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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nióbio o povo acordou e começa a exigir o fim da espoliação!


"O Brasil exporta 81 mil toneladas do metal por ano. O quilograma do metal sai daqui vendido por R$ 16, o que rende R$ 1 bilhão e 296 bilhões – sobre os quais recaem tributos. Acontece que o nióbio é negociado na Bolsa de Londres por até U$ 1.200 dólares por quilograma. Se o Brasil não fosse lesado na operação, e empregasse a soberania do País no negócio, a operação com o nióbio renderia (como rende aos ingleses) US$ 97 a 100 bilhões de dólares – sobre os quais recairiam os impostos”.

Recuando nos tempos, consta que galeões e caravelas zarpavam do Brasil rumo a Lisboa com toneladas de ouro e diamantes, a maior parte das quais era entregue à coroa inglesa e quando esta dava conta da chegada de navios provenientes do Brasil e não havia a sequente entrega do quinhão da vassalagem estipulado, logo os corsários ingleses recebiam ordens para assaltar todos os navios portugueses que rumavam para a Europa, punindo assim Portugal, cujos reis não sabiam fazer uso da fortuna que foi extraída do Brasil,  suficiente para montar uma esquadra e exército capazes de derrotarem as forças inglesas e seus presumíveis aliados.

O mal já vem de longe e continuou no Brasil independente de Portugal. Há poucos anos atrás, a maior parte do ouro extraído em Serra Pelada por garimpeiros trabalhando em condições sub-humanas, foi parar nos EUA e as autoridades irresponsáveis faziam vista grossa.

Na década de 70, saíram de Catalão/GO, centenas de milhares de toneladas de NIÓBIO bruto sem controle algum da parte daqueles que deveriam ser as autoridades responsáveis pela fiscalização.

Em Araxá circulam histórias sobre roubo descarado de NIÓBIO muito mais escabrosas que em Catalão!
O descaramento é tão grande e a conivência tão às claras que Lula passou uns dias em Araxá, na casa do Camargo, assecla do Moreira Sales, responsável pela mina. 

Certamente que Lula nunca soube da existêcia de NIÓBIO no Brasil de tão preocupado que ficou em sair ileso da roubalheira do mensalão que a bem da verdade se diga, nunca imaginou ser tão grande, embora fosse perfeito conhecedor do esquema de assalto aos cofres públicos e de suborno de parlamentares. Copiaram do PSDB.

A presidente Dilma Roussef que foi ministra de Minas e Energia  de Lula, sabe da roubalheira do NIÓBIO e nós, de Mãos Limpas, necessitamos mostrar-lhe que o Povo acordou e começa a exigir o fim da espoliação!
A partir do momento que a Presidente tomar conhecimento oficial do manifesto sobre o NIÓBIO só lhe restam dois caminhos: Colocar em prática uma sucessão de medidas que visem os reais interesses da 
NAÇÃO.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A febre do minério de ferro no Brasil


Por que tantas empresas e investidores internacionais decidiram invadir o País atrás de projetos para explorar o minério.

Eles vieram do distante Casaquistão, uma ex-república soviética da Ásia Central. Controladores da ENRC, uma das maiores empresas daquele país, três dos homens mais ricos do mundo descobriram a pequena Caetité, no interior da Bahia, em 2008. Desde então, a mineradora já investiu mais de US$ 1 bilhão na compra de uma reserva de minério de ferro no lugar. Para tirar o projeto do papel, serão necessários outros US$ 2 bilhões. E tem mais: será preciso lidar, também, com a incerteza que é depender do governo brasileiro para a construção de uma ferrovia e de um porto, essenciais para levar o minério até os clientes.
Os casaques estão bancando uma aposta. E não são só eles: há também investidores chineses, americanos, alemães e japoneses, entre outros. Os novatos compraram participação em pelo menos oito projetos de produção de minério de ferro. São novas minas e expansões que devem entrar em operação nos próximos seis anos (veja quadro na página ao lado). Todos cobiçam um pedaço do mercado dominado pela Vale, responsável por mais de 70% da produção de minério do País. Ao todo, serão despejados no setor US$ 39 bilhões até 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Menos de metade virá da Vale.
O preço do minério no mercado internacional explica o interesse dos novatos. Desde o início da década, a cotação saltou de US$ 20 para US$ 140 a tonelada. Os valores foram turbinados pelo crescimento da China e sua voracidade por matérias-primas. Ao longo dos próximos 15 anos, estima-se que 350 milhões de chineses migrarão do campo para as cidades. No ambiente urbano, essas pessoas vão andar de metrô, atravessar pontes e comprar casas, carros e geladeiras. Tudo isso consome muito aço – e cada tonelada de aço leva 1,5 tonelada de minério de ferro.
Só existem três lugares no mundo com grandes reservas do metal: Austrália, África e Brasil. A Austrália tem poucas jazidas ainda não exploradas. Na África, a instabilidade política e a infraestrutura precária tornam os investimentos extremamente arriscados. O Brasil é o único lugar onde há minas de grande porte e produto de alta qualidade disponíveis. “Procuramos oportunidades em outros países e encontramos na Bahia um dos melhores projetos de minério de ferro do mundo”, diz Jim Cochrane, diretor comercial da ENRC.
Os novatos. A maior parte dos novos investidores entrou no Brasil por meio da compra de participações em empresas e projetos locais. Do fim do ano passado para cá, o empresário Eike Batista vendeu pedaços da MMX para a siderúrgica chinesa Wisco e para a trading sul-coreana SK Networks. Em abril, o grupo chinês Honbridge Holdings fechou um acordo para comprar o projeto de mineração do Grupo Votorantim. Em junho, a japonesa Sumitomo adquiriu 30% do área de mineração da Usiminas.
“O objetivo é suprir nossa planta siderúrgica de Cubatão e ter uma proteção contra a variação do preço do minério. O excedente vamos exportar”, diz Wilson Brumer, presidente da Usiminas. Como as plantas da Usiminas consomem hoje cerca de 9 milhões de toneladas de minério por ano, no pico do projeto, em 2015, será possível exportar 20 milhões de toneladas.
Corrida do minério. A euforia com a alta nos preços gerou uma corrida em busca de novas jazidas. Tanto para explorar quanto para fazer dinheiro rápido, vendendo reservas promissoras a grandes empresas. O geólogo Helvécio Amoedo Vieira Lopes busca minas desde 2006. Sócio da BP Projetos e Consultoria Mineral e Ambiental e ex-funcionário da siderúrgica Arcelor Mittal, hoje ele está focado na identificação de pequenas jazidas no Nordeste, uma nova fronteira, longe do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais e de Carajás, no Pará, já ocupada pela Vale.
Lopes explora minério de forma quase artesanal, num mercado obcecado por ganhos de escala. “Não precisamos começar como um Maracanã. Muitas das siderúrgicas chinesas ainda são pequenas”, diz o geólogo. O projeto mais avançado da BP é uma mina em Cruzeta (RN), que começou a ser explorada em agosto. A empresa está juntando minério até ter o suficiente para encher um navio e mandar para a Ásia – ou vender aqui mesmo, se aparecer uma siderúrgica interessada.
Ao mesmo tempo, Lopes tem percorrido Minas Gerais – de carro e equipado com um martelo – para procurar minas que poderão receber o investimento de um grupo chinês com quem a BP mantém negociações. “Faço pesquisas em documentos oficiais e recebo muita informação da minha rede de relacionamentos. Depois vou a campo tentar confirmar os indícios, quebro pedras e converso com as pessoas no local”, diz Lopes.
Caetité - O geólogo que virou bilionário http://www.iguanambi.com.br/2008/noticias/interna.php?id=2276
http://cmfcps.arteblog.com.br/471125/Associacao-de-Caetite-BA-solicita-dos-senadores-uma-visita-na-mina-de-Uranio/
Uma das mais avançadas nesse trabalho de prospecção é a GME4, empresa do Grupo Opportunity de Daniel Dantas e do geólogo João Carlos Cavalcanti. “Há um espaço de até dez anos entre os estudos geológicos básicos e a exploração da jazida”, diz Adalberto Ribeiro, geólogo e diretor de exploração da empresa. “Nós fazemos esse trabalho intermediário para depois vender a jazida”. Segundo Ribeiro, seu maior projeto, no Piauí, já foi sondado por vários investidores, entre eles chineses, indianos e coreanos.
Risco. Com a febre do minério, criou-se um mercado paralelo para venda de autorizações para pesquisas minerais concedidas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral. “Quase toda semana somos procurados por duas ou três pessoas detentoras de autorizações querendo fazer parcerias”, diz Ribeiro, da GME4.
Em minério de ferro, estima-se que no máximo 3% das áreas pesquisadas dão origem a minas economicamente viáveis. “A possibilidade de ficar rico com um achado está no imaginário dos brasileiros, mas é tão raro quanto ganhar na loteria”, completa.
Mesmo que o minério seja de boa qualidade, ainda será preciso colocar o produto num trem e depois num navio até que ele chegue aos clientes da Ásia. A falta de infraestrutura é o principal empecilho de muitos projetos. É por isso que várias jazidas da região central do Mato Grosso ainda não foram exploradas, segundo especialistas do setor.
Segundo o Ibram, parte dos novos projetos do setor envolve minas com baixo teor de ferro e que eram economicamente inviáveis até o boom atual. A escalada dos preços colocou as propriedades no jogo, mas essa situação só se sustenta se o preço permanecer elevado. “Entre a descoberta e o início da operação de uma mina, demora, em média, sete anos. Será que dentro de sete ou oito anos o cenário será o mesmo?”, diz Paulo Camillo Vargas, presidente do Ibram. “Alguns projetos podem ser viáveis num período de preço muito alto como agora. Mas, depois, quando houver uma acomodação, alguns deles podem não se viabilizar”, diz Brumer, da Usiminas.
A nova leva de mineradores é vista com bom olhos pelos grandes compradores de minério. “Competição sempre é boa”, afirma Khalid Al-Qadeeri, presidente do conselho da Gulf Industrial Investment Co. (GIIC), processadora de minério com sede no Bahrein. “Sempre encorajamos novos projetos no Brasil. Dependemos de mais minério para aumentar nossa capacidade de produção.”
Apesar do movimento, não haverá mudanças radicais no equilíbrio de forças do setor. A Vale continuará sendo líder. Nos próximos quatro anos, a empresa deve acrescentar 166 milhões de toneladas à sua capacidade de produção de minério de ferro no País. Para se ter uma ideia, no ano passado, a empresa produziu 238 milhões de toneladas de minério no mundo todo.
David Friedlander, Melina Costa – O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 31 de março de 2011

Com a venda da Vale do Rio Doce entregaram as maiores minas brasileiras, as de Carajás


Existiam 100 razões para Roger Agnelli não presidir a Vale, DOADA por preço miserável. E outros 100 motivos para não ser expulso agora. Com a liderança, aval e comando do Bradesco?

É uma pena que os prédios da Tribuna estejam interditados. Sem energia, telefone, computador, quase 3 anos sem limpeza. Impossível chegar perto até das escadas. Cito o fato, pois gostaria de reproduzir pelo menos uma parte do que escrevi nos tempos daDOAÇÃO.
Os chamados órgãos de comunicação se omitiram, se esconderam, não deram uma palavra de protesto. Já era época da globalização, se refugiaram nos subterrâneos da adesão glorificada e magnificamente remunerada.
A Comissão de DESESTATIZAÇÃO, por onde passaram fortunas dos bens doados, teria merecido antes uma CPI e continua merecendo. Agora, pela DOAÇÃO e pelo domínio da politicagem interna e financeira, comandada e beneficiada pelo Bradesco.
E a Vale não foi sequestrada, emparedada e destruída nos tempos da DOAÇÃO. Pelo menos 30 anos antes já era uma propriedade feudal de Eliezer Batista, que dominava e controlava a empresa, também doando seus  principais minérios, pelos mesmos preços aviltantes.
Eliezer DOAVA os bens da Vale, parceladamente, mas mantinha a empresa, era mais lucrativa para ele. FHC DOOU a empresa de uma só vez, o mesmo preço vergonhoso, trilhava caminhos diferentes do “dono” da empresa.
Entregaram a preços vis todo o manganês do Amapá, dominado depois (coincidência ou reincidência no crime financeiro?) por José Sarney. De 1956 a 1961 (quando passei para a Tribuna de papel) no bravo Diário de Notícias escrevi dezenas, dezenas mesmo, de artigos revelando os roubos perpetrados, que palavra, pelo poderoso Eliezer Batista. Os navios que levavam o raríssimo minério, quase que exclusivamente existente no Brasil, eram descarregados no porto de Nova Iorque, bem lá no fundo, escondidos, para que poucos soubessem.
Mas eu tinha tantos informantes privilegiados, que publicava a identificação dos navios, os números da faturas, por quanto era miseravelmente faturada essa riqueza do Brasil. Antes e depois do golpe de 1964, ninguém interferia com Eliezer.
Eliezer não deixou a presidência da Vale, por um dia que fosse. Mas viajava muito e até morava no exterior. Na então União Soviética e depois, dois anos na Alemanha. Foi casado com uma alemão, confiram o nome dos filhos. E não era só isso.
Fundou uma empresa “concorrente”, a Icomi, que atuava no mesmo campo da Vale. Faturava horrores, vendendo minérios que não possuía. Denunciei tudo, com dados extraordinários, nada acontecia, Eliezer era intocável, inqualificável, indomável. Seus lucros aumentavam, inflacionavam sua geografia bancária, ao mesmo tempo assustavam e impediam que alguma providência fosse tomada, pelo menos para puni-lo.
Quando FHC e seus grupos daDESESTATIZAÇÃO decidiram entregar tudo, Eliezer já estava desinteressado, velho e rico demais. E cuidara a herança, que foi transferida de forma perdulária e criminosa como fora tramada.
Desaparecido e desinteressado Eliezer, surgiram os tempos da pós-doação, de Agnelli e do Bradesco. Os malabaristas do banco de SP indicaram um funcionário para presidir, controlar e dividir a Vale com eles. Acontece que o “planejamento” criminoso continua sendo um crime, mas os lucros não coincidem com o que foi planejado. O funcionário Agnelli virou patrão, como confiar nas pessoas?
Desconfiado co a atuação de Agnelli, o Bradesco fez acordo com a maior acionista,a Previ, propriedade dos funcionários do Banco do Brasil, displicentemente conduzida. Apesar dos resultados terem melhorado, lá no Bradesco continuava a desconfiança em relação à conduta de Agnelli.
Mesmo com a Previ subjugada, o Bradesco, numa eventual votação, não conseguiria maioria. Decidiram então obter “maioria majoritária”, sem investir coisa alguma, nem precisaram pensar (?) muito para chegarem à conclusão: “A solução é o BNDES”. Maravilha, acertaram como se estivessem atirando com um fuzil de mira telescópica, da mesma qualidade da que assassinou Martim Luther King a 1 quilômetro de distância. (“Tenho um sonho”).
Fizeram os cálculos, para controlar a empresa, precisavam comprar ações da Vale no total de 200 milhões. Mas como era a 4 por cento AO ANO, pediram e conseguiram 242 milhões. Que maravilha viver.
São no Brasil, os maiores possuidores de bônus da chamada DÍVIDA INTERNA, pela qual recebem, no momento 11,75% ao ano (e já se sabe que neste abril que está chegando, a remuneração pelo que chamam de Taxa Selic, vai passar dos 12 por cento).
***
PS – Só que esses compradores estão sentindo um “frio na espinha”. O governo tem que pagar (na verdade é AMORTIZAR) no mínimo, no mínimo, 180 BILHÕES por ano.
PS2 – O que significa que precisamECONOMIZAR no que dizem que é DÉFICIT PRIMÁRIO (o único país que tem essa anomalia) 15 BILHÕES mensais.
PS3 – O Secretário do Tesouro comunicou à própria Dona Dilma: “Em janeiro, acumularam 2 bilhões e 200 milhões. Em fevereiro, 2 bilhões e 600 milhões”. Quer dizer: 4 bilhões e 800 milhões, quando já deveriam ter“ECONOMIZADO” 30 BILHÕES.
PS4 – A conclusão é simples: Dona Dilma vai indo bem na superfície, mas pessimamente no planalto. E o cidadão continua pagando ao Bradesco 9 por cento ao mês e 241 por cento ao ano. A Polícia, onde está a Polícia?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Eike Elieser Batista vai extrair minérios no Piauí



Corrida pelos minérios brasileiros!!!
oglobo
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Eike Batista passou a semana no Piauí


Um dos homens mais ricos do mundo, Eike Batista passou na semana passada no Piauí para visita aos campos de pesquisa de extração de ferro no Sul do Piauí.

Ele veio acompanhar a instalação de estrutura de pesquisa para a extração de ferro por sua mineradora MMX nos municípios de Avelino Lopes, São Raimundo Nonato e Sebastião Barros.

A visita de Eike Batista para acompanhar as pesquisas de extração de ferro no sul do Estado é apenas parte da corrida que foi iniciada no Piauí para a extração de minérios, uma corrida que envolve grandes corporações como o Banco Oportunity, de Daniel Dantas, que está associado no Piauí com a mineradora GME4, do geólogo João Carlos Cavalcanti, ex-diretor-geral da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM); o grupo Votorantim, de Ermínio de Moraes; a Fomento Resources, a segunda maior da Índia e do milionário Lakshmi Mittal; a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CNPM); e a Companhia Mineira de Mineração.

O Departamento Nacional de Pesquisas Minerais (CNPM) registrou 4 mil requerimentos para a concessão de alvarás para pesquisas e lavra de minérios no Piauí.

“O Piauí está todo loteado pelas mineradoras. É uma corrida entre grandes mineradoras, que trabalham de forma sigilosa e com alto padrão de competitividade”, falou João Carlos Cavalcanti, sócio de Daniel Dantas na pesquisa e exploração de ferro nos municípios de Simões,Curral Novo e Paulistana.

Ele tem 20% da empresa de pesquisa e exploração de ferro. Cavalcanti tinha 25% da empresa, mas acaba de vender 5% para Daniel Dantas.

João Carlos Cavalcanti está encantado com os resultados nos investimentos que fez na pesquisa do ferro no Sul do Piauí. Ele tem rendimentos do dinheiro que acumulou com as vendas de parte dos negócios de R$ 40 mil mensais, fora os R$ 6 mil que ganha como aposentado na CNPM e comprou quatro apartamentos de um por andar, de R$ 700 mil cada. Ficou com um que fica em frente para o Teresina Shopping e deu três para seus filhos, todos com um a apartamento por andar. 
“Meus filhos são bem sucedidos, tenho uma filha promotora de Justiça e outros com bons cargos,mas seus salários não permitem comprar um apartamento de R$ 700 mil”, falou João Carlos Cavalcanti.

Ele disse que sua mineradora com o Banco Oportunity estão em fase final de pesquisas, que apontaram reserva de 350 milhões de toneladas medidas, mas espera que a reserva chegue a uma capacidade de 1 bilhão de toneladas.

Até agora a empresa só trabalhou em 3 mil hectares, mas tem ainda 100 mil hectares para pesquisar.

Agora a GME4 e o Banco Oportunity estão prontos para iniciar a exploração esperando apenas a conclusão da ferrovia Transnordestina, que liga o município de Elizeu Martins aos Portos de Suape, em Recife (PE) e Pecém, em Fortaleza (CE).

Para esta nova fase a GME4 e o Banco Oportunity, que já gastaram R$ 30 milhões, estão se associando a Fomento Resources, que é a segunda maior mineradora da Índia.

Para implantar o projeto, já aprovado pelo Ministério de Minas e Energia, a Fomento Resources irá investir US$ 1 bilhão. A Votoratim está pesquisando nível, perto da Vale do Rio Doce,que tem unidade em Capitão Gervásio Oliveira. A Votorantim está trabalhando em São Francisco de Assis do Piauí e em São João do Fidalgo; a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral está fazendo pesquisas em Dom Inocêncio e Queimada Nova; e a Companhia Mineira de Mineração em Dom Inocêncio.
FONTE: Meio Norte  - j292   25/05/2010-
http://www.jornalista292.com.br/noticia_detalhe.php?id=162


Apresento o início da exploração dos minérios brasileiros:
http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com/2008/12/icomi-no-amapa.html

quarta-feira, 28 de abril de 2010

NIÓBIO "O minério não dá duas safras."


Mineração sufoca e depreda patrimônio natural e histórico de MG

Exploração de minério modifica topografia do estado, depredando montanhas importantes como a da Moeda e da Piedade. Encardidas, cidades afetadas convivem com inchaço e pobreza
Os 12 Profetas, famosa obra de Aleijadinho, cercada por serras como a da Moeda. Mineração estraga um dos mais notórios cenários de Minas
Se por um momento os 12 profetas de Aleijadinho, postados há mais dois séculos no adro da Basílica Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, no fim da Serra da Moeda, ganhassem vida e pudessem fazer um pedido, não seria improvável que quisessem ter os seus olhos vendados. As estátuas, parte de um conjunto histórico formado pela igreja e por 12 capelas que reconstituem os passos da Paixão de Cristo na cidade, reconhecido pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade, são testemunhas passivas da devastação do meio ambiente e do inchaço descontrolado de um município embaçados pelas nuvens de pó vermelho provenientes da exploração de minério de ferro. Mas eles não estão sozinhos. Se também ganhassem vida, as serras mineiras mostrariam um semblante tão ou mais angustiado do que os profetas de pedra sabão do mestre do barroco brasileiro.


A baixa arrecadação é fruto da exportação de minério bruto, que sai direto da mineradora para o porto, sem beneficiamento no estado

Esburacadas como queijo suíço pela mineração, as serras da Moeda, do Itatiaiuçu, da Piedade, do Rola Moça, do Gandarela e da Ferrugem abrigam cidades encardidas.
Ao contrário da expectativa de melhoria de qualidade de vida, alimentada pelo anúncio de cifras bilionárias de investimentos, a maior parte das cidades que abrigam esse tipo de atividade continua pobre. Entre os 306 municípios mineradores no estado, apenas 40 concentram 80% da arrecadação com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). Municípios como Jeceaba, na Região Central, vizinho de Congonhas, recebem R$ 20,58 ao ano a título de royalty do minério. No fim de 2009, um abaixo assinado por 600 habitantes da cidade protestava contra a construção de duas barragens de rejeitos no município. Elas integram o projeto da Ferrous, em Congonhas, para a produção de 15 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano.

Em fevereiro, a arrecadação total de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em Minas Gerais foi de R$ 1,87 bilhão. A mineração ficou em 10º lugar, com R$ 7,2 milhões. A baixa arrecadação é fruto da exportação de minério bruto, que sai direto da mineradora para o porto, sem beneficiamento no estado. No primeiro trimestre, a extração de minério respondeu por 26,71% do total exportado pelo estado. No que diz respeito à criação de empregos, a situação não é muito mais animadora. Levantamento feito pela Fundação João Pinheiro (FJP) a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que em fevereiro deste ano a mineração respondia por 1,09% do total de empregos no estado. O dado não leva em conta os empregos indiretos da cadeia mineral.

A situação tende a piorar ainda mais por causa da elevação da demanda pelo minério no mercado global, o que aumenta o apetite de empresas de capital nacional e internacional

Em muitos casos, além disso, a população mal vê a cor do dinheiro porque faltam políticas públicas adequadas e fiscalização na hora de aplicá-las. A expectativa de desenvolvimento rápido tropeça na falta de infra-estrutura básica para receber os investimentos do setor. O resultado são problemas de trânsito semelhantes aos das grandes metrópoles, aumento vultuoso da violência, chegada da prostituição, favelização, doenças, colapso no sistema de saúde, disparada dos preços dos aluguéis, destruição do patrimônio ambiental, histórico e artístico. Para não falar da mudança radical de sua vocação econômica. A situação tende a piorar ainda mais por causa da elevação da demanda pelo minério no mercado global, o que aumenta o apetite de empresas de capital nacional e internacional no segmento.

Em Congonhas, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), única entre as grandes a ter capital exclusivamente nacional, vai investir R$ 9,5 bilhões na ampliação da produção da mina Casa de Pedra – de 16 milhões para 55 milhões de toneladas dentro de cinco anos –, na instalação de uma unidade de transformação do minério de ferro em pelotas de minério (pelotização) e na construção de uma nova siderúrgica. Em 2009, a população estimada da cidade eram de 48 mil habitantes, mas a expectativa é que irá dobrar de volume nos próximos cinco anos em razão dos investimentos anunciados. Estima-se que, hoje, os habitantes flutuantes do município já somam cerca de 15 mil pessoas.




Mineração em Morro Vermelho, Caeté

É entre 6h e 7h da manhã que um dos efeitos danosos do aumento populacional começa a se fazer sentir na cidade. “Nesse horário, é impossível trafegar na Avenida Júlia Kubitschek (a principal de Congonhas). Às 18h, quem chega gasta uma hora para percorrer um trecho de 2 quilômetros que vai do trevo ao centro ”, reclama Gualter Monteiro, dono da imobiliária Imgel e ex-prefeito da cidade por três mandatos. O disparate entre o valor anunciado dos investimentos e seus efeitos negativos para o município podem ser resumidos numa frase do promotor Luciano Badini, coordenador do centro de apoio do meio ambiente do Ministério Público Estadual. “Só a expansão da mina e a construção da planta de pelotização já são suficientes para transformar Congonhas numa nova Cubatão”, sustenta, referindo-se à cidade paulista que era símbolo de poluição.

Na chuva, lama.Na seca, poeira

A caminho de Belo Vale, também na Serra da Moeda, as montanhas estão entrecortadas por uma paisagem lunar devido à exploração do minério. Há cerca de dois anos, um trecho do rodovia 442, que liga a cidade à BR -040, foi assoreado pelos rejeitos de minério da empresa Minas do Itacolomi e a estrada foi interrompida. A construção de um desvio, de terra batida, não devolveu a normalidade ao trecho, por onde carretas e caminhões pesados trafegam incessantemente. Hoje, duas grandes mineradoras atuam na região Vale e CSN. Sem contar as de menor porte, que produzem minério para vender para as gigantes. A 442 é uma rodovia íngreme e cheia de curvas perigosas.

“Quando chove tem lama, quando está seco, tem muita poeira. As carretas de minério trafegam mal enlonadas. Isso quando há lona. E a maior parte dos carros que passam frequentemente por aqui têm os parabrisas trincados pelas pedrinhas de minério”, diz Glória Maia, da Associação do Patrimônio Histórico, Ambiental e Artístico de Belo Vale.

Em Caeté, na Serra do Gandarela, o projeto Apolo, da Vale, mexe com as expectativas da comunidade, principalmente por causa da perspectiva de desenvolvimento econômico. A cidade ficou marcada pela decadência, depois que a antiga Ferro Brasileira fechou as portas na cidade, no início dos anos 1990. Agora, o comércio já registra aumento de vendas como efeito da chegada da companhia. E no setor de serviços, alguns restaurantes comemoram o movimento maior por causa dos empregados das empreiteiras contratadas pela Vale. No restaurante Fogão a Lenha, de três meses para cá o movimento aumentou 40% e o número de pessoas atendidas nas firmas que prestam serviço à companhia aumentou de 300 para 500. Mas esse é só um lado da moeda.

“A empresa está chegando, mas Caeté, como todos os municípios do estado, não tem planejamento urbano ou rural”, diz Ademir Martins Bento, representante do Movimento Artístico, Cultural e Ambiental de Caeté (Macaca). A cidade tem 40 mil habitantes e espera receber cerca de 4 mil trabalhadores indiretos durante a construção da planta da mina. “Isso pressiona os preços da moradia. Além disso, a estrutura de saúde em Caeté andou delicadíssima nos últimos anos. A Santa Casa está fecha não fecha.” De acordo com ele, o poder público municipal aposta na chegada da Vale como uma espécie de salvação. “Mas isso não está escrito no papel”, observa. (ZF)

Fonte:
Zulmira Furbino - Estado de Minas
Publicação: 25/04/2010 08:17 Atualização: 25/04/2010 09:24

http://www.uai.com.br/htmls/app/noti...CO+DE+MG.shtml

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CRPM ligada a Lobão (MMEnergia) encerra licitação da maior jazida de nióbio do mundo dos Morro dos Seis Lagos

Jazida de nióbio é licitada na Amazônia  

A Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), ligada ao Ministério das Minas e Energia, encerrou a licitação de maior jazida de nióbio do mundo, com cerca de 2,9 bilhões de toneladas, minério utilizado em produtos sujeitos a altas e baixas temperaturas, como aviões e foguetes.
A jazida fica em São Gabriel da Cachoeira, a 858 quilômetros de Manaus, na região dos Seis Lagos. A CPRM aparentemente ignora que o local é duplamente área de proteção ambiental: está dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina e da Reserva Biológica Estadual do Morro dos Seis Lagos.



Segundo Ubiracy Araújo, procurador geral do Ibama encarregado de analisar o caso, foram enviados dois ofícios à CPRM solicitando a localização exata da área licitada. Não houve resposta. Araújo acredita, porém, que é quase impossível que ela esteja fora do Parque Nacional, "onde é proibido qualquer tipo de exploração dos recursos naturais". O procurador disse que enviou seu parecer para o superintendente do Ibama no Amazonas e para a Diretoria de Ecossistemas, responsável pelos parques nacionais. Sua recomendação, caso seja confirmada a localização, é que a licitação seja cancelada.

O presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipam), Vicente Nogueira, já avisou, em nota distribuída à imprensa local, que, embora não tenha sido consultado oficialmente, não dará autorização para exploração mineral na área.

Segundo o jurista Carlos Frederico Marés de Souza Filho, a exploração mineral pode até ser permitida dentro de Parques Nacionais, mas somente em casos muito particulares, quando o zoneamento do parque assim determinar. Enquanto não houver zoneamento, como é o caso do Parque Nacional da Neblina, qualquer atividade é terminantemente proibida. O local onde está a jazida é considerado uma das áreas mais belas da região. A ocorrência de diversos minerais no Morro dos Seis Lagos faz com que cada um deles tenha uma cor diferente, com várias tonalidades de verde e azul.

Viabilidade

Segundo dados da CPRM, o Brasil é o maior produtor de nióbio do mundo. Sua produção atual é de cerca de 22 mil toneladas de óxido de nióbio por ano. Desse total, 15% é consumido pelo mercado brasileiro, enquanto os 85% restantes são exportados. Quem controla este mercado é a Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), cuja mina, em Araxá (MG), responde por 80% da produção mundial do minério e tem nióbio suficiente para abastecer o mercado por um milênio. A outra grande produtora fica em Goiás. Canadá e Estados Unidos subsidiam, por interesse estratégico, outras duas minas de baixíssima produtividade.

Todos estes fatores, somados à dificuldade de acesso ao local, em plena floresta e perto da fronteira com a Venezuela, e ao fato do minério estar associado a outros, o que exigirá tecnologia avançada para exploração, parecem indicar a pouca viabilidade econômica de qualquer empreendimento em Seis Lagos.

Seis Lagos
No entanto, cinco empresas enviaram propostas à CPRM: a própria CBMM; a Rio Tinto Desenvolvimento Mineral Ltda (RTZ), originária da África do Sul, com filial em Brasília; a UGM - Serviços Técnicos Ltda, ligada à Minorco South América; as Organizações SR S/A, pertencentes ao grupo do Banco Rural; e a Companhia Industrial Fluminense (que entrou atrasada na licitação e não participou da visitação da área, que as outras quatro realizaram).
O local onde está a jazida é considerado uma das áreas mais belas da região.

Terras raras
Segundo Antônio Juarez Martins, diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, "o grande interesse das empresas pela jazida é a ocorrência de outros minerais associados ao nióbio, principalmente as chamadas terras raras, sobretudo dos grupos do ítrio e do europio, utilizados na indústria eletrônica". Martins afirma que a quantidade desses outros minérios não está quantificada e que a licitação foi feita para medir a reação do mercado - que parece ter sido ótima. Os interessados deverão pagar R$ 600 mil de prêmio à CBMM e um royaltie mínimo de 3%. Ganha quem oferecer a maior porcentagem.

Realmente, as terras raras - e até, quem sabe o ouro, encontrado em regiões próximas - parecem ser mais interessantes do que o nióbio. Com exceção da CBMM, que pode estar participando para evitar que outros entrem no mercado, se o vencedor conseguir explorar a jazida de Seis Lagos, o preço desse minério pode despencar a valores muito baixos, segundo artigo do geólogo Jorge Garcez Teixeira, no jornal A Crítica, de Manaus.

O fato da jazida estar em um local de preservação permanente é encarado pela CBMM apenas como um fator de dificuldade, já que o empreendedor deverá ter um EIA-RIMA. "Mas a mineração tem a vantagem de ser pontual. Carajás, de avião, é uma bolinha, enquanto uma fazenda de gado ou a atividade madeireira destróem milhares de hectares. Bem controlada, a mineração pode ser menos danosa ao meio ambiente", defende Martins.



Nióbio do Brasil Saque das Jazidas


Corredor estratégico da Amazônas: Bacia Tacutu tem petróleo; seis lagos a maior reserva de nióbio do planeta. A quem interessa isso? "

Adendo abril/2017Corredor estratégico da Amazônia no descaminho, é causa de cobiça. Hoje, os partidos juntos, estão apoiando o Foro de São Paulo, querem todo o Rio Tacutu inclusive a Guiana para eles, e não se enganem, a Venezuela está junto nessa empreitada. Surgindo a 3a. guerra mundial, esses ladrões do erário ficarão tranquilhos. Para eles, a humanidade que exploda, eles não querem os impostos não! querem o solo e sub solo da América do Sul toda. 

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Roraima concentra minérios nobres e até petróleo, e essa riqueza atrai a cobiça internacional.

RIO — O jornal inglês The Economist, no dia 1º de outubro de 2007, publicou nota sobre uma decisão da Organização das Nações Unidas (ONU,) de 20 de setembro daquele ano, que determinara como pertencente à Guiana uma área marinha que estava em disputa com o Suriname. O jornal dizia que “o Serviço Geológico dos EUA (USGS) acredita que as águas turvas da Bacia Guiana-Suriname podem conter mais petróleo não descoberto do que as reservas comprovadas no Mar do Norte (...)”.





Pois é, a Guiana tem petróleo. Ela tem petróleo não só no mar, mas também no interior. Nos dias de hoje, por exemplo, a empresa de exploração de petróleo Groundstar aposta nesta potencialidade da Guiana e fechou um pacote de contratos, dentro dos quais estabeleceu 3 pontos para as primeiras perfurações: nas regiões dos rios Karanambo, Rewa e Pirara. Toda esta predisposição petrolífera na vizinha Guiana concentra-se num tipo de terreno geológico-ambiental classificado como bacia sedimentar. Consultem Takutu Basin e Groundstar.
Bacia petrolífera no Brasil
Voltando à Guiana, a exploração do petróleo/gás naquele país acontece na bacia sedimentar do Tacutu, que tem cerca de 30.000 km². Parte dessa bacia, cerca de 12.000 km², está no Brasil, dentro do estado de Roraima. A Bacia de Tacutu originou-se do mesmo movimento tectônico (separação dos continentes) que produziu as bacias cretácicas produtoras de petróleo da costa do Brasil, como a a do Recôncavo, na Bahia, e a Potiguar, no Espírito Santo. A Bacia do Recôncavo tem um terço do tamanho da bacia do Tacutu, produz há mais de 50 anos e, mesmo assim, ainda hoje se descobrem novos campos produtores de óleo.




Entretanto, o que já se fez na bacia do Tacutu, aqui no Brasil, até hoje? Muito pouco. Na década de 80, a Petrobrás realizou levantamentos sísmicos de reconhecimento, mas com tecnologia de baixa capacidade e que hoje já está ultrapassada. Foram perfurados apenas dois poços na área, os quais comprovaram a existência de camadas geradoras e de rochas acumuladoras, mas que não mostraram (nos locais furados) indícios de óleo e gás.

Acontece que, ainda hoje, apesar do enorme progresso obtido nos variados métodos de pesquisa, mais de 80% dos poços pioneiros (os primeiros a serem perfurados em uma bacia sedimentar) não resultam, nem aqui no Brasil e nem no mundo, em descobertas aproveitáveis, oferecendo, porém, valiosas informações quanto às possibilidades petrolíferas da área, permitindo refinar a pesquisa e redirecionar os próximos furos, os quais passam a ter melhores condições de acerto. Na bacia de Campos (Rio de Janeiro), por exemplo, os 10 primeiros poços foram negativos, mas forneceram valiosas informações para localizar o primeiro poço positivo, furado em 1974.
O mapa acima, copiado do site da Groundstar, mostra a posição da Bacia do Tacutu na região de fronteira entre o Brasil e a Guiana. Mostra também a localização dos principais alvos de pesquisa da companhia. Na Guiana já houve produção de petróleo.
Bacia Tacutu tem petróleo
Segundo artigos dos geólogos Jaime Fernandes Eiras e Joaquim Ribeiro Wanderley Filho, que já trabalharam para a Petrobrás, “houve produção inicial (1982) de 409 barris de óleo/dia, em basalto atravessado no fundo do poço Karanambo 1. Após a completação, o poço passou a depletar, chegando a produzir por pistoneio, água salgada e apenas 60 barris de óleo/dia. Como o poço foi perfurado sobre um amplo arco regional, acredita-se que situações geológicas mais favoráveis poderiam ser encontradas em zonas mais tectonizadas".




De acordo com estes mesmos geólogos, o tipo de acumulação da Bacia do Tacutu é similar ao da Bacia do Solimões e, por isto, tem grandes chances de também conter petróleo, já que na do Solimões “a Petrobrás produz diariamente cerca de 57 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás".

Essa questão da necessidade de se voltar a pesquisar petróleo/gás na bacia do Tacutu é tão séria que foi, inclusive, tema de tese de dourado no Instituto de Geociências da UFRJ: “Análise Tectono-estratigrágica da Bacia do Tacutu em Território Brasileiro”, do geólogo Renato Lopes Silveira. De acordo com seus estudos, Silveira conclui que o “potencial petrolífero da Bacia do Tacutu não foi adequadamente avaliado e que a aquisição de novos dados geofísicos e a aplicação de parâmetros de aquisição e de processamento mais adequados propiciariam avaliar convenientemente a referida bacia”. Para o geólogo “a ausência de reservatórios convencionais arenosos na bacia do Tacutu, propícios à acumulação de hidrocarbonetos, não seria compatível com a maioria das bacias do tipo rifte que ocorrem no mundo”.

Já em 2001, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) publicava um mapa com as reservas brasileiras de hidrocarbonetos no qual marcava a bacia do Tacutu entre essas reservas (figura ao lado). Ou seja, o fato de haver reservas de petróleo e de gás na região não é desconhecido por autoridades ligadas à área petrolífera e nem por parte do governo, que, em novembro de 2006, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia, empregou recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, através de emenda parlamentar, na Universidade Federal de Roraima, para a implementação do Núcleo de Pesquisas Energéticas (Nupenerg) com propostas de pesquisar petróleo na bacia do Tacutu, e na Bacia Sedimentar do Amazonas, na região sul de Roraima.

Grande parte da porção brasileira da Bacia do Tacutu está dentro da área da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Ou seja, como se não bastasse haver nióbio, tântalo, ouro e diamantes, na Raposa Serra do Sol também tem petróleo e/ou gás.

Além disso, há outra coisa muito importante que precisa ser observada. Esta semana, o escritor Félix Maier publicou um artigo sobre uma nova demarcação de reserva indígena pretendida pela FUNAI e pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA): a dos Cué-Cué Marabitanas, no Amazonas. A descrição geográfica da posição desta Terra Indígena (TI) feita por Maier impressiona:
“Na extremidade sul da TI Cué-Cué Marabitanas fica a cidade de São Gabriel da Cachoeira... Entre a TI Balaio, a leste (que, por sua vez, já faz fronteira com a TI Ianomâmi); a TI Alto Rio Negro, a oeste; a TI Médio Rio Negro I, ao sul; e a Venezuela, ao norte. Abaixo da TI Alto Rio Negro, existe ainda a TI Rio Apapóris (próximo à Vila Bittencourt). E a leste da TI Médio Rio Negro existem as TI Médio Rio Negro II e TI Rio Tea. Abaixo da TI Médio Rio Negro I - depois de uma faixa de terra ainda não pleiteada pela Funai para os indígenas - existe a TI Uneiuxi. Todas estas TI ficam no Amazonas. Com as demarcações de Balaio e Cué-Cué Marabitanas, o município de São Gabriel da Cachoeira terá 90% de suas terras destinadas aos índios!"


Maior reserva de nióbio

A criação da Reserva Indígena Balaio foi feita depois que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia, identificou Seis Lagos, um imenso depósito de nióbio logo a norte de São Gabriel da Cachoeira. Esse depósito pode ser até maior que o maior depósito de nióbio hoje conhecido no mundo, que é o de Araxá, em Minas Gerais, que produz 95% do nióbio consumido no mundo.


Aliás, antes mesmo de criar a reserva indígena foi criado um parque nacional sobre o depósito, para impedir seu estudo. A quem interessa isso?




Mas, as ambições não param por aí. A pretensão da Fundação Nacional Do Índio (Funai) e do Instituto Sócio-Ambiental (ISA) é juntar todas estas terras indígenas numa única, que receberia o nome de TI Balaio (veja mapa ao lado), na qual São Gabriel da Cachoeira estaria completamente inserida.



Acompanhando todas as demarcações de TI(s) e de reservas ambientais na região da Amazônia Legal e até nas suas redondezas, pode-se observar a formação de um corredor de riquezas com importância estratégico-geográfica impressionante. Uniria o Oceano Atlântico ao Pacífico, partindo da Guiana e passando pelo Brasil e Colômbia.


Olhando o mundo a partir da suposição de uma Terceira Guerra Mundial, quem tiver o domínio sobre esta região do ‘corredor’ estará muito bem arranjado. Sobre isso, leiam Coloquem os óculos, senhoras e senhores: enxerguem!. O importante é começar a pensar sobre quais seriam as razões por trás da construção deste corredor...

Matéria completa: TOA - Teatro de Operações da Amazônia - DEFESANET 


  
"Aliás, antes mesmo de criar a reserva indígena foi criado um parque nacional sobre o depósito, para impedir seu estudo. A quem interessa isso? "


Talvez eles¹³ saibam!!!


PT mobiliza militância em defesa de reserva indígena

Diretórios, parlamentares e militantes petistas de todo o país continuam mobilizados na campanha em defesa da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, cuja homologação está sendo questionada judicialmente. A decisão final deve ser tomada pelo STF no final de novembro.

Orientação nesse sentido foi dada pelo presidente nacional do PT, em carta também assinada pelos secretários de Mobilização e Movimentos Populares do PT, respectivamente Marinete Merss e Renato Simões

Related Protected Areas:

Raposa Serra do Sol

Corredor estratégico da Amazônia é causa de cobiça. 
(*) A autora é jornalista e editora do blog Rebecca Santoro 
E-mail: rebeccasantoro@gmail.com 

Agência Amazônia, 24/10/2008


Amazônia:Petróleo e Gás

Nióbio, Eneas,Villas Bôas



 nióbio: o mais leve dos metais refratários
http://en.wikipedia.org/wiki/Niobium


Orlando Villas Boas disse: E a ONU vai dar a nação, sem saber na época, que os governantes entreguistas ratificariam junto a ONU, a OIT/169 doando a Amazônia que futuramente poderá ser dividida em 216 Estados independentes do Brasil e o povo brasileiro poderá perder sua nacionalidade.

Pouco antes de morrer, Orlando Villas Boas denunciou interesses estrangeiros na Amazônia e fez uma profecia sobre o futuro de terras indígenas na região. Veja na reportagem de Fábio Pannuzio, que em uma reportagem anterior já denunciava a presença ostensiva de estrangeiros na região. http://www.youtube.com/watch?v=dA2AcSNHR6U&feature=related


A verdade sobre a Demarcação como contínua da Raposa/Terra do Sol 

em Roraima

https://www.youtube.com/watch?v=XpYsvQnfAFY

ONU quer a Amazônia 
Funcionário graduado da ONU afirmou que o Brasil pode ser punido se a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol for alterada.
https://www.youtube.com/watch?v=VUJHK-bMi6k&feature=related
2006: Prof Enéas fala sobre Nióbio; ONGs+reservas indígenas
https://www.youtube.com/watch?v=WQhR0Dvtnn8



Nióbio


Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV
para todo o Brasil, dizendo: "O dinheiro do mensalão
não é nada, o grosso do dinheiro vem do 
contrabando do nióbio “ e ainda “O Ministro José
Dirceu estava negociando com bancos, uma Mina de
Nióbio na Amazônia”.                             

Tudo isso comprova, irrefutavelmente, que existe uma conspiração internacional antiga, para espoliar o Brasil de seus minérios, que impede o acesso da Nação Brasileira às riquezas do seu território. É o paradoxo do povo pobre de país riquíssimo.
A maior reserva de nióbio do mundo - O governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente.                                                                         
A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente(?), deixando assim o contrabando fluir livremente. Um acordo entre a presidência da república e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil, que vai para contas numeradas em paraísos fiscais. Será que o ideário socialista apátrida vê nessa possibilidade, a criação de futuras nações independentes do Brasil na Amazônia, que possam vir a ser governadas por socialistas brasileiros ou venezuelanos em acordos com os principais sócios beneficiários do G8 daquela riquíssima província mineral, por hora ainda brasileira?

Nosso judiciário, nossas Forças Armadas, Conselho de Defesa Nacional, órgão assessor da Presidência que zela o solo brasileiro sem entreguismos, precisam impedir esse negócio escuso entre um governo corrupto e traído e seus clientes ou patrões externos. 
O Brasil está pagando para ter todo o seu nióbio roubado... roubado...? ou já doado a troco de conveniências  pelos governantes entreguistas que até hoje com ganância direcionaram este País?