A França vai precisar de MUITO NIÓBIO "LIGA LEVE"
que o Brasil detém 98% do estoque mundial.
FUSÃO TERMONUCLEAR
O processo termonuclear se baseia na fusão nuclear - o mesmo processo que ocorre no interior do sol e em algumas estrelas-no qual os núcleos de dois isótopos de hidrogênio se fundem para formar Helio, ,gerando grandes quantidades de energia, o que oferece a humanidade uma fonte potencialmente inesgotável de energia.Este processo descontrolado já foi obtido na bomba de hidrogênio,mas o que se deseja é um processo controlado de fusão nuclear.
O processo de o fusão nuclear controlado se baseia no conceito de TOKAMAT, desenvolvido por cientistas russos no qual bobinas magnéticas super condutoras, colocadas em torno de um vaso toroidal, confinam e controlam o fluxo do plasma, um estado da matéria em elevada temperatura. induzindo a formação de uma corrente elétrica.Um modelo deste dispositivo foi mostrado pela URSS numa exposição no Rio de Janeiro ainda no Governo Jango.
Em 26 de junho, um consórcio internacional que reúne a Rússia, EUA, Comunidade Européia,China, Japão e Coréia do Sul decidiu montar um reator de fusão nuclear experimental em Cadarache na França. Estima-se que a versão comercial levara uns trinta anos para ser operacional.O modelo proposto deverá operar em ciclos de décimos de segundo e gerar 500 MW de potencia, isto significa que suas bobinas serão de alta amperagem e portanto altas temperaturas daí a necessidade do nióbio. Em ciclos tão curtos, o gerador poderá produzir hidrogênio que operaria em células de combustível [1].
Um consórcio internacional de sete países assinou acordo para construir um multibilionário reator experimental de fusão nuclear que irá replicar os processos nucleares do Sol.
O projeto tem por objetivo pesquisar uma alternativa limpa e sem limites para as cada vez menores reservas de combustíveis fósseis, embora a fusão nuclear permaneça como uma tecnologia ainda não comprovada.
Representantes da China, União Européia, Índia, Japão, Rússia, Coréia do Sul e Estados Unidos assinaram o pacto, selando uma década de negociações.
O reator de US$15 bilhões (€10 bilhões) sendo construído em Cadarache, sudoeste da França por suas iniciais ITER (que, em latim, significa "o caminho").O projeto irá tentar fundir núcleos atômicos.
O engenheiro japonês Kaname Ikeda foi nomeado como coordenador do projeto.O mundo precisa da energia nuclear, disse o Presidente francês Nicolas Sarkozy, numa visita ao Japão
Fonte: NewScientist news service - 27/11/2006
NIÓBIO NO PROCESSO DE FUSÃO NUCLEAR
Mas por que o nióbio desperta tanta polêmica? O que significa, na prática, deter a posse de tamanhas jazidas desse mineral? Bem, trata-se de elemento químico do grupo de transição na Tabela Periódica, número atômico 41, e massa atômica de 92,9 u.
Agora, a jóia da coroa: o uso do nióbio no processo de fusão nuclear. Pesquisadores europeus, japoneses, americanos, russos e chineses estão construindo na cidade francesa de Cadarache, um reator de fusão termonuclear, que, quando em operação e se obtiver sucesso, vai apresentar um passo gigantesco no sentido da busca de energia limpa, barata e inesgotável. http://www.anovademocracia.com.br/no-28/546-opinioes-28
Como resistir a tais temperaturas?
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=17801
A ideia é que o reator multiplique em dez vezes a energia que recebe mistura de deutério e trítio, dois isótopos de hidrogênio, é aquecida até 150 milhões de graus, transformando-se em um plasma quente o suficiente para fundir o hidrogênio em hélio e liberar energia; requer o domínio de uma temperatura de 100 milhões de graus. Cientificamente, trata-se de algo realmente fascinante. Os pesquisadores então criaram um supercampo magnético (um imã gigante), que resiste a altíssimas temperaturas e faz com que o processo de liberação dessa energia se dê a uma distância controlada das paredes do reator. É bom salientar que, conforme as pesquisas, somente um elemento químico consegue criar esse supercampo magnético: o nióbio.Fonte: ABN NEWS
http://www.uipi.com.br/geral/55-geral/3875-custos-adicionais-e-morosidade-comprometem-reator-termonuclear-internacional
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=17801
A ideia é que o reator multiplique em dez vezes a energia que recebe mistura de deutério e trítio, dois isótopos de hidrogênio, é aquecida até 150 milhões de graus, transformando-se em um plasma quente o suficiente para fundir o hidrogênio em hélio e liberar energia; requer o domínio de uma temperatura de 100 milhões de graus. Cientificamente, trata-se de algo realmente fascinante. Os pesquisadores então criaram um supercampo magnético (um imã gigante), que resiste a altíssimas temperaturas e faz com que o processo de liberação dessa energia se dê a uma distância controlada das paredes do reator. É bom salientar que, conforme as pesquisas, somente um elemento químico consegue criar esse supercampo magnético: o nióbio.Fonte: ABN NEWS
http://www.uipi.com.br/geral/55-geral/3875-custos-adicionais-e-morosidade-comprometem-reator-termonuclear-internacional
Em 2018, o Iter deve entrar em funcionamento. O Brasil foi convidado oficialmente a participar plenamente do projeto, mas a cota financeira exigida foi considerada muito elevada. A participação brasileira é então indireta, em parceria com pesquisadores portugueses que integram o grupo da União Européia.
http://www.rfi.fr/actubr/articles/083/article_10022.asp
Pesquisem: Ponte Brasil Oiapoque/Amapá Guiana Francesa e as Chatas que transportam o Nióbio do Oiapoque para a Guiana Francesa.
http://www.rfi.fr/actubr/articles/083/article_10022.asp
Pesquisem: Ponte Brasil Oiapoque/Amapá Guiana Francesa e as Chatas que transportam o Nióbio do Oiapoque para a Guiana Francesa.
O projeto ITER se baseia no conceito do tokamak
desenvolvido por cientistas russos, no qual bobinas magnéticas supercondutoras
colocadas em torno de um vaso toroidal (em forma de rosca) confinam e controlam
fluxos de plasma, induzindo a formação de uma corrente elétrica através do
plasma. As reações de fusão ocorrem quando o plasma está suficientemente
quente, denso e confinado para que os núcleos atômicos no plasma comecem a se
fundir entre si. Os idealizadores do ITER esperam que ele possa gerar até 500
MW de eletricidade durante algumas centenas de segundos. A construção do
primeiro reator experimental deverá estar concluída em 2012, e estima-se que a
sua versão comercial ainda levaria uns 30 anos para ser operacionalizada.http://www.ibercivis.pt/index.php?module=public§ion=channels&action=view&id_channel=3&id_subchannel=33&id_page=9
Outros países poderão participar do projeto, como o Brasil
e a China. O Brasil, por exemplo, pode se envolver no projeto por possuir
a maior reserva de nióbio do mundo. O metal, um poderoso condutor, será usado
para construir molas gigantes e gerar um campo magnético para conduzir o
processo de fusão nuclear dentro do reator.
Segundo o principal conselheiro científico da Grã-Bretanha,
sir David King, quando o projeto for posto em prática, haverá
um grande mercado para o nióbio. King também lembra que há cerca de
cem pesquisadores brasileiros com doutorado trabalhando no campo da fusão
nuclear, que "podem dar uma grande contribuição ao projeto".Uma
delegação da Comissão Européia pode visitar o Brasil em breve para
estudar alternativas de inclusão no projeto. Hoje, o país que deseja
tornar-se parceiro necessita contribuir com no mínimo 10% dos custos por dez
anos. http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2005/06/29/19801-brasil-pode-fazer-parte-de-projeto-do-reator-internacional.html
A rede francesa Sortir du Nucleaire, que reúne 718 ONGs
antinucleares, o qualificou como "um buraco-negro financeiro"
(orçamento de 10 bilhões de euros em 30 anos) e perigoso, afirmando que a
manipulação que se pretende realizar com o hidrogênio ainda é desconhecida. Não
tarda, os obscurantistas estarão invocando o famigerado "Princípio da Precaução"
para obstaculizar o ITER. http://ibps.com.br/2005/06/28/
[1] João Alfredo Medeiros
[1] João Alfredo Medeiros
Pesquisador IV, aposentado pelo Instituto de Engenharia Nuclear da CNEN (1981 a 1995)