dos Estados Unidos, o lúcifer George Bush, visitou o Brasil.


Embora seja o maior produtor do mundo, o Brasil deixa que o preço do minério seja ditado pelos estrangeiros que o compram (como acontecia no Ciclo da Borracha.)

O nióbio (Nb) é elemento metálico de mais baixa concentração na crosta terrestre, pois aparece apenas na proporção de 24 partes por milhão.

Quase anônimo, entrou na lista dos "novos metais nobres" por suas multiplicas utilidades nas recentes “tecnologias de ponta”. Praticamente só existe no Brasil (que tem entre 96 a 97 por cento das jazidas.

O nióbio é usado principalmente para a fabricação de ligas ferro-nióbio, de elevados índices de elasticidade e alta resistência a choques, usadas na construção pontes, dutos, locomotivas, turbinas para aviões etc.

Por ter propriedades refratárias e resistir à corrosão, o nióbio é também usado para a fabricação de superligas, à base de níquel (Ni ) e, ou de cobalto (Co), para a indústria aeroespacial (turbinas a gás, canalizações etc.), e construção de reatores nucleares e respectivos aparelhos de troca de calor.

Na década de 1950, com o início da corrida espacial, aumentou muito o interesse pelo nióbio, o mais leve dos metaisa refratários. Ligas de nióbio, como Nb-Ti, Nb-Zr, Nb-Ta-Zr, foram desenvolvidas para utilização nas indústrias espacial e nuclear, e também para fins relacionados à supercondutividade. Os tomógrafos de ressonância magnética para diagnóstico por imagem, utilizam magnetos supercondutores feitos com a liga NbTi.

Com o nióbio são feitas desde ligas supracondutoras de eletricidade a lentes óticas.  Tudo o que os chineses  estão fazendo, desenvolvendo-se como potência tecnológica, industrial e econômica.

“O nióbio otimiza o uso do aço na indústria de aviação, petrolífera e automobilística”, explica a jornalista Danielle Nogueira, em artigo no site Infoglobo.

Em países desenvolvidos, são usados de oitenta gramas a cem gramas de nióbio por tonelada de aço. “Isso deixa o carro mais leve e econômico”. Na China, são usadas apenas 25 gramas em média de nióbio por tonelada.

Analistas dizem que no mercado asiático estão as chances de expansão das exportações – e utilização do minério. O Japão também importa 100 por cento do nióbio do Brasil. No Ocidente, os Estados Unidos importam 80 por cento e a Comunidade Econômica Européia, 100.

O diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes, citado por Danielle Nogueira, disse  que “boa parte do potencial de expansão de nossas exportações de nióbio está na China.”

“Em 2010, a receita com vendas externas de nióbio foi de US$ 1,5 bilhão. Foi o terceiro item da pauta de exportações minerais, atrás de minério de ferro e ouro. As duas empresas que atuam no setor no Brasil são a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, do grupo Moreira Sales e dona da mina de Araxá (MG), e a Anglo American, proprietária da mina de Catalão (GO.)”

É provável, portanto, que o principal interesse dos chineses por Rondônia seja exatamente o nióbio escondido no sub solo do Estado, em números ainda não bem conhecidos, especialmente em terras que podem ser compradas ainda que indiretamente por estrangeiros.

Até o momento, segundo o Mapa Geológico de Rondônia feito pelo CPRM, foram descobertas jazidas desse minério na região da Floresta Nacional (Flona) do Jamari.

A área tem mais de 220 mil hectares de extensão, localizada a 110 km de Porto Velho, atinge os municípios de Itapuã do Oeste, Cujubim e Candeias do Jamari. Além da enorme quantidade de madeira e água, o subsolo da floresta a ser leiloada é rico, além de nióbio, de estanho, ouro, topázio e outros minerais.

As jazidas de Araxá (MG) e Catalão (GO) eram consideradas as maiores do mundo até  serem descobertas as da Amazônia.

As jazidas de Rondônia são as menores da Amazônia,  mas há ainda muito a ser investigado. Na região do Morro dos Seis Lagos, município de São Gabriel da Cachoeira (AM), encontrou-se o maior depósito de nióbio do mundo, que suplanta em quantidade de minério, as jazidas de Araxá (MG) e Catalão (GO), antes detentoras de 86% das reservas mundiais.

Por que os chineses desembarcaram em Rondônia – se um de seus supostos interesses, o mais óbvio, seriam negócios com nióbio, embora existam poucas jazidas aqui? Os EUA vai deixar? visto que os governantes brasileiros apenas dizem SIM!

Não seria surpresa se os chineses se os EUA deixar, resolvessem, de alguma forma, em participar do leilão da Flona do Jamari. Em outras áreas, como em Roraima, onde se supõe existir uma reserva de nióbio maior do que todas as conhecidas no país, é mais difícil extrair o minério porque ele está, em princípio, preservado e inalienável por pertencer ao território indígena da Raposa do Sol. A venda de florestas em Rondônia abre caminho para a exploração de sua biogeodiversidade por estrangeiros.

O plano do governo federal é dividir a Flona do Jamari em três grandes áreas (17 mil, 33 mil e 46 mil hectares) e usá-la como modelo, concedendo o direito de exploração à grandes empresas com o discurso de que preservariam melhor o meio ambiente.

Das oito empresas que se inscreveram para entrar na disputa, não há nenhuma das pequenas e médias madeireiras que já atuam na região há vários anos.

A privatização da floresta tem sofrido embargos judiciais. E o senador Pedro Simon (PMDB/RS) declarou na época que a proposta que trata a concessão de florestas públicas, transformada na Lei 11.284 em março de 2006, "foi no mínimo, uma das mais discutíveis que já transitaram no Congresso Nacional, além de ter sido aprovada sem o necessário aprofundamento do debate."

O interesse das potências estrangeiras pelas riquezas naturais brasileiras é antigo. 

Frequentemente a CPRM e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) são acusados de sub avaliar o tamanho das jazidas, das reservas.

Ainda assim, considerando-se válidas as estimativas da CPRM, o Brasil seria o dono de um superdepósito de nióbio, com 2,9 bilhões de toneladas de minérios, a 2,81% de óxido de nióbio, o que representaria 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, nada menos do que 14 vezes as atuais reservas existentes no planeta Terra, incluindo aquelas já conhecidas no subsolo do país.

Os minérios de nióbio acumulados no "Carbonatito dos Seis Lagos" (AM), somados às reservas medidas e indicadas de Goiás, Minas Gerais e do próprio estado do Amazonas, passariam a representar 99,4% das reservas mundiais.

O nióbio, portanto, é um minério essencialmente nacional, essencialmente brasileiro, mas  quem fixa os preços é a "London Metal Exchange - LME", de Londres.

O contra-almirante reformado Roberto Gama e Silva, sugeriu, na condição de presidente do Partido Nacionalista Democrático (PND), a criação pelo governo do Brasil da Organização dos Produtores e Exportadores de Nióbio (OPEN), nos moldes da Organização dos Produtores de Petróleo (OPEP), a fim de retirar da "London Metal Exchange (LME) o poder de determinar os preços de comercialização de todos os produtos que contenham o nióbio.

A LME fixa, para exportação, preços mais baixos do que os cobrados nas jazidas.

“Evidente que as posições do Brasil, no novo organismo, seriam preenchidas com agentes governamentais que, não só batalhariam para elevar os preços dos produtos que contém o nióbio, mas, ainda, fixariam as quotas desses materiais destinadas à exportação” – diz Silva.

De qualquer forma, em 2010, a receita com vendas externas de nióbio foi de US$ 1,5 bilhão. Foi o terceiro item da pauta de exportações minerais, atrás de minério de ferro e ouro.

Edison Lobão ministro de minas e energia prometeu em 2011, em 2015  ele não cumpriu o que prometeu!! (adendo 2015).  Num encontro com jornalistas, realizado em 7 de fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que um novo marco regulatório da mineração no Brasil será encaminhado ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano.

Lobão disse que serão encaminhados três projetos independentes: um que trata das regras de exploração do minério, outro que cria a agência reguladora do setor e um terceiro que trata exclusivamente dos royalties.

Segundo Lobão, o Brasil tem hoje um dos menores royalties do mundo. “Nós cobramos no Brasil talvez o royalty mais baixo do mundo. A Austrália e países da África chegam a cobrar 10% e o Brasil apenas 2% ".

Resultado de imagem para ROBERTO GAMA e SILVA Contra-Almirante Reformado

Notas:

Selecione a cidade para exibir a lista de Extração de minérios de nióbio e titânio: http://empresasdobrasil.com/empresas/ro/extracao-de-minerios-de-niobio-e-titanio

Matéria produzida por Nelson townes e publicada no portal www.noticiaro.com. 
(Postado em Porto Velho, Rondônia,  em 6/3/2011, domingo, às 18h06 GMT -4)
Nelson Townes, via Notícia RO e lido no Portal dos Estudos Estratégicos

Se o site não abrir é porque foi censurado pelo governo!

ou aqui: 

8 comentários:

Anônimo disse...

Que lastima! O mais idiota dos idiotas, é aquele que nao tem inteligencia mesmo!

Marilda Oliveira disse...

Grata anônimo pela sua contribuição.
Com a privatização das empresas públicas brasileiras, as quais deixaram de ser públicas brasileiras, para serem públicas, ou, privadas estrangeiras – a receita originária brasileira passou a abastecer as Caixas dos Tesouros Nacionais de Estados estrangeiros. As receitas originárias, a ser auferida de um dos grandes patrimônios da Nação, que são os grandes depósitos (minas) de nióbio, mineral radioativo que jazem no subsolo brasileiro - de imensurável valor e múltiplas utilidades nas indústrias de base: uma das raras fontes de receita originária que ainda restam.
Assim, a receita originária, advinda da exploração do NIÓBIO, constitucionalmente assegurada, deve ser de direito e de fato, diretamente canalizada para a Caixa do Tesouro Nacional - sob pena de se imputar aos diretamente envolvidos, o crime de lesa-pátria, através da instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito, petições de quebra de sigilos bancários e telefônicos pela Polícia Federal – tudo, no cumprimento do mais estrito dever de ofício e com o devido processo legal penal.
O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) pede criação de CPI para analisar os diretamente envolvidos no “Caso do Nióbio” por crime de lesa-pátria leia em: http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2012/12/iab-pede-cpi-para-apurar-esquema-do.html
Saudações,

Patriota disse...

Políticos Vagabundos e Desertor da Pátria, Criminosos e Assassinos.
Isso tudo é por causa de um povo "Burro" e Ignorante. Cada vez mais defendo que o Brasil deveria ser administrado pelas Forças Armadas, e que esses Políticos Vagabundos deveriam pagar com a própria vida! Exército no poder isso sim iria resolver o problema do Brasil! São os verdadeiros Patriotas e que estão dispostos a Morrer Por Nosso País.

Anônimo disse...

Permanentemente nas mãos de governantes nascidos no território errado, o Brasil não teve o desenvolvimento merecido para usufruto do nosso povo. Corrupção e falta de consciência nacional inviabilizaram a nação privilegiada pela Natureza. O Brasil é "campeão mundial em recursos naturais", dizia o Alm. Roberto Gama e Silva, especialista no assunto.

Marilda Oliveira disse...

Grata Anônimo por mencionar o nosso saudoso Alm. Roberto Gama e Silva que tanto nos ensinou, tanto nos alertou sobre o assunto e acredito eu morreu de tanto desgosto por ver o descaso, das autoridades sobre o assunto. Leia o Nióbio e a "OPEN" do Almirante é uma importante mensagem que ele nos agraciou com o seu conhecimento expert no assunto NIÒBIO Os Seis Lagos que ele tanto amava e mencionava tanto que o fundo do meu blog Nióbio Minério Brasileiro são os seis lagos em homenagem ao Almirante: http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2010/12/niobio-minerio-brasileiro-parte-02_15.html

Anônimo disse...

É inacreditável a falta de ética das pessoas. Muitos perderam o caráter, e não consigo acreditar que os Pais desses políticos, só tenham ensinado que fazer o mal é a melhor solução. Um País com a maior potência do universo num único produto. Isso porque, não estamos mencionando outros inúmeros produtos que temos de sobra, que podem passar vários anos de exploração, e o impressionante é que o produto nunca vai terminar. Quantos recursos, para sermos os maiores e os melhores produtores em muitas coisas. Mas, infelizmente isso nunca vai acontecer, porquê o Brasil sempre foi explorado e nunca será um País de desenvolvimentos. Que tristeza!!! Que Deus abençoe ricamente a cada ser desses, que estão dando de graça tudo áquilo, que poderia ajudar no crescimento interno da nossa nação. Espero ansiosamente a volta de Jesus, por que só assim mesmo para terminar todos os sofrimentos.

Marilda Oliveira disse...

Grata, prezado anônimo por suas ponderações por ler o Blog que é da maior importância para que os brasileiros fiquem cientes dos bens estratégicos do Brasil sendo doados, expropriados.

Helio Rozendo Mailera Moye disse...

em Rondônia temos alguma empresa retirando este minério? ou ainda as empresas estrangeiras estão de olho! não podemos deixar que explorem a riqueza de o nosso estado e levando a outros países, caso queiram o nosso governo federal tem que explorar e vender! temos grandes empresas no brasil que explorem e gerem riquezas ao brasil, desde que o governo faça contratos, como por ex; a mineradora vale etc.