"Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós". ( Al Gore, Vice-presidente dos Estados Unidos, 1989)
"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia" (François Miterrand, 1989, então presidente da França)
"A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é meramente circunstancial " ( Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, Genebra, 1992)
"Há que ser seriamente organizada a defesa nacional, pois 'não se pode ser pacífico sem ser forte' (Barão do Rio Branco, perspicaz diplomata brasileiro, patrono do Instituto Rio Branco )
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Notas do autor: 1 – A matéria a ser exposta abaixo é polêmica, controversa e relacionada a questões cruciais de segurança nacional. Portanto, tem um caráter apenas opinativo, sob a visão particular do autor, que tanto poderá estar correta, como equivocada. O material em que está embasada, foi fruto de pesquisas e cruzamento de informações de diversas fontes e literaturas virtuais e não virtuais, existentes sobre o assunto e também de dados que nos foram enviados por alguns dos leitores e colaboradores do DDD.
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Resumo: Este artigo tenta mostrar, da forma mais convincente possível, as verdades que se escondem por trás do grande interesse na demarcação "contínua" da reserva indígena Raposa Serra do Sol e alertar sobre erros cometidos no passado, quando da demarcação de outras reservas da região amazônica, inclusive no próprio Estado de Roraima, como foi o caso da reserva Ianomâmi, ou "Terras Indígenas Ianomâmi" (nome oficial), um desastroso equívoco do Governo Collor, que está prestes a se repetir quando o Superior Tribunal Federal julgar, em definitivo, a legalidade da demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol. Para o desespero de todos nós, parece que mais um erro semelhante será cometido, pois 8 ministros já se declararam favoráveis à demarcação contínua.
Que fique claro, antes, que não somos contrários a que reservas indígenas sejam demarcadas, assegurando aos nativos, em suas respectivas áreas, condições de digna sobrevivência, paz e qualidade de vida, de acordo com os seus costumes e "reais necessidades" e sem submetê-los ao aculturamento oriundo da convivência ou miscigenação com os não-índios. O que somos contra, é o engessamento, por organismos estrangeiros, da nossa autonomia de decidir o que é melhor para o país e para as nossas etnias índigenas. A aceitar a imposição do julgamento que esses organismos querem dar à questão, estaremos admitindo a nossa incompetência para gerir o problema e, quem sabe, o país. [...]
As razões da aprensão:
Existem várias razões para se supor que, neste momento e até que o Brasil seja uma nação militar e economicamente forte e mundialmente respeitada, estejam sendo urdidas conspirações para a ocupação da Amazônia por potências estrangeiras. Chegaria mesmo a dizer que podemos sair do terreno das suposições para o da certeza, tal a quantidade de indícios e evidências já existentes.
Partes da região amazônica vêm sendo loteadas sucessivamente para estrangeiros, desde o início do Governo Collor (1990-92), sem despertar alardes, porque isso não convém aos "traidores da pátria". Antes também isso já acontecia, mas intensificou-se a partir de 1991. E o Governo Brasileiro, por ingenuidade(???), incompetência ou envolvimento direto nas falcatruas, tem se mostrado omisso, deixando as coisas acontecerem, até chegarem ao ponto de ameaçar a soberania nacional.
A Imprensa, que poderia denunciar e despertar o clamor popular, age timidamente, – salvo raríssimas e honrosas exceções -, por razões que não cabem discutir nesta matéria, para não alongá-la demais. O povão, desinformado, calou-se e continua a tocar sua vidinha porque, afinal, o nortão é tão longe e abandonado, que é como se fosse mesmo uma outra nação. Acham que o que acontece por lá não afeta as outras regiões do país. Quanto aos nativos, índios ou não, mas que vivem nas regiões de conflito, existe um interesse em mantê-los em perene estado de desinformação, para que a população não atrapalhe "os planos de governo" e os das "ONGs estrangeiras", (cerca de 115, só na Amazônia Ocidental, de acordo com documento da ABIN). Por que tantas ONGs e "missões religiosas estrangeiras" na Amazônia, a serviço do capitalismo internacional e pouquíssimas no Nordeste brasileiro? Enquanto isso, como um câncer traiçoeiro, a posse da Amazônia avança, pouco percebida e sem resistências. Restaram-nos as Forças Armadas e os blogs, que têm desempenhado um importante papel nesse sentido, porque são descompromissados.
Um exemplo e uma prova da trama conspiratória: o documento "Diretrizes Brasil Nº 4":
Este documento, embora pouco conhecido, é público e foi divulgado na Revista do Clube Militar, ed. novembro/1999. Denuncia uma conspiração do "Conselho Mundial de Igrejas Cristãs para a Amazônia Brasileira", orientando as organizações missionárias radicadas no Brasil, para infiltrarem-se na Amazônia, na Política e no Governo, com o propósito de…"preservar o território da Amazônia para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias" (sic) (grifo nosso).
Leiam, abaixo, o inteiro teor deste curioso e revoltante documento, que corrobora praticamente tudo o que foi dito anteriormente, principalmente, quanto aos reais objetivos da presença de ONGs estrangeiras na Amazônia:
DIRETRIZES BRASIL
- Diretrizes do Conselho Mundial de Igrejas Cristãs para a Amazônia Brasileira
DIRETRIZES BRASIL No 4 – ANO "0"
PARA: ORGANIZAÇÕES SOCIAIS MISSIONÁRIAS NO BRASIL
1 – Como resultado dos congressos realizados neste e no ano passado, englobando 12 organismos científicos dedicados aos estudos das populações minoritárias do mundo, emitimos estas diretrizes, por delegação de poderes, com total unanimidade de votos menos um dos presentes ao "I Simpósio Mundial sobre Divergências Interétnicas na América do Sul".
2 – São líderes deste movimento:
a) Le Comité International de la Defense de l'Amazonie;
b) Inter-American Indian Institute;
c) The International Ethnical Survival;
d) The International Cultural Survival;
e) The Workgroup for Indigenous Affairs;
f) The Berna-Geneve Ethnical Institute e este Conselho Coordenador.
3 – Foram contemplados com diretrizes especificas os seguintes países: Venezuela No 1; Colômbia No 2; Peru No 3; Brasil No 4, cabendo a Diretriz No 5 aos demais países da América do Sul
A AMAZÔNIA É
PATRIMÔNIO DA
HUMANIDADE E NÃO
DOS PAÍSES
QUE A OCUPAM
DIRETRIZES:
A – A Amazônia Total, cuja maior área fica no Brasil, mas compreendendo também parte dos territórios venezuelano, colombiano e peruano, é considerada por nós como um patrimônio da Humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados é meramente circunstancial, não só por decisão de todos os organismos presentes ao Simpósio como também por decisão filosófica dos mais de mil membros que compõem os diversos Conselhos de Defesa dos Índios e do Meio Ambiente.
B – É nosso dever: defender, prevenir, impedir, lutar, insistir, convencer, enfim esgotar todos os recursos que, devida ou indevidamente, possam redundar na defesa, na segurança, na preservação desse imenso território e dos seres humanos que o habitam e que são patrimônio da humanidade e não patrimônio dos países cujos territórios, pretensamente, dizem lhes pertencer.
É NOSSO DEVER
INDEPENDER, POR
RESTRIÇÃO DE SOBERANIA,
AS ÁREAS OCUPADAS
PELOS INDÍGENAS.
É NOSSO DEVER
PROMOVER A REUNIÃO
DAS NAÇÕES INDÍGENAS
EM REUNIÕES DE NAÇOES.
C – É nosso dever: impedir em qualquer caso de agressão contra toda a área amazônica, quando essa se caracterizar pela construção de estradas, campos de pouso, principalmente quando destinados a atividades de garimpo, barragens de qualquer tipo ou tamanho, obras de fronteira, civis e militares, tais como quartéis, estradas, limpeza de faixas, campos de pouso militares e outros que signifiquem a tentativa de modificações ou do que a civilização chama de progresso.
D – É nosso dever: manter a floresta amazônica e os seres que nela vivem, como os índios, os animais silvestres e os elementos ecológicos, no estado em que a natureza os deixou antes da chegada dos europeus. Para tanto, é nosso dever evitar a formação de pastagens, fazendas, plantações e culturas de qualquer tipo que possam ser consideradas como agressão ao meio.
E – É nosso principal dever: preservar a unidade das várias nações indígenas que vivem no território amazônico, provavelmente há milênios. É nosso dever: evitar o fracionamento do território dessas nações, principalmente por meio de obras de qualquer natureza, tais como estradas públicas ou privadas, ou ainda alargamento, por limpeza ou desmatamento, de faixas de fronteira, construção de campos de pouso em seus territórios. É nosso dever considerar como meio natural de locomoção em tais áreas apenas os cursos d'água em geral, desde que navegáveis. É nosso dever permitir apenas o tráfego com animais de carga, por trilhas na floresta, de preferência as formadas pelos silvícolas.
F – É nosso dever definir, marcar, medir, unir, expandir, consolidar, independer por restrição de soberania, as áreas ocupadas pelos indígenas, considerando-as suas nações. É nosso dever promover a reunião das nações indígenas em uniões de nações, dando-lhes forma jurídica definida. A forma jurídica a ser dada a tais nações incluirá a propriedade da terra, que deverá compreender o solo, o subsolo e tudo que neles existir, tanto em forma de recursos naturais renováveis como não renováveis. É nosso dever preservar e evitar, em caráter de urgência até que as novas nações estejam estruturadas, qualquer ação de mineração, garimpagem, construção de estradas, formação de vilas, fazendas, plantações de qualquer natureza, enfim, qualquer ação dos governos das nações compreendidas no item 3 destas diretrizes.
G – É nosso dever: a pesquisa, a identificação e a formação de líderes que se unam à nossa causa, que é a sua causa. É nosso dever principal transformar tais líderes em líderes nacionais dessas nações. É nosso dever identificar personalidades poderosas, aptas a defender os seus direitos a qualquer preço e que possam ao mesmo tempo liderar os seus comandados sem restrições.
É NOSSO DEVER
GARANTIR A
PRESERVAÇÃO DO
TERRITÓRIO DA
AMAZÔNIA PARA O SEU
DESFRUTE PELAS
GRANDES CIVILIZAÇÕES
EUROPÉIAS.
H – É nosso dever: exercer forte pressão junto às autoridades locais desse país, para que não só respeite o nosso objetivo, mas o compreenda, apoiando-nos em todas as nossas diretrizes. É nosso dever conseguir, o mais rápido possível, emendas constitucionais no Brasil, Venezuela e Colômbia para que os objetivos destas diretrizes sejam garantidos por preceitos constitucionais.
I – É nosso dever: garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico.
Para que estas diretrizes sejam concretizadas e cumpridas, com base no acordo geral de julho passado, é preciso ter sempre em mente o seguinte:
a. Angariar o maior número possível de simpatizantes entre pessoas poderosas, políticos, sociólogos, antropólogos, jornalistas e seus veículos de imprensa. Cada simpatizante deve ser instruído para que consiga mais dez colaboradores, e estes, por sua vez, aliciem mais dez e assim sucessivamente, até formarmos um verdadeiro exército de simpatizantes. (GRIFO NOSSO) b. Enfatizar o lado sensível das comunicações, permitindo que o lado básico permaneça embutido no bojo do objetivo, evitando discussões em torno do tema. No caso dos países abrangidos por esta ação, é preciso levar em consideração a pouca cultura de seus povos, a pouca perspicácia de seus políticos, ávidos por votos que a Igreja prometerá em abundância. (GRIFO NOSSO) c. É preciso infiltrar missionários e contratados, inclusive não religiosos, em todas as nações indígenas, para aplicar o Plano Base destas Diretrizes, infiltrando-os também em todos os setores da atividade pública, a fim de viabilizarem a boa execução desse plano." (GRIFOS NOSSOS)
A preocupação das Forças Armadas e dos blogs independentes:
Mas se nem aos alertas e denúncias das Forças Armadas, feitas por vários generais e coronéis que atuaram na região "eles" (interpretem o "eles" como quiserem) dão ouvidos, que dizer de um bloguezinho fraquinho como o nosso e tantos outros que existem por aí? O valoroso General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, já deve estar rouco de tanto denunciar e dar entrevistas, na caserna, no rádio, e na TV, sem contar ainda as sabatinas dos jornais e revistas. E em que isso resultou? Nem sei se ele ainda pertence ao Comando Militar da Amazônia (não tive tempo de pesquisar). Mas não será de estranhar se o destituirem das suas funções naquelas regiões (quem fala demais não serve). Repreendido e aconselhado a "evitar comentários públicos" ele já foi. Manter-se no comando durante a crise, só o tempo dirá. O fato é que ele é um idealista bocudo e raçudo. Vamos ver quanto tempo vai durar.
Daí, então, a minha dúvida: será que "eles" nos respeitam? Ainda não, ainda não; mas estamos caminhando a passos largos para que isso se torne uma realidade. Os blogs, no geral, são o mais novo e temido fenômeno de comunicação e disseminação da informação livre e autêntica. E são rápidos na divulgação, muito mais do que a Imprensa convencional. Por isso, os grandes jornais resolveram criar as suas seções de "blogs" e tentam, igualmente, firmarem-se como jornais virtuais. Por isso, os detentores do poder já pensam em regulamentá-los e censurá-los, não os dos grandes jornais, protegidos pela Lei de Imprensa, mas os de pessoas comuns, como nós. Mas até que isso aconteça, se é que vão conseguir, muitas denúncias hão de ser feitas, muita água vai rolar e quem sabe, algumas cabeças coroadas também. O certo é que as Forças Armadas, principalmente através dos seus Comandos Militares na Amazônia, demonstram preocupação e têm feito repetidos alertas quanto à ocupação de partes daquela região por estrangeiros.
Um desses alertas militares – e são muitos – vem do General Luiz Gonzaga Schroeder, ex-Comandante Militar da região, declarando que o STF ao julgar a questão da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, "deve enxergar o futuro", pois um erro de decisão poderá comprometer a soberania nacional na faixa de fronteira, já que, com tal aprovação, fica vedado o acesso das forças armadas, produtores rurais e não-índios ou não-descendentes em suas reservas, a menos que eles próprios consintam. E a história da faixa de 150 km não irá funcionar. Trocando em miúdos: o território será deles e lá só entrará quem eles quiserem. O Brasil perderá parte da soberania sobre a região, havendo o risco de que nações estrangeiras, com o disfarce de ONGs ambientalistas ou religiosas, passem a exercer o controle das reservas com a possibilidade de que essas reservas venham mais tarde a requerer a sua independência como nação, passando a constituir um país dentro de outro país, controlado por outro país, que não será o Brasil. Complicado? Sim, mas é isto mesmo o que se desenha. Só a soma das 3 grandes reservas indígenas da região (Ianomâmi, Raposa Serra do Sol e São Marcos), correspondem a quase 20 milhões de hectares, sem contar com as outras 33 "reservas" espalhadas, somente em Roraima.
Por enquanto, a ocupação tem se dado de forma gradual e relativamente pacífica, apenas com enganações e algumas violências ocasionais nas grilagens; mas nada impede que de um momento para outro resolvam fazê-la mediante um golpe político-diplomático ou mesmo à força. Este risco é real, segundo os militares.
Quando seria o início dessas possíveis invasões?
Ao que tudo indica, a invasão já começou, por Roraima, na Reserva(???) "Terra Indígena Ianomâmi" e na "Raposa Serra do Sol" e também em outras partes dos territórios amazônico e paraense. A Reserva Ianomâni, uma ficção para facilitar a entrada de estrangeiros, especialmente os ingleses da Guiana, já está demarcada, desde 1991 (Governo Collor), e abrange uma imensa área de 94.191 km2 (ou 9. 419. 105 ha), equivalente ao tamanho de 3 Bélgicas ou 3 Holandas ou um pouco mais do que Portugal, para uma população que não chega a 10.000 índios. Uma área igual a duas vezes o Estado do Rio de Janeiro para menos de 10.000 índios?!… Uma etnia tão diminuta da qual, à época e segundo informações militares, não se conseguiu encontrar evidências da existência de nenhuma tribo com esse nome no lado brasileiro? Então por que e para que se criou essa imensa reserva? E por que, em seguida à sua aprovação, se inventou a história de genocídio em massa dos Ianomânis e dos quais não se encontraram os restos mortais? São perguntas sem respostas (para nós). Aconselho nossos leitores a pesquisar o assunto, porque é muito vasto e cercado de mistérios, cheirando a conspiração.
Quanto à Reserva Raposa Serra do Sol, está apenas com demarcação contínua determinada pordecreto assinado pelo Presidente Lula em 2005, mas ainda sem a decisão e homolagação final do STF, por estar sofrendo contestação judicial, por (a ser provado) ferir princípios constitucionais. No último julgamento, ocorrido em dezembro passado, 8 ministros já se mostraram favoráveis à demarcação contínua e três permaneceram indecisos, um deles, por sorte, pedindo novas vistas do processo, o que adiou o julgamento, agora previsto para fevereiro de 2009. O pior é que o clima de tensão em Roraima vem se arrastando, com agravamento crescente, desde 1990 e não dá sinais de arrefecimento. E se o STF decidir pela "demarcação contínua", cometer-se-á um segundo erro, sobre um mesmo assunto, com reflexos negativíssimos para o país.
Segundo apuramos em fontes diversas, Roraima virou uma babel de estrangeiros, uma vez que cerca de 40% do seu território é constituído por "reservas indígenas", cada uma com o seu grupo de estrangeiros dominantes e várias delas ostentando, na entrada, bandeiras americanas, francesas e inglesas. Até incidente com a retirada do nosso pavilhão nacional já ocorreu. "Na maioria das reservas brasileiro não entra, embora seja franqueada a entrada dos estrangeiros que circulam pela região. Mais incrível ainda é que, mesmo sem a permissão da FUNAI mas com a permissão dos americanos que dominam as reservas (sic), você pode ingressar em uma delas. (fonte: Tem Notícia – o Jornal do Pensamento Brasileiro – http://www.temnoticia.com.br/noticia.asp?cod=193)". Ainda segundo esta mesma fonte (e outras), há quem chegue a afirmar que "Roraima não é mais Brasil"… Tão grande é a influência dos estrangeiros junto aos indígenas, que a grande maioria deles fala a língua nativa, o Inglês e o Francês, mas quase nenhum deles fala o Português.
Aliás, isto já havia sido previsto pelo saudoso e renomado indianista-sertanista Orlando Villas Boas, recentemente falecido (assistir vídeo que inseri ao final deste artigo). Fatos, alguns comprovados, outros a serem comprovados, verdadeiros ou especulativos, aí estão, à disposição dos senhores ministros do STF. E se nós, com parquíssimos recursos, os descobrimos, por que não podem eles analisá-los para formar seus elementos de convicção?
Será que os nossos ilustres ministros vão ser ingênuos e/ou coniventes com mais esse golpe contra a soberania nacional? Vão permitir que se aprove a demarcação contínua, em detrimento dademarcação em ilhas, que seria o correto e razoável? Não enxergam os interesses internacionais que existem por trás disso? A área destinada a apenas 19.000 índios, de 194 comunidades indígenas (1,7 milhões de hectares), se aprovada a demarcação contínua, destinará cerca de 90 ha para cada índio, o que, convenhamos, não há como se justificar. Mesmo considerando-se o argumento de que o índio é nômade e precisa se deslocar a grandes distâncias para caçar, ainda assim, a área é exageradamente grande, dando a entender que são outros os propósitos de tal tipo de demarcação, tal como ocorreu com os Ianomâmis..
Quais os interesses envolvidos? Existe o risco da internacionalização da Amazônia?
O risco existe, é real e atual .Os interesses são os de sempre: a ganância, o lucro, a pilhagem, a dominação dos mais fortes sobre os mais fracos. Ambas as regiões são riquíssimas em ouro, vários minerais estratégicos e biodiversidade, além de grandes reservas de água doce. Como retirar isso do Brasil sem ser incomodado e sem ter necessidade de uma invasão militar? Por artifícios político-diplomáticos como os que têm sido feitos. Não dando certo, propor a "internacionalização da Amazônia". Em último caso, se nada disso funcionar… Bem, o certo é que a pilhagem não pode ser interrompida. Neste tópico, paro por aqui (pesquisem sobre a 4ª frota naval americana e outros assuntos afins). Temos recebido várias denúncias e até documentos de testemunhas que teriam vivenciado alguns desses fatos, desde 1990, mas, pela gravidade do assunto e pela impossibilidade material de uma investigação consistente e "in loco", preferimos preservar as identidades das fontes e a divulgação dos documentos, limitando-nos a externar nossa opinião. Mesmo assim, ficam aqui os agradecimentos a todos esses colaboradores.
Qual foi o grande erro da Diplomacia Brasileira?
A conseqüência desse lamentável equívoco (???) é a possibilidade de que tribos indígenas troquem a tutela disfarçada pela tutela oficial de potências estrangeiras, reivindicando a sua independência como "nação" autônoma, porém controlada indiretamente por outro país que não o Brasil. Estaria aberta a porta para a interiorização da invasão. A maior prova de que foi mesmo um erro, é que países como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia não entraram no engodo e recusaram-se a assinar a declaração, principalmente porque o documento restringe as ações militares em reservas indígenas. E isso é tudo o que os estrangeiros querem. Para nós, é óbvio. Só o Brasil e o Itamaraty não viram. Ou viram mas não deram a devida importância.
*********** Fim do documento ***********
Para essas instituições "religiosas", desprovidas de qualquer senso ético e de moralidade, quando o objetivo é o enriquecimento ilícito, e quando elas se colocam a serviço do capitalismo selvagem, tudo é válido. E, no caso do Brasil, julgam ser mais fácil ainda, porque consideram-nos "um povo de pouca cultura", comandado por um bando de "políticos idiotas, ávidos por votos" e que, por isso, não merece ter a soberania de uma região rica como a amazônica, que deve ser resguardada "para o desfrute das grandes civilizações européias" (sic). Pode? Nunca vi nada mais aviltante do que isto, partindo de instituições que se dizem "religiosas". É simplesmente revoltante.
Quanto aos nossos políticos, diplomatas, governantes e ilustres ministros do STF, seria bom que se informassem melhor; aqueles, antes de de decidirem propor, aprovar ou não um projeto e estes, os supertogados, antes de julgarem e proferirem seus votos ou decisões. Um erro a mais nas questões amazônicas e ambientais, sabe-se lá que conseqüências desastrosas poderá trazer para o país.
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Fontes: Na montagem deste artigo, várias fontes de informação e pesquisa foram utilizadas e ser-nos-á impossível citar todas, porque também recebemos colaborações de nossos leitores, cujas identidades e a pedido, serão preservadas. Mesmo assim, vamos citar algumas das principais fontes, onde o leitor poderá pesquisar os fatos relatados e tconferir os porquês das nossas conclusões ou tirar as suas próprias:
- Revista do Clube Militar – Ed. Nov/1999
- www.brazzilforum.com/viewtopic,php?t=1176
- Biblioteca do Exército – Livro: "A Farsa Ianomâmi (sinopse)" – Cel. Rubem Moura Jardim
- www.probrasil.hpg.com.br/iano.htm
- jornal Folha de São Paulo – editorial de 30/08/2008
- jornal O Globo – editorial de 19/11/1991
- Vídeo Declarações do Gal. Augusto Heleno Ribeiro (Youtube)
- Vídeos diversos (youtube) - Chaves de pesquisa: General Augusto Heleno, Amazônia, Raposa Serra do Sol, Forças Armadas e a Amazônia, reserva Ianomâmi, ONGS estrangeiras e a Amazônia, loteamento da Amazônia, misssões religiosas em reservas indígenas.
- Brasil, Ame-o ou Deixe-o (link na barra lateral deste blog)
- Opinião e Notícia – Artigo: "Risco de perda do Norte de Roraima e da Amazônia até a cabeça de cachorro"
- Diversos, na Internet e Imprensa escrita
Vídeo do sertanista-indianista Orlando Villas Boas:
Uma visão profética sobre o futuro das reservas indígenas na Amazônia:
Neste vídeo, o grande indianista brasileiro previu (e acertou, pelo menos por enquanto), o que iria acontecer com as reservas indígenas da Amazônia, onde dizia que os índios iriam aprender Inglês e voltar para o Brasil para auxiliar os estrangeiros a reivindicar a autonomia das nações indígenas.
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