quinta-feira, 27 de outubro de 2016

JARI no Amapá estelionato empresarial da mineradora ICOMI incorporada a CAEMI que virou VALE, DNPM - Dep. Nacional de Produção Mineral é cúmplice!

Nota minha: O saudoso Almirante Roberto Gama e Silva quando exigiu o decreto RENCA Reserva Nacional de Cobre Ouro e Associados sabia dos perigos que circulava em toda Amazônia brasileira incluindo todo o Pará e Amapá, contra os não nacionais e nacionais entreguistas, em expropriar o solo e sub solo brasileiro rico em minerais.

O JARI NO AMAPÁ aonde reina a clã Sarney como Senhor e Senador absoluto, continua permitindo a exploração dos minérios de forma fraudulenta e utilizando os registros do DNPM que permitiu manter ativo o alvará da mineradora ICOMI de Augusto Antunes o que para os leigos na legislação mineral conduzia para a falsa conclusão de que o direito mineral ainda existia. O DNPM já tinha declarado extinto o direito de pesquisa da ICOMI de Augusto Esteves, sem ação e punição dos crimes do ESTELIONATO EMPRESARIAL MINERAL das empresas atuantes na exploração, sob as vistas do Senador Sarney o rei do Amapá que se cala. Qual será o motivo?  – Que o MPF – Ministério Público Federal Polícia Federal, investigue porque as mineradoras no Amapá, Pará, Amazonas todo, bilionárias não nacionais, atuam dentro do território usando fantoches, além de praticarem o descaminho, não recolhem tributos federais, e os governantes se calam, por que, estão protegendo a quem, tornando o Brasil desgraçado economicamente, e penalizando os Estados do Sul e Sudeste do Brasil que envia os recursos para o governo federal, suprir as deficiências do Brasil todo.

“Toque de Midas da PF”, caçou bandidos no Amapá  que se tornou paraíso fiscal, e a Operação Lava Jato sob ordens dos militares, escondeu os principais envolvidos para não julgamento. Por que?, os Senadores pelo Amapá José Sarney MBB  e Davi Alcolumbre DEM
, se calam, nada fazem para evitar a perda da Soberania da região? 

QUEREMOS Que o MPF – Ministério Público Federal investigue porque as mineradoras no Amapá, Pará, bilionárias, além de praticarem o descaminho, não
 recolhem tributos federais, e os governantes se calam, por que, o governo Federal conivente, penaliza  os Estados do Sul e do Sudeste que enviam os recursos para o Brasil todo.
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Em 1973, a ICOMI Indústria e Comércio de Minérios S/A no Amapá   passou seu controle acionário para o Grupo CAEMI,  e  ninguém tira a limpo,  a apropriação do nome ICOMI também em 2004 para Tocantins Mineração Ltda como se a empresa do Grupo Augusto Antunes, (saudoso), que passou tudo via CAEMI para a Vale de Eliezer Batista, tivesse reassumido como por mágica, suas atividades minerais no Amapá.

Hoje, a ICOMI de mentira que sofreu estelionato empresarial em 2004  como poderão ver abaixo, sequer pagou seus débitos trabalhistas, nem mesmo comparece as audiências na Vara do Trabalho, isto sem falar na total inadimplência com credores. Um festival de golpes é o que parece ter a Alto Tocantins. Os estelionatários, que se apropriam de um marca já devidamente arquivada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, como podem conferir o bom nome e a imagem do lendário Augusto Antunes, símbolo do empreendedorismo do empresariado brasileiro, exemplo de cidadão e empresário comprometido com seu país e já aquela época, exemplo de que hoje se propaga como responsabilidade social corporativa. Isso é uma vergonha para o Amapá e perguntamos quem naquela época já estava por trás dos negócios dele?

Em 1965, Antunes criou a Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), resultado da junção de reservas da Caemi e da St. John Del Rey Mining, que havia sido comprada pela Hanna. Antunes ficou com 51% da nova empresa e os americanos com 49%. O projeto da Hanna Mining passava dos interesses da MBR e, por conseqüência, do Brasil. 

Em 1964, logo após a Revolução com ditadura Militar, Eliezer Batista foi ejetado da presidência da Vale do Rio Doce por determinação dos militares, por receber suborno de empreiteiros. Assume em 1965  a presidência de empresa de Antunes (a ICOMI no Amapá, que mais tarde surge em nome de Eike). Protegido por Antunes, Eliezer volta à Vale, e continua a cometer crime de peculato, transferindo mercados da Vale para a sua própria MBR. Foi salvo do exílio pela intervenção de Antunes, que convenceu os generais  convidando Eliezer  para trabalhar com ele na MBR.

CAEMI dona de 85% do capital da MBR  Incorporação Confusa e Obscura em 1982:  
A ICOMI Indústria e Comércio de Minérios S/A de Antunes, teve as ações controlada pelas Santana Holding Ltda., a Brasfina Participações Ltda., e a Empreendimentos Meridionais Ltda., QUE MISTERIOSAMENTE  em 2004 passou a se chamar Alto Tocantins Mineração Ltda, E MAIS MISTERIOSAMENTE, passou a chamar-se Tocantins Mineração S.A. apresentando anuncio da DNPM com número do decreto falso; eleitos para substituir os antigos gestores da ICOMI entre eles, Jorge Augusto Carvalho de Oliveira, residente e domiciliado no Município de Santana, Estado do Amapá, à Av. D, lote 26, MAIS MISTERIOSAMENTE AINDA,, Alto Tocantins se associou a uma empresa de Mineração denominada Durbuy Natural Resources Ltda., que hoje opera no mercado internacional, cooptando investidores bilionários, dispostos a se aventurar neste rentável mercado dos metais. O que ninguém consegue é encontrar os empresários da Durbuy Resources Ltda.,, cujo endereço do escritório, no contrato de criação da empresa, é a avenida Beira Rio, n° 842, Santa Inês, mas nossa reportagem esteve no local, e simplesmente uma residência. Esta empresa, sequer possui conta bancário, nem tão pouco, registro na Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Amapá.

A verdade que não quer se calar devido os mistérios na usurpação do solo e sub solo brasileiro: (parentes do Ldwig do Jari) Mario Frering, quando foi vice-presidente da WWF-Brasil era herdeiro junto com seu irmão Guilherme Frering, do grupo de mineração CAEMI do falecido Augusto Azevedo Antunes, que segundo EIR (Executive Inteligence Review) Volume 8, Número 8, 23 de janeiro de 2001 era o homem de frente no Brasil dos interesses comerciais, do falecido Nelson Rockfeller. A CAEMI em 1982 assumiu o controle da Companhia do Jari fundada por Daniel K. Ludwig que, por sua vez, era também membros das juntas da WWF e do seu braço angariador de fundos, o clube 1001 os mais ricos do mundo. Sergio Amoroso 'Saga' (para quem?) assume o Jari por U$1,00, e a presidência da ONG WWF-Brasil para os fundos financeiros da oligarquia Britânica. Entreguistas! [1]

O Estelionato Empresarial

 Durbuy Natural Resources Ltda. e Jorge Augusto
 Roberto Gato
Da Superintendencia
O campo mineral o Amapá mais parece um paraíso fiscal. Todo mundo chega, se instala, ninguém questiona, investiga ou se certifica, das reais intenções desta ou daquela empresa. Se já há uma permissividade em outros setores, da frágil economia local, imagina no setor da mineração.
Óbvio, que existe legislação, disciplinando a abertura de empresas com capital estrangeiro no País. Mas esses ratos das negociatas, criam papéis falsos em cartórios de fé pública duvidosa. Corrompem pessoas, enganam, e vão se assenhorando com ares de probos; Esses tipos, são geralmente detentores de uma retórica bem articulada, inerente aos sociopatas. Tudo disfarce. Em que pese a Policia Federal já ter dado uma prensa nesses ratos, eles parecem que desafiam a policia nacional, e insistem em operar no campo da falácia.
A Operação “Toque de Midas”, caçou esses bandidos,, e expôs para sociedade quantos picaretas atuam nesse mercado, que na Amazônia e em especial no Amapá, é farto.
Hoje, há uma legião de pessoas, sem nenhuma experiência no campo da mineração, que correm até o Departamento Nacional de Produção Mineral- (DNPM), fazem requisição de exploração de lavra e vendem essas requisições, a grupos estrangeiros endinheirados e vão prostituindo esse mercado e empobrecendo a Amazônia.
O caso mais pitoresco, na recente história da mineração amapaense, envolve uma das maiores empresas de exploração mineral do País. A Indústria e Comércio de Minérios S/A (ICOMI), que em 1973, passou seu controle acionário para o Grupo CAEMI. A saída da ICOMI do Amapá, deu vida à uma empresa de fins e propósitos nada republicanos.


COMO SURGIU A ESTRANHA TOCANTINS MINERAÇÃO S/A
Data: 22/10/2004
Local: Macapá - AP
Fonte: Diário do Amapá 
No último dia 28.09.04, a Santana Holding Ltda., a Brasfina Participações Ltda., e a Empreendimentos Meridionais Ltda., controladoras da totalidade das ações de emissão da Indústria e Comércio de Minérios S/A (Icomi), correspondente a 389.573.281 ações, sendo 262.558.114 ordinárias e 127.015.167 preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, representando 100% do capital daquela empresa.  Na ocasião, autorizaram a alienação de todas essas ações à Alto Tocantins Mineração Ltda., pelo preço global, pasmem, de R$ 1,00, mais uma quantia adicional equivalente em US$ 1,00 por tonelada de minério (de manganês,) que venha a ser vendida ou utilizada pela compradora, no caso,  à Alto Tocantins.  O mais estranho, é que as controladoras das ações da Icomi, autorizaram o empréstimo de mais de R$ 7.382.460,38 à Mineração Alto Tocantins, para futuro aumento do capital social da Icomi, ou seja, as controladoras da Icomi emprestaram dinheiro à Alto Tocantins para que ela, futuramente, aumentasse o capital da Icomi.  Segundo especialistas do Direito, nessa área comercial, nada foi cometido de ilegal, por mais estranho, que a operação pareça a olhos leigos.  Mais estranho ainda, é que, a reunião entre as empresas controladoras das ações da Icomi,  ocorreu no Rio de Janeiro, às 10 horas da manhã.  No mesmo dia, às quatro da tarde, em Santana, a Mineração Alto Tocantins Ltda., trocou de nome para Tocantins Mineração S.A.
Na mesma ocasião, foi autorizada a aprovação de todos os atos de gestão praticados pelos administradores da Icomi, José Luiz Ortiz Vergolino e Celso Vidal Gomes, bem como pela antiga acionista da companhia, a Santana Participações e Empreendimentos Ltda., dando a estes, a mais ampla, rasa e geral quitação por todos os atos por eles praticados até aquela data.  Além disso, foram eleitos para substituir os antigos gestores da Icomi, José Luiz Azor Gomes, residente na cidade do Rio de Janeiro, onde está domiciliado na Av.  Rio Branco, nº 125 - 9º andar e Jorge Augusto Carvalho de Oliveira, residente e domiciliado no Município de Santana, Estado do Amapá, à Av.  D, lote 26, Vila Amazonas para os cargos de Diretores, sem designação especial.  Finalmente, foi fixada a remuneração mensal da diretoria em R$ 1.000,00 por mês para cada diretor. 
Ata de alteração contratual
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 28 DE SETEMBRO DE 2004 LOCAL, DIA E HORA: Na sede social, Av.  Santana, nº 429, Estado do Amapá, no dia 28 de setembro de 2004, às 16:00 horas.  CONVOCAÇÃO E PRESENÇA: Convocação dispensada em face da presença da totalidade dos acionistas, (...).
ORDEM DO DIA E DELIBERAÇÕES: Por unanimidade de voto, foram tomadas as seguintes deliberações: a) Alterar a denominação social da companhia para “Alto Tocantins Mineração”: b) Consequentemente, alterar o Artigo 1º do Estatuto Social da Companhia, passando o mesmo a vigorar com seguinte redação: “A Tocantins Mineração S.A, companhia fechada, reger-se-á pelo presente Estatuto Social e legislação aplicável.”; c) Aprovar todos os atos de gestão praticados pelos administradores, da Companhia, os Srs.  José Luiz Ortiz Vergolino e Celso Vidal Gomes, bem como pela antiga acionista da companhia, a Santana Participações e Empreendimentos Ltda, dando a estes a mais ampla, rasa e geral quitação por todos os atos por eles praticados até a presente data; d) Tomar conhecimento dos pedidos de renúncia dos Srs.  José Luiz Ortiz Vergolino e Celso Vidal Gomes, respectivamente Diretor-Superintendente e Diretor sem designação específica da companhia, apresentados nesta data à companhia: e) Eleger os Srs.  José Luiz Azor Gomes, residente no Rio de Janeiro (...) e Jorge Augusto Carvalho de Oliveira, (...) residente e domiciliado no Município de Santana, (...) para os cargos de Diretores, sem designação especial; e , f) Fixar a remuneração mensal da diretoria em R$ 1.000,00 (um mil reais) por mês para cada diretor.  ENCERRAMENTO: Encerrados os trabalhos, lavrou-se a presente ata que, após lida, foi aprovada e assina por todos os acionistas.
A verdade que não quer se calar: Mario Frering, quando foi vice-presidente da WWF-Brasil era herdeiro junto com seu irmão Guilherme Frering, do grupo de mineração CAEMI do falecido Augusto Azevedo Antunes, que segundo EIR (Executive Inteligence Review) Volume 8, Número 8, 23 de janeiro de 2001 era o homem de frente no Brasil dos interesses comerciais, do falecido Nelson Rockfeller. A CAEMI em 1982 assumiu o controle da Companhia do Jari fundada por Daniel K. Ludwig que, por sua vez, era também membros das juntas da WWF e do seu braço angariador de fundos, o clube 1001. Sergio Amoroso 'Saga' (para quem?) assume o Jari por R$1,00, e a presidência da ONG WWF-Brasil para os fundos financeiros da oligarquia Britânica. Entreguistas!
Os golpes aplicados ao longo de quatorze anos
O primeiro contrato foi com a empresa Mineração Guimarães, cujo objeto, era a venda do minério estocado em Serra do Navio e Santana, com o compromisso de pagar U$ 10 por tonelada comercializada.
A empresa vendeu as 3,65 milhões de toneladas de Manganês existentes em estoque, para a Empresa Metawise, de origem chinesa, por U$ 30 a tonelada. Chegaram a ser embargados oito navios,  no valor de U$ 9,6 milhões. Os empresários da Mineração Guimarães foram enganados e hoje movem ação contra Jorge Augusto Carvalho de Oliveira.
Após o embarque desses oito navios, o governo do Estado conseguiu liminar através de decisão do desembargador federal Aloísio Palmeira Lima, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que fica em Brasília, proibindo a comercialização do Minério. A empresa Chinesa rompeu o contrato com a  Alto Tocantins.
Após celebrar três contratos, com a empresa de Mineração Ecometals Ltda., e não cumprir nenhum dos contratos, a  Alto Tocantins, por último, está dando  mais um golpe no mercado mineral internacional. Ela se associou a uma empresa de Mineração denominada de Durbuy Natural Resources Ltda., que hoje opera no mercado internacional, cooptando investidores bilionários, dispostos a se aventurar neste rentável mercado dos metais.
O que ninguém consegue é encontrar os empresários da Durbuy Resources Ltda.,, cujo endereço do escritório, no contrato de criação da empresa, é a avenida Beira Rio, n° 842, Santa Inês, mas nossa reportagem esteve no local, e simplesmente  uma residência. Esta empresa, sequer possui conta bancário, nem tão pouco, registro na Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Amapá?
Outro fato estranho, e que ninguém tira a limpo, é a apropriação do nome ICOMI, como se a empresa do Grupo Augusto Antunes, (saudoso), tivesse reassumido suas atividades minerais no Amapá. A Durbay, se instalou na área da Mina em Serra do Navio, (propriedade reclamada pelo Ecometals, que possui uma Certidão de Ocupação e Aforamento, documento este   concedido pela União Federal, que lhe garante a propriedade da área) e de lá vende ilusão aos aventureiros bilionários no exterior.
Quem Administra a Durbay no Amapá
O administrador da Durbay Natural Resources Ltda., Erico Souza Rossi, já foi preso pela Policia Federal e responde a processos por crimes ambientais e estelionato na justiça amapaense.
Segue trecho de uma matéria publicada pelo Jornal Diário do Amapá no dia 02 de maio de 2006, assinado pelo jornalista Anibal Sérgio.

Crime ambiental: MPF denuncia presos
Segundo a denúncia do MPF, feita pelo Procurador da República Paulo Roberto Olegário de Sousa, no dia 6 de abril de 2006, foram presos em flagrante Erico Souza Rossi e Ubaldino Moraes da Silva
O Ministério Público Federal (MPF) no Amapá, ofertou denúncia pela prática de crimes ambientais contra Erico Souza Rossi, Ubaldino Moraes da Silva. a empresa denominada “Organização Amapagro Ltda.” e contra seus sócios, Rone Tadeu de Almeida e Silva e Rogério Lúcio Soares da Silva.

O Ministério Público Federal requereu, ainda, o seqüestro dos bens móveis apreendidos: trator, motosserra, caminhão, madeira de lei já serrada, visando garantir a perda em favor da União do produto e dos instrumentos do crime, devendo ser nomeado o Ibama como fiel depositário dos bens.
O outro administrador da Empresa não se encontra registro sobre ele na justiça.
O golpe
Todo comprometido com a empresa Ecometals, Jorge Augusto percebendo que estava amarrado pelo último acordo que fez com a Ecometals em dezembro de 2007, em virtude da decisão judicial que obriga a Tocantins a cumprir o contrato assinado com a Ecometals, partiu para o plano mais arrojado, ao vender 56% de sua participação na Tocantins para uma empresa denominada Durbuy Natural Resources Ltda., de propriedade dos estrangeiros, Taranbir Singh, Bhupinder Pall Singh e Surtej Sing Janjua, e a partir daí, dá-se inicio a um verdadeiro e ainda sem precedente, estelionato empresarial no setor de mineração do Estado do Amapá.
A primeira ação dessa  opera bufa montada pelos sócios da Durbuy e Jorge Augusto, foi mudarem a razão social da Tocantins Mineração S/A., para ICOMI, por uma razão extremamente importante para a consumação do estelionato empresarial. Os registros do DNPM que mantinha ativo o processo da ICOMI o que para os leigos na legislação mineral conduzia para a falsa conclusão de que o direito mineral ainda existia. O DNPM já declarou extinto o direito de pesquisa da ICOMI.
A segunda manobra do estelionato empresarial foi de iniciar a divulgação de que a ICOMI estava de volta, tentando de um lado, apropriar-se do patrimônio histórico e da imagem da ICOMI, reconhecidamente um dos ícones da história da mineração brasileira, e de outro lado, criar uma expectativa positiva, através de uma chantagem emocional com a população de serra do Navio, induzindo a idéia e o sentimento positivo, de que a Icomi estava de volta, e com ela, os bons tempos.
Essa Icomi de mentira, sequer paga seus débitos trabalhistas, nem mesmo comparece as audiências na Vara do Trabalho, isto sem falar na total inadimplência com credores. Um festival de golpes é o que parece ter a Alto Tocantins.
Os estelionatários, que se apropriam de um marca já devidamente arquivada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, como podem conferir ao lado, o bom nome e a imagem do lendário Augusto Antunes, símbolo do empreendedorismo do empresariado brasileiro, exemplo de cidadão e empresário comprometido com seu país e já aquela época, exemplo de que hoje se propaga como responsabilidade social corporativa. Isso é uma vergonha para o Amapá.
Prejuízos para o Estado
As atitudes e o comportamento nada ortodoxo de Jorge Augusto, que se encontra enfermo no Hospital São Camilo, nada trouxeram de benefício para o erário amapaense. Na realidad,e são dignos de reprovação pública, pois caracterizam uma postura diametralmente oposta as boas práticas comerciais, que incluem, entre outras coisas, o cumprimento de contratos já pagos e acordados.
Em resumo, pelos sucessivos golpes dado pela Alto Tocantins, Jorge Augusto e etc., o Amapá está deixando de arrecada U$ 2,5 milhões.
Sem as trapalhadas de Jorge Augusto e seus sócios da Durbuy, já deveria ter sido implantado um projeto de mineração, que poderia está gerando emprego e renda para uma região, carente por frente de trabalho e de um futuro mais alentador.
Outro prejuízo que logra o Amapá, é o ambiente de insegurança que gera o comportamento de Jorge Augusto. Tantos são os contratos assinados, pagos e que ele simplesmente não cumpre. Parece que ele consegue passa,r incólume, pelo crivo da competente justiça amapaense.

2.Emílio Augusto Goeldi (var. Göldi, var. Émil August Goeldi) (Ennetbühl, 28 de agosto de 1859 — Berna, 5 de julho de 1917) foi um naturalista e zoólogo suíço-alemão. Ele estudou na Alemanha com Ernst Haeckel, e chegou ao Brasil em 1880 para trabalhar no Museu Nacional Brasileiro no Rio de Janeiro, indo posteriormente trabalhar no Museu Paraense. Estranho que doente, ele foi morrer na Suíça! - https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/12/o-suico-emilio-augusto-goeldi-foi.html

3.http://tribunaamapaense.blogspot.com.br/2011/09/o-estelionato-empresarial.html

4.http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2312199913.htm

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Minério Urânio, areia Monazitica rica em Tório e Terras Raras, expropriadas no Brasil desde 1906

Minérios atômicos, radioativos, não devem ficar nas mãos de civis irresponsáveis que não respeitam a Constituição, não respeitam o Estado de Direito, que não defendem  e colocam em prática um modelo econômico que beneficie o país. 
quadro 1
Um só homem foi acusado por grande parte da imprensa brasileira e deputados de ter faturado milhões de dólares em Guarapari com a extração de areia monazítica praticamente de graça, durante quase 30 anos, exportando para diversos países do mundo. 

Seu nome é Boris Davidovitch.

Na CPI da Energia Atômica de 1956, foram apresentadas correspondências mostrando que Boris Davidovitch Natural da cidade de Odessa (então pertencente ao Império Russo, hoje Ucrânia), Boris era também naturalizado norte-americano, francês e brasileiro.
Boris chegou ao Brasil em 1940 como procurador da “Société Minière”, empresa francesa que já mantinha a exploração de monazita no Espírito Santo, Boris, em apenas um ano, já era dono de todo o patrimônio radioativo da cidade de Guarapari.
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Boris mantinha trabalho escravo “os 27 trabalhadores tinham ausência total de cor nas faces e lábios, magreza doentia, olhar mortiço, mãos e pés de coloração anormal devido ao constante contato com a umidade da areia. Todos descalços e semi-nus, vestidos apenas de calções esfarrapados”  
O jornal carioca Tribuna da Imprensa tratou a CPI de 1956 como um escândalo nacional de corrupção
Boris também afirmou em depoimento à CPI que exportou cerca de 10.000 toneladas de monazita para os Estados Unidos mesmo depois de uma lei promulgada em 1951, que proibia a exportação por empresas privadas. 


A Lei 1.310 de 1951, que criou o Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), estabeleceu o monopólio estatal dos principais minérios atômicos, proibindo a exportação de urânio e tório, a não ser por autorização expressa do governo, proibiu a exportação de monazita bruta num esforço de tentar despertar o interesse de empresas nacionais em beneficiar o material. Assim, os sais de terras raras seriam exportados enquanto o tório, considerado mineral estratégico, seria mantido no Brasil.   
Almirante Álvaro Alberto (ao centro), primeiro representante brasileiro na Comissão de Energia Nuclear da ONU e fundador do CNPq, defendia o intercâmbio de conhecimento atômico com outros países, ideia fortemente combatida pelo governo americano
Alvaro alberto
O CNPq, através do almirante Álvaro Alberto, propunha uma política nacional de energia nuclear com planos de produção de urânio enriquecido, construção de reatores e busca de apoio científico e tecnológico em outros países além dos Estados Unidos.
Boris  subornou juízes e desembargadores para julgar demandas de terras em que ele estava interessado. O russo, em depoimento, reconheceu a legitimidade dos documentos
O mesmo jornal acompanhou os deputados e constatou que o fiscal do governo não sabia sequer diferenciar monazita de outras areias

eportagem do "Diário da Noite" de 1956 comparava o esquema americano de proteção ao minério e o descaso em Guarapari
Reportagem do “Diário da Noite” de 1956 comparava o esquema americano de proteção ao minério com o descaso em Guarapari na proteção do mesmo patrimônio

O repórter do Diário da Noite, Antenor Novais, viajou a Guarapari para constatar a total falta de controle na exploração do tório de Guarapari
O repórter do Diário da Noite, Antenor Novais, viajou a Guarapari para constatar a total falta de controle na exploração do tório de Guarapari
Boris também insinuou comprar os jornais O Globo e Tribuna da Imprensa para que deixassem de atacá-lo. “Os jornalistas ficaram muito insatisfeitos com o passeio que fizeram e vamos ter que comprar O Globo e A Tribuna de Imprensa pra ver se vão falar alguma coisa”, escreveu em uma das correspondências analisadas pela CPI.



Bomba de Urânio-233 lançada em 1956 durante testes no deserto de Nevada, nos Estados Unidos
O Projeto Manhattan
quadro 12

Ainda assim, o trabalho da CPI ajudou a jogar luz sobre uma atividade que já durava décadas, com fiscalização precária, denúncias de corrupção e acordos internacionais que prejudicavam o Brasil. O relatório final da CPI de 1956 foi primordial para criar uma política nacional de energia atômica, embora a maior parte das jazidas de monazita e outras terras raras já estarem esgotadas na época.

Minério Nióbio:

No final dos anos 60 as jazidas de Nióbio foram descobertas e mapeadas. Entre os anos 70e80 (até o final do regime militar) o Brasil investiu em pesquisas de exploração, caracterização e aplicação desse metal....formou engenheiros especializados que normatizaram o nióbio em normas ABNT e toda tecnologia para a exploração e comercialização dessa commodity ficou pronta no início dos anos 80, faltando apenas o modelo econômico de exploração dessas jazidas... Antes do final do regime militar todo o programa foi suspenso, a tecnologia arquivada, devido a decisão estratégica de mercado de esperar que as jazidas chinesas (país líder nesse tipo de commodity e que dita o preço mundial) de tungstênio entrassem em exaurimento, para que as chances do Brasil se tornar líder mundial dessa commodity se tornasse uma realidade, Acontece que o governo atual está vendendo em segredo o nióbio brasileiro para a China sem aprovação do modelo econômico que nos beneficie, além de Rondônia, a cabeça do cachorro (seis lagos) como alvo..:.

Notas: http://especiais.gazetaonline.com.br/bomba/
Início da década de 40: Brasil firma com os EUA o primeiro programa para a prospecção de recursos minerais brasileiros.
1944: Brasil troca dez mil toneladas de minerais radioativos brutos (monazita e terras raras) por cem mil toneladas de trigo.
1946: Brasil e União Soviética são os únicos países a se oporem ao chamado Plano Baruch, que assegurava aos EUA o monopólio da tecnologia e das matérias-primas nucleares no mundo ocidental.
Brasil propõe o Princípio das Compensações Específicas, em que o país, assim como outros países subdesenvolvidos, forneceria a matéria prima desejada em troca de um preço justo e da prioridade na instalação de reatores nucleares de todos os tipos em seu território.
1951: Criado, por sugestão da Comissão de Fiscalização de Materiais Estratégicos, o CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que passava a ter o controle das reservas de urânio e tório, cuja exportação era proibida.
1952: Criada a Comissão de Exportação de Materiais Estratégicos. O CNPq teve o seu poder sobre as reservas de urânio e tório diluído e as exportações aos norte- americanos recomeçaram.
1954: Brasil encomenda a físicos alemães a construção de três conjuntos de centrifugação para o enriquecimento de urânio. Os conjuntos acabaram sendo interceptados pelo Alto Comissariado do Pós Guerra, 24 horas antes do embarque para o Brasil.
1955: Brasil se junta ao programa americano "Átomos para a Paz". O programa sinalizava que os EUA haviam desistido de impedir o acesso de outros países às tecnologias atômicas procurando agora inseri-los sob o seu controle e vigilância.
Brasil e Estados Unidos firmaram dois acordos de cooperação na área nuclear: o primeiro foi o Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento de Energia Atômica com Fins Pacíficos, que previa a transferência ao Brasil de urânio altamente enriquecido para ser usado como combustível em reatores de pesquisa também fornecidos pelos EUA. O segundo acordo era chamado de Programa Conjunto para o Reconhecimento e a Pesquisa de Urânio no Brasil e previa a pesquisa e avaliação das reservas de urânio em solos nacionais e a posterior exportação do minério aos EUA.
1956: Criados neste ano o Instituto de Energia Atômica (IEA) na USP - que será transformado no Instituto de Pesquisas Energética e Nucleares (Ipen) - e a Cnen Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), diretamente subordinada à presidência da república.
1960: EUA, França e Alemanha iniciam o uso da energia nuclear para a geração de eletricidade, marcando uma era de grandes investimentos com a disseminação de
usinas e aumento na produção de energia atômica sob o pretexto do seu uso pacífico.
1963: Criado o Instituto de Energia Nuclear, em convênio entre a Cnen e a UFRJ, passou a construir um reator com componentes nacionais (e combustível importado). Chamado de Argonauta, o reator entrou em operação em 1965.
1967: Brasil assina o Tratado de Tlatelolco, em que alguns países da América Latina se comprometem a não fazer uso do poder nuclear como arma militar.A Cnen, agora vinculada ao Ministério das Minas e Energia, firmou um acordo para a construção da primeira central de geração de energia nuclear. O lugar escolhido foi Angra dos Reis, principalmente pela proximidade com os grandes centros do sudeste.
1970: A concorrência de venda do reator de Angra 1 é vencida pela norte-americana Westinghouse, subsidiária da General Electric.
1972: Brasil assina novo acordo com os EUA, no qual os norte-americanos forneceriam urânio enriquecido (numa quantidade que não ultrapassasse 2300 kg em 30 anos) em troca de urânio natural brasileiro. Fica a cargo da Comissão de Energia Atômica dos EUA o controle das instalações brasileiras para que estas não fizessem uso militar. Neste acordo fica acertada a venda de um reator de potência PWR (Reator de Água Pressurizada) ao Brasil. É dado início à construção de Angra 1, primeira usina nuclear brasileira com capacidade de 657 MW.
1975: Assinatura do Acordo sobre Cooperação para Uso Pacífico da Energia Nuclear entre Brasil e Alemanha. O acordo concretizou a aquisição das usinas Angra 2 e 3 da empresa alemã “Kraftwerk Union A.G. – KWU”, subsidiária da SIEMENS.
1980: Dificuldades financeiras no país somam-se a pressões externas e inviabilizam investimentos vultosos no programa nuclear. Empresas criadas a partir do acordo
com a Alemanha para o desenvolvimento nacional da tecnologia (Nuclebrás e suas subsidiárias) não são bem sucedidas.
1979: Inicia-se o Programa Nuclear Paralelo, desenvolvido pela marinha e apoiado pelo Ipen/Cnen-SP (antigo IEA) com o objetivo de desenvolver um submarino nuclear. Este programa é mantido durante um longo período fora do conhecimento público.
1985: Angra 1 passa a operar comercialmente apenas em janeiro. Devido a uma série de problemas em equipamentos, a indisponibilidade de Angra 1 nos primeiros anos de operação era elevadíssima se comparada a padrões internacionais. As paradas freqüentes levaram a usina a ser apelidada de vaga-lume.
1987: O então presidente José Sarney anuncia o domínio do enriquecimento do urânio, alcançado pelos pesquisadores envolvidos no Programa Nuclear Paralelo. No ano seguinte, a Nuclebrás é extinta e o Programa Nuclear Paralelo passa a ser incorporado às pesquisas oficiais. O controle de Angra 1 e do canteiro de obras de Angra 2 e 3 é transferido para a então estatal Eletrobrás.
É criada a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás e ligada à Cnen, que passa a gerir as atividades em Angra, ainda obedecendo aos acordos firmados com a Alemanha (através da Siemens).
1976: Iniciadas obras civis de Angra 2 – com capacidade de 1300 MW. A previsão inicial era que a usina entrasse em operação em 1983, mas o empreendimento foi progressivamente desacelerado devido à redução dos recursos financeiros disponíveis.
1995: Decidida a retomada das obras de Angra 2 e realizada concorrência para a
contratação da montagem eletromecânica.
2000: Angra 2 entra em funcionamento.
2007: CNPE decide pela construção de Angra 3, que constava do acordo original de 1975 com a Alemanha, pela Resolução número 3.
2008: Brasil firma acordo com a França que inclui o desenvolvimento de um
submarino nuclear, a construção de um estaleiro e de uma base para submarinos nucleares no Rio de Janeiro.
2009: Ibama concede a licença de instalação definitiva para a construção de Angra 3. A licença contém 44 exigências a serem cumpridas pela Eletronuclear, mas flexibiliza a exigência por um depósito definitivo de rejeitos nucleares, substituindo a condicionante por uma solução de longo prazo para a estocagem de lixo radioativo.
http://transparencianuclear.blogspot.com.br/2010/01/linha-do-tempo-nuclear-brasileira.html

Amapá - Macapá. Urânio torianita brasileiro, e o contrabando, descaminho...


ADENDO 2023: 'NO BRASIL NÃO EXISTE PUNIÇÃO PARA BANDIDOS DE COLARINHO BRANCO) 
...segunda-feira (20/03/2023), uma importante reunião ocorreu na sede da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, envolvendo a diretoria da estatal e dirigentes da Eco Minning Oil & Gaz Drilling and Exploration Eireli, empresa sediada em Porto Grande/AP. Participaram da reunião: o administrador da Eco Minning Oil & Gaz Drilling and Exploration Eireli, João Luis Pulgatti, o geólogo da Eco Minning, Osmar Martins, o presidente da CBPM, Henrique Carballal, o diretor técnico da estatal, Manoel Barretto, o diretor administrativo e financeiro da Companhia, Inácio Mattos, o chefe de gabinete da CBPM, Carlos Borel e o geólogo da CBPM, Washington Ridz. A produção anual mínima é de 50.000 (cinquenta mil) toneladas de minério de ferro. http://www.cbpm.ba.gov.br/pesquisa-complementar-de-minerio-de-ferro-e-pauta-de-reuniao-entre-a-cbpm-e-a-eco-minning/

    NO AMAPÁ - MACAPÁ  REDUTO DO DESCAMINHO
Em julho de 2004, a Polícia Federal apreendeu no interior do Amapá, na caçamba de uma caminhonete, 18 sacas de um mineral granulado escuro muito mais pesado do que aparentava ser. O material, examinado depois nos laboratórios da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), era um composto de urânio e tório, minérios altamente radioativos que abundam em jazidas encravadas no extremo Norte brasileiro. Estava ali o fio da meada para a descoberta de uma das mais obscuras máfias em atuação no País, com braços internacionais e especializada na extração clandestina e na comercialização ilegal de urânio. Nas duas últimas semanas, ISTOÉ avançou nesse explosivo terreno. Conheceu a realidade das minas onde garimpeiros põem suas vidas em risco, expostos à radiação, e desvendou uma investigação que, até aqui, vinha sendo tratada como segredo de Estado. São centenas de horas de gravações telefônicas feitas pela polícia que revelam por dentro o funcionamento da máfia, desde a extração do minério nos garimpos situados em plena selva amazônica até as negociatas encabeçadas por quadrilhas que exportam o urânio para clientes tão misteriosos quanto elas próprias – e, muitas vezes, com o respaldo de autoridades constituídas e políticos. Além de brasileiros, estão sob a mira das polícias irlandesa, russa e alemã supostos integrantes de uma conexão que, segundo os investigadores, estaria levando o minério para países da Europa, Ásia e África, em particular a Rússia e a Coréia do Norte. O Palácio do Planalto já recebeu o alerta de que, daqui, o urânio pode estar indo parar, também, nas mãos do terrorismo internacional.
No rastreamento da teia de relações mantidas pelos traficantes, a polícia chegou
ao nome de Haytham Abdul Rahman Khalaf [2], libanês apontado como o elo com o grupo extremista islâmico Hamas. Na ponta brasileira da trama, até agora a Polícia Federal já identificou três grupos especializados no tráfico de urânio. Todos com base em Macapá.
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 O principal deles tem como testa-de-ferro o empresário João Luís Pulgatti, dono de um pool de empresas de mineração que consegue autorização oficial para pesquisar jazidas de ouro, mas que, na prática, explora e negocia minério radioativo. Por trás de Pulgatti está John Young, 58 anos, irlandês naturalizado canadense que diz representar no Brasil os interesses de uma companhia internacional de mineração. A partir de 2004, Young passou a ser sócio das empresas de Pulgatti. De olho nas jazidas e com dólares para investir, a parceria do estrangeiro com o brasileiro avançou. Em agosto do ano passado, o canadense destacou um geólogo para visitar minas no Amapá. Queria comprar uma área de mil hectares que, segundo as conversas grampeadas pela polícia, guarda nada menos que 50 mil toneladas de minério radioativo. Provavelmente de tório e urânio. “Pode mandar o seu pessoal lá checar, trazer amostras e analisar”, diz o dono da área a Pulgatti, encarregado de cuidar das negociações. Pelas terras, o grupo pagaria US$ 1,2 milhão. As escutas revelam que, fora os planos para ampliar a exploração direta de urânio, a dupla tem toda uma estrutura para comprar minério radioativo. Espalha garimpeiros em lugares estratégicos e tem preferência na compra do que for encontrado. Segundo a polícia, outro grupo especializado na aquisição de urânio é encabeçado por Robson André de Abreu, dono de madeireiras, de uma mineradora e de um conhecido restaurante de Macapá. A exemplo de Pulgatti, ele possui uma rede de fornecedores de urânio. O terceiro “grupo criminoso”, como escrevem os agentes nos relatórios secretos obtidos por ISTOÉ, é chefiado por um homem até agora identificado apenas como Nogueira. Ao longo da investigação, os policiais descobriram que o negócio é infinitamente maior que aqueles 600 quilos apreendidos há quase dois anos. Nas escutas, surgem negociações de até dez toneladas.
já morreu.
geólogo José Guimarães Cavalcante [7]
A máfia do urânio também tem um braço no poder público. Os grampos da Polícia Federal registraram conversas em que o geólogo José Guimarães Cavalcante, braço direito de João Pulgatti, revela o auxílio de um senador da República para desencravar no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Brasília, um processo em que se buscava autorização para pesquisa de minério. O senador em questão é Papaléo Paes, do PSDB do Amapá [3]ele (um advogado de nome Luís Carlos) ia falar amanhã com o Papaléo pra pedir pra ele ver se segunda-feira ele vai logo lá falar com o diretor-geral (do DNPM), porque assim ele manda publicar isso”, diz Guimarães a um interlocutor, de nome Édson. Mais adiante, ele festeja: “O caminho do doutor Papaléo foi exatamente os orixás que abriram para solucionar o meu problema.” Também conhecido como Zé do Mapa, José Guimarães já foi diretor do distrito do DNPM no Amapá. Acabou afastado após investigação da própria Polícia Federal. Ao mesmo tempo que ocupava o cargo, ele era dono de garimpos no Estado. O atual diretor do distrito, João Batista Picanço Neto, é outro que foi sugado para dentro da investigação. Ele aparece falando com um dos sócios de Pulgatti. Dá orientações sobre como aprovar processos de lavra e indica o funcionário que pode resolver o problema. O interlocutor acolhe a orientação e evidencia a existência de algo suspeito no ar. “Vou procurá-lo pessoalmente. Isso não se fala por telefone”, diz. A investigação envolve até o procurador da República, que estava encarregado de acompanhar o caso. José Cardoso, um dos representantes do Ministério Público Federal no Amapá [5], passou a ser investigado depois de ter sido citado nas conversas grampeadas. Numa delas, um homem não identificado diz que ele o ajudaria a resolver em Brasília uma pendência burocrática no DNPM. “O dr. José Cardoso levou meu processo em mãos para Brasília e me garantiu que ele mesmo ia falar com o diretor-geral”, afirma o homem em conversa com o sócio de uma das empresas investigadas. Além de ter aparecido nos grampos, Cardoso tem algo mais a explicar. Até o mês passado, José Guimarães, o ex-diretor do DNPM pilhado no contrabando de urânio, trabalhava como funcionário de seu gabinete. Como passou a ser alvo, o procurador foi afastado do inquérito. Há, ainda, outras autoridades e políticos na mira da polícia. Entre eles, um deputado estadual, Jorge Salomão (PFL), e um ex-deputado federal, Sérgio Barcellos.
O esquema é organizado e envolve cifras significativas. Os grupos trabalham com o auxílio de engenheiros e geólogos. Quando os garimpeiros encontram minério radioativo, submetem pequenas amostras a técnicos que certificam os teores exatos de urânio de cada carregamento. É o que vai indicar o valor do material. O quilo de torianita, que os negociantes preferem chamar de “material pesado”, ou simplesmente “pedra”, para evitar problemas, é vendido em dólar. Varia de US$ 200 a US$ 300. As empresas envolvidas no negócio lucram com a atividade, mas na prática não passam de firmas de fachada. Em Macapá, ISTOÉ foi averiguar o endereço declarado à Receita Federal pela Uniworld Mineração, teoricamente uma das principais empresas do grupo de Pulgatti e do canadense John Young. No lugar, numa rua enlameada de um bairro periférico da cidade, está um barraco de madeira. A pobreza do endereço é inversamente proporcional à vida que levam os cabeças do esquema. Nas escutas, eles aparecem comprando caminhonetes importadas e fazendo orçamento até de avião. Para driblar as autoridades, os estratagemas incluem mudanças constantes dos números de telefone. E as reuniões costumam ser em lugar ignorado, que nas ligações interceptadas eles chamam de “base” ou “batcaverna”. Mesmo com os dribles, a Polícia Federal tem tudo para desmantelar o esquema em breve. A operação, batizada de “Ouro Negro” em referência à cor e ao valor do material radioativo, mobiliza agentes da superintendência de Macapá, da Diretoria de Inteligência e da Divisão Anti-Terrorismo. Já há mais de uma centena de investigados. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também acompanha o caso, por ordem do Planalto.
O urânio, menina-dos-olhos dos traficantes e alvo principal da investigação, é parte da composição da torianita, minério que mais parece uma areia grossa e escura. Cada quilo do material chega a ter 80 gramas de urânio e 750 de tório, igualmente radioativo e também prejudicial à saúde. A extração, o transporte e o armazenamento são feitos na surdina, para driblar a lei – afinal, exploração de minério radioativo é monopólio da União. A maior concentração das minas está na região central do Amapá, num triângulo formado pelos municípios de Porto Grande, Serra do Navio e Pedra Branca. Por ser mais próximo da capital, Macapá, localizada a 110 quilômetros e com ligação por rodovia asfaltada, Porto Grande funciona como uma espécie de entreposto do tráfico. É para lá que é levada boa parte da produção que sai dos garimpos. A rota a seguir é variada. O minério segue de carro para Macapá ou do garimpo é levado de barco até o Oiapoque, na ponta norte do Estado. Depois, vai para a Guiana Francesa, de onde é despachado para outros países. Rússia, Coréia do Norte e países do continente africano são alguns dos destinos sob investigação. Nos grampos, há referência até a um estoque de oito toneladas que estaria sendo mantido no interior de São Paulo.
Em Porto Grande, embora seja um dos motores da economia local, urânio é palavra proibida. Ainda mais agora que a Polícia Federal começou a apertar o cerco. “O quê? Nem me fale de urânio, isso tá dando problema. A Federal tá em cima”, responde o comerciante Antônio Teixeira Lima ao ser perguntado se sabia de alguém que pudesse ter urânio para vender. O medo de contaminação, porém, não é tão grande quanto o medo da polícia. Atravessadores e garimpeiros costumam guardar o material até mesmo dentro de casa ou do quintal. Em fevereiro, a polícia apreendeu 500 quilos de torianita nos fundos do barraco onde o fiscal da prefeitura Estevam dos Santos Nascimento vive com cinco filhos, o menor com três anos. “Sempre tem gente com material escondido por aí”, diz um morador da vila, sem se identificar. Num dos garimpos da região do Cupixi, a 186 quilômetros de Macapá, no meio da selva, falar em urânio é pedir para encerrar a conversa. “Aqui não tem isso não, é proibido”, desconversa o maranhense João Moraes, 36 anos. Ressabiado, ele só fala de ouro. Ouro negro, ao menos diante de estranho, nem pensar. Pode ser polícia [1].
NOTAS:
[1]http://istoe.com.br/21854_O+CONTRABANDO+DO+URANIO+BRASILEIRO/
[2] Khalaf 38 residia há cinco anos em Dom Pedrito Uruguai e possui três lojas de vestuário no município, na residência do libanês, a polícia encontrou comprovantes de transferências de dinheiro para o Egito. Ele pegava as informações de seus clientes e usava para falsificar os cartões da loja Quero-Quero. Para o esquema, Khalaf contava com ajuda do brasileiro Moacir Godoy Dias. Os dois causaram prejuízos no comércio de Bagé, Dom Pedrito, Uruguaiana e Santana do Livramento. responde a dois inquéritos na Polícia Federal (PF), por contrabando e estelionato, em Naviraí (MS) e Foz do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira Brasil, Argentina e Paraguai. E que, em 2004, ele foi citado durante uma investigação da PF de contrabando de minério radioativo no Amapá. E que teria ligações com o movimento extremista Hamas, que atua nos Territórios Palestinos. http://www.coisasjudaicas.com/2011/04/militante-do-grupo-hezbollah-e-preso-em.html
[3] Além da manifestação do presidente do Senado, Renan Calheiros, o pronunciamento do senador Papaleo recebeu apartes de 27 senadores. Todos se solidarizaram com o colega: Arthur Virgílio (PSDB-AM), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), César Borges (PFL-BA), Rodolpho Tourinho (PFL-BA), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Alvaro Dias (PSDB-PR), Leonel Pavan (PSDB-SC), Tião Viana (PT-AC), Cristovam Buarque (PDT-DF), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Augusto Botelho (PDT-RR), Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS), Almeida Lima (PMDB-SE), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Romeu Tuma (PFL-SP), Ney Suassuna (PMDB-PB), Flávio Arns (PT-PR), José Agripino (PFL-RN), João Tenório (PSDB-AL), Heráclito Fortes (PFL-PI), José Jorge (PFL-PE), Paulo Paim (PT-RS), Romero Jucá (PMDB-RR), Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) e Sibá Machado (PT-AC). Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)  http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2006/05/16/papaleo-paes-refuta-acusacoes-sobre-envolvimento-com-contrabando-de-uranio-no-amapa
[4] Operação Soldner, como foi batizada pela PF,  acontece nos estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Tocantins e Distrito Federal.
A investigação começou a partir de uma denúncia de venda de material radioativo, minério de urânio, para grupos extremistas ligados ao terrorismo.  Segundo a PF a quadrilha já movimentou em torno de R$500 milhões, e possui dois grupos distintos, um responsável pela extração e venda dos minérios e outro responsável pela lavagem do dinheiro decorrente da venda dos minerais contrabandeadosDe acordo com as investigações o minério contrabandeado deixava o Brasil e passava por países como Portugal, Bélgica e Israel, até chegar a Dubai.
[5] Membro do MPF no Amapá é promovido ao cargo de Procurador Regional da República 

6. http://www.prap.mpf.mp.br/noticias/noticia.php?cdnoticia=3008

7. geólogo José Guimarães Cavalcante chefe do órgão na empresa DNPM; Trabalhou como Geólogo na empresa Governo do EX-Território do Amapá; Estudou FUI ACADEMICO DO URSO DE DIREITO,SEM QUE TENHA CONCLUIDO na instituição de ensino Centro de Ensino Superior do Amapá - CEAP; Estudou CONCLUSÃO GEOLOGIA na instituição de ensino Universidade de fortaleza-UNIFOR;  Estudou CONCLUSÃO- ADM.SÓCIO AMBIENTAL na instituição de ensino IMMMES\AP;  Frequentou COLÉGIO AMAPAENSE E COLEGIO ESTADUAL SOUZA FRANCO;  Mora em Macapá.

8. João Luis Pulgatti é uma pessoa que vive em Macapá, Brasil.  Localização - Macapá, Brasil;  Empresa - BRAZ GOLD LTDA Clique para revelar (Como fachada venda de tênis, agasalhos importados); Telefone - Número de telefone não disponível Clique para revelar;\ Nome completo               JOAO LUIS PULGATTI; Data de nascimento       11 06 1965; Município de nascimento            CANOAS / RS; Nacionalidade   Brasileira; Gênero Masculino; Estado civil         Casado; Grau de instrução            Ensino médio completo.

9.  https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/12/amapa-quadrilhas-que-retiram-uranio.html

Minério Torianita Amapá é a rota proibida do Urânio

PERGUNTAMOS: À SERVIÇO DE QUEM? OS MILITARES DURANTE TODO O TEMPO, QUE SE DIZIAM OS GUARDIÕES DAS FRONTEIRAS. 

Torianita usada para fabricar BOMBA ATÔMICA é vendida no Brasil!

A Polícia Federal do Amapá tem conhecimento da extração ilegal de torianita no estado, mas nada pode fazer.

Desde 2004, ela investiga o comércio clandestino do minério e, agora, por falta de lugar para armazenar o material, o contrabando acontece livremente.

A torianita é um minério radioativo, de tonalidade escura que possui em sua composição de 8% a 10% de urânio, de 70% a 76% de tório, e o restante de zircão, ilmenita e badeleita.

Encontrada nos municípios de Porto Grande, Pedra Branca e Serra do Navio, no Amapá, a torianita é extraída de jazidas minerais.

O urânio encontrado na torianita pode ser usado na fabricação de armas nucleares e como combustível atômico.

Já o tório, além de utilizado na fabricação de lâmpadas, também pode ser aproveitado em componentes de armas nucleares.

Tanto o urânio quanto o tório representam um risco à saúde, podendo causar câncer de pulmão, pâncreas, ossos e leucemia.

Só para se ter idéia, uma lata de leite condensado cheia de torianita pesa 1,7 Kg e fora do Brasil, pode custar até US$ 5,1 mil.

http://restasaber.blogspot.com.br/2008/12/torianita.html

Tório Minério Atômico mineração ilegal e descaminho nos municípios do Amapá - Macapá

SÍNTESE Contrabandistas vêm agindo no interior do Amapá desde a década de 1990, onde ocorrem a extração e o comércio do minério radioativo de torianita. Investigações feitas pela Polícia Federal, Serviço de Inteligência do Exército (Ciex) e Agência Brasileira de Informações (Abin) revelaram que habitantes da região estocam o material em casa para em seguida repassá-lo a compradores

  • Boa parte da produção  mineral que sai dos garimpos é levada para Porto Grande. A rota seguida é variada. O minério segue de carro para Macapá ou do garimpo é levado de barco até Oiapoque, na ponta norte do estado. Depois, vai para a Guiana Francesa, de onde é despachado para outros países. Rússia, Coréia do Norte e países do continente africano são alguns dos destinos sob investigação (RANGEL, 2009).

A Polícia Federal (PF), o Serviço de Inteligência do Exército (Ciex) e a Agência Brasileira de Informações (Abin) vêm investigando a extração, comercialização e contrabando ilegal da torianita, minério radioativo, no interior do Amapá. Gravações apresentadas pela PF, no fim de 2009, mostram negociantes comercializando grandes remessas de minerais radioativos que ficam estocados em casas e depósitos clandestinos na região, oferecendo grandes riscos à população (RANGEL, 2009). O material contrabandeado é encontrado em jazidas do interior do Amapá sob a forma de um minério granulado, de cor escura e altíssima densidade: a torianita. O minério possui em sua composição 70 a 76% de tório e 8 a 10% de urânio, além de outros metais. A extração e o comércio ilegais estão ocorrendo, sobretudo, nos municípios de Pedra Branca do Amaparí, Serra do Navio e Porto Grande. Este último, por ser mais próximo de Macapá e possuir rodovia asfaltada, tornouse um ponto estratégico para a atividade (RIBEIRO JÚNIOR, 2006). Boa parte da produção que sai dos garimpos é levada para Porto Grande. A rota seguida é variada. O minério segue de carro para Macapá ou do garimpo é levado de barco até Oiapoque, na ponta norte do estado. Depois, vai para a Guiana Francesa, de onde é despachado para outros países. Rússia, Coréia do Norte e países do continente africano são alguns dos destinos sob investigação (RANGEL, 2009).
Amapá-Macapá : Pedra Branca do Amaparí, Serra do Navio e Porto Grande.
Resultado de imagem para Pedra Branca do Amaparí, Serra do Navio e Porto Grande.
Mais recentemente, foram levantadas suspeitas de outras rotas de contrabando do minério, a partir de Goiânia (GO) para a fronteira com a Bolívia e daí para a Venezuela (GOMES, 2012). O contrabando do minério radioativo preocupa o governo brasileiro. Desde 2009 tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL 4957/2009) que prevê aumento de pena para o crime de contrabando de material radioativo. Em linhas gerais, a proposta substitutiva quer aumentar entre 1/6 e 1/3 a pena prevista pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98), que é de detenção de 6 meses a 1 ano, além de multa. O objetivo do projeto é desestimular o contrabando de materiais perigosos, que podem contaminar o meio ambiente (GOMES, 2012). O urânio é um combustível para reatores nucleares. O tório é usado na preparação de fios de tungstênio e de materiais refratários, mas sua maior utilização, além do campo nuclear, é na tecnologia do magnésio. O tório 232 é, depois do urânio, o elemento mais importante na indústria nuclear (RIBEIRO JÚNIOR, 2006). O urânio encontra-se presente na natureza misturado a outros minerais em uma variedade de rochas e solos. Quando a quantidade é suficientemente alta, o minério pode ser explorado pela indústria mineradora. Os rejeitos do processo de mineração também são radioativos e podem contaminar os lençóis freáticos, o solo, os animais e o homem (GUEVARA, 2002 apud PRADO, 2007). Já o tório é encontrado em quantidades pequenas na maioria das rochas e solos, onde é aproximadamente três vezes mais abundante do que o urânio, e é quase tão comum quanto o chumbo. Ele ocorre em diversos minerais, sendo o mais comum o mineral de terra rara de tório-fosfato, monazita que contém até 12% de óxido de tório (RIBEIRO JÚNIOR, 2006)
Mineral Torianita
O esquema de contrabando de torianita envolveria donos de mineradoras, autoridades locais e até políticos do alto escalão. O quilo do minério vale, no mercado internacional, cerca de US$ 300. O material é comprado dos garimpeiros por negociantes, que mobilizam uma estrutura de escoamento do contrabando, por barco ou caminhão, até o seu destino final (RANGEL, 2009). Em março de 2006, agentes federais apreenderam na casa de um fiscal municipal, em Porto Grande, cerca de 560 kg de torianita. Não foi a primeira vez que grande quantidade do minério foi encontrada na casa de habitantes da região. Apesar da gravidade da apreensão, foram realizadas poucas operações deste tipo até o momento, pois a PF do Amapá não possuía um depósito para armazenar o material. A carga confiscada vinha sendo guardada, provisoriamente, em tonéis que ficavam no Batalhão de Polícia Militar Ambiental, em Santana, a 22 km de Macapá. O comandante do batalhão alegou que a unidade abriga projetos sociais, e a presença dos minérios radioativos poderia colocar a saúde de diversas pessoas em risco (COSTA; SOLANO, 2008). Descoberta acidentalmente em um garimpo próximo ao rio Araguari, durante os anos 1990, a torianita é abundante na região central do Amapá. O estado é considerado uma das mais importantes províncias minerais do Brasil e abrigou, entre 1957 e 1997, um dos maiores polos de mineração de manganês do mundo, a jazida de Serra do Navio (RANGEL, 2009). O monopólio da exploração dos minérios radioativos pertence à União. Apesar de não possuir um cálculo preciso, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) estimam que o Amapá possua uma das maiores reservas mundiais de urânio. Não se sabe ao certo quando a mineração ilegal de torianita no local começou. Presume-se que teria sido durante a década de 1990. A atividade vem sendo investigada pela PF há alguns anos (COSTA; SOLANO, 2008). Depoimentos colhidos por reportagens realizadas na região revelaram que a prática de guardar a torianita em casa já teria se tornado comum entre os mineradores envolvidos no negócio. A possibilidade de contaminação em larga escala preocupa técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que já enviaram uma equipe ao local. As investigações da Polícia Federal prosseguem, e as apreensões podem voltar a ocorrer em breve. Depois de a PF recorrer vitoriosamente à Justiça, uma equipe de técnicos da CNEN transportou o material radioativo para que fosse armazenado em um laboratório do órgão em Poços de Caldas (MG) (RIBEIRO JÚNIOR, 2006).
apreensão torianita no Amapá
A ida da torianita do Amapá para a cidade mineira foi alvo de protestos na Câmara Municipal da cidade e de reportagens locais (MAPA DA INJUSTIÇA AMBIENTAL E SAÚDE NO BRASIL, 2009; AGÊNCIA FOLHA, 2008).

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O comércio ilegal de torianita, presente nos municípios de Pedra Branca, Serra do Navio e Porto Grande, na bacia do rio Oiapoque ao longo do rio Amapari, está localizado entre as latitudes 0°32’49”N - 2°25’16”N e longitudes 51°21’11”W - 52°3’27”W. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA FOLHA. Comissão discutirá com a PF combate ao contrabando de minerais radioativos. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 dez. 2008. Disponível
em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u483701.shtml. Acesso em: 08 fev. 2011. COSTA, Breno; SOLANO, Pablo. Minério radioativo é extraído sem fiscalização no AP, diz PF. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 dez. 2008. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u483691.shtml. Acesso em: 22 fev. 2010. GOMES, Thiago. Estado pode estar sendo usado como rota de contrabando radioativo. Correio do Estado, Mato Grosso do Sul, 24 out. 2012. Disponível em: http://flip.siteseguro.ws/pub/correiodoestado/index.jsp?ipg=105601. Acesso em: 22 mar. 2013. MAPA DA INJUSTIÇA AMBIENTAL E SAÚDE NO BRASIL. Falta de transparência e responsabilidade sobre minério radioativo deixa população do norte do Amapá em estado de alerta. Base de dados, 2009. Disponível em: http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/index.php?pag=ficha&cod=3. Acesso em: 08 fev. 2011. PRADO, Geórgia Reis. Estudo de contaminação ambiental por urânio no município de Caetité-BA, utilizando dentes humanos como bioindicadores. Ilhéus, 28 set. 2007. 180f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente). Disponível em: http://www.uesc.br/cursos/pos_graduacao/mestrado/mdrma/teses/dissertacao_g eorgia.pdf. Acesso em: 22 fev. 2010. RANGEL, Rodrigo. O contrabando do urânio brasileiro: Investigação secreta da Polícia Federal desvenda quadrilha que extrai e envia material radioativo para fora do país. Isto É, São Paulo, 05 dez. 2009. Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/21854_O+CONTRABANDO+DO+URANIO +BRASILEIRO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage. Acesso em: 22 fev. 2010. RIBEIRO JÚNIOR, Amaury. Perigo no Amapá. Correio Braziliense, Brasília, 9 maio 2006. Disponível em: http://www.socioambiental.org/uc/3226/noticia/41342. Acesso em: 22 fev. 2010
http://verbetes.cetem.gov.br/verbetes/ExibeVerbete.aspx?verid=1